sexta-feira, 29 de junho de 2012

Censo do IBGE - religião


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população evangélica no Brasil passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que dá um crescimento de 6,8 pontos percentuais nos últimos dez anos, e atualmente representa 42,3 milhões de pessoas --sendo esta a segunda religião com o maior número de adeptos no país.
A pesquisa também indica aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica, que perdeu 9,4% de fiéis em relação ao Censo de 1991.
Ainda assim, o catolicismo é predominante no país: são mais de 123 milhões de pessoas (64,6% da população brasileira; até 2000 eram 73,6%). O Brasil é considerado o maior país do mundo em números de católicos nominais.
Até o início da década de 90, os evangélicos representavam apenas 9% do contingente populacional, dos quais a maioria de origem pentecostal. Com a expansão das igrejas evangélicas pelo país e a veiculação de programas religiosos nas emissoras de televisão, tal índice subiu 44,16%.
A maior concentração de evangélicos foi registrada em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%). A pesquisa mostra ainda que 60% são de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Os religiosos consideram que o Brasil possui a maior concentração mundial de evangélicos de origem pentecostal.

RELIGIÃO NO BRASIL

  • 123 milhões

    de católicos

  • 42,3 milhões

    de evangélicos

  • 15 milhões

    sem religião

  • 3,8 milhões

    de espíritas

  • 407 mil

    umbandistas

  • 167 mil

    adeptos do candomblé

    Já em relação aos evangélicos em geral --o que inclui o protestantismo--, o primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, onde mais da metade da população é adepta da religião (mais de 155 milhões de pessoas). 

    Espíritas e pessoas sem religião

    Os espíritas, por sua vez, que passaram de 1,3% da população, em 2000, para 2%, em 2010 --um aumento de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O  aumento mais expressivo foi observado na região Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% nos últimos dez anos.
    Segundo os dados do IBGE, o Rio de Janeiro é o Estado com o maior índice de pessoas que se declararam espíritas, com 4%, seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%).
    O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda (407 mil) e do candomblé (167 mil) mantiveram-se em 0,3% em 2010.

    Declínio do catolicismo

    Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.
    Em aproximadamente um século, a proporção de católicos na população brasileira variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970. Desde então, os dados censitários do IBGE mostram que a religião passa por uma fase de declínio: nos últimos dez anos, os católicos passaram de 73,6% para 64,6%.
    Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.
    O menor percentual de católicos foi encontrado no Estado do Rio de Janeiro: 45,8% em 2010. O maior percentual pertence ao Piauí, com 85,1%.
    • Fonte: Notícias Uol

    quarta-feira, 27 de junho de 2012

    Croissant Italiano



    Tempo   1h (+30min de descanso)
    Rendimento    30 Unidades
    Dificuldade   Fácil
    Ingredientes
    1kg de farinha de trigo 
    1 colher (sopa) de sal 
    2 colheres (sopa) de margarina 
    3 ovos
    1 colher (sopa) de açúcar
    4 tabletes de fermento biológico fresco (60g)
    2 xícaras (chá) de água
    1 e 1/2 xícara (chá) de margarina ou gordura para croissant gelada
    3 xícaras (chá) de salame italiano ou milanês moído
    1 xícara (chá) de queijo mussarela ralado
    3 colheres (sopa) de molho de tomate
    Margarina e farinha de trigo para untar
    2 gemas para pincelar
    Modo de preparo
    Em uma tigela, misture a farinha, o sal e reserve. Em outra tigela, misture a margarina, os ovos, o açúcar e o fermento dissolvido na água. Acrescente metade da farinha e misture. Sove a massa por 20 minutos adicionando o restante da farinha ou até que desgrude das mãos. Abra com a ajuda de um rolo e espalhe a margarina ou gordura. Feche como um envelope e passe o rolo. Repita a operação mais 2 vezes. Abra novamente e corte em triângulos de 8cm. Em uma tigela, misture o salame com a mussarela e o molho de tomate e coloque uma porção em cada triângulo. Enrole, coloque em uma fôrma untada e enfarinhada e deixe descansar por 30 minutos. Pincele com as gemas misturadas com água e leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos. Sirva em seguida.

    Fonte: site Guia da Cozinha Uol

    quinta-feira, 21 de junho de 2012

    Tema para seu Encontro de Catequese: PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO




    Agora iremos explicar esta Parábola que nos leva a pensar sobre nossas atitudes.
    Qual semente você quer ser? O Joio ou o Trigo?
    Joio é uma praga, que quando semeada perto de outra planta, ela vai crescendo e matando a boa semente.
    O Semeador da história é Jesus, que semeia sua palavra dentro de cada coração. E depende de nós para brotar.
    O Campo em que Jesus (Semeador) semeia suas sementes é o Mundo.
    O trigo, a Boa Semente representa os filhos do reino, os que ouvem o Evangelho e procuram compreendê-lo e praticá-lo.
    O Joio são as pessoas que não querem ouvir a Palavra de Deus e não as pratica, mas pratica as coisas erradas, cheias de pecado.
    O Inimigo que semeou o Joio, é o Diabo, aquele que não gosta de Jesus, cheio de pecados.
    Devemos ser a Semente Boa, ou seja, ouvir o evangelho, entendê-lo e praticá-lo!


    Flávio R. Oliveira

    É preciso dizer não

    A escola deve mobilizar os pais para a necessidade de impor limites e assim, auxiliar na educação moral dos filhos
    "Abalados pela crise ética, os pais de hoje não impõem limites às crianças e não ensinam o que é certo e o que é errado"
    Nas últimas décadas, a escola vem assumindo praticamente sozinha um papel que, em princípio, não deveria ser só seu: o de educar seus alunos para a cidadania. Essa carga foi sendo despejada sobre a instituição por uma série de motivos. A sociedade mudou, valores éticos se transformaram e muitos pais ficaram inseguros com relação à formação dos filhos. 

    Não é o caso de os professores abrirem mão dessa responsabilidade e jogarem a culpa nas famílias, mas a pesquisadora Tania Zagury defende que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio. 


    Durante os últimos vinte anos, essa filósofa e mestre em educação estudou as dificuldades na criação dos jovens e encontrou respostas que lhe renderam quatro livros. Suas descobertas podem ajudá-lo a redividir essa árdua tarefa de transmitir preceitos éticos e morais necessários para uma boa convivência social. O segredo, segundo ela, está na reaproximação com os pais. Nesta entrevista, ela indica caminhos para quem quer formar cidadãos produtivos, participativos, críticos e respeitosos. Mas avisa: essa tarefa não é nada fácil.

    Nova Escola: Quem tem hoje o papel de educar as crianças para a cidadania? Os pais ou a escola?
    Tania Zagury: Essa missão está sobrando muito mais para a escola, apesar de ela não ter condições de arcar sozinha com a responsabilidade. Não que os pais estejam acomodados. Nas últimas décadas, nossa sociedade passou por mudanças que se refletiram nas relações familiares.

    NE: Que mudanças foram essas?
    Tania: Os pais de hoje trabalham mais e passam menos tempo com os filhos. A mãe, que antes ficava em casa e transmitia valores morais, agora trabalha fora e, em 27% dos casos, é arrimo de família. Quando chegam do trabalho, ambos estão cheios de culpa pela ausência e, para minimizar esse sentimento, tornam-se muito permissivos, deixam de estabelecer limites e de ensinar o que é certo e errado. Por trás de tudo isso há uma insegurança grande, em parte fruto da crise ética institucional que estamos vivendo no Brasil. No passado, a família tinha um papel de formação ética do indivíduo. À escola cabia a transmissão da cultura acumulada (tendo o professor no papel de centro de conhecimento) e uma parte da formação de hábitos e atitudes. Reestabelecida a democracia, a volta da liberdade de imprensa permitiu que uma série de escândalos viessem à tona e a população percebeu que a impunidade corria solta. Casos como o de PC Farias, o dos anões do Orçamento e o do ex-deputado Sérgio Naya passaram a deixar no ar uma sensação ruim de que, para se dar bem no Brasil, é preciso ser, no mínimo, "esperto". Senti, nas minhas pesquisas, que essa inversão de valores afetou negativamente as famílias.

    NE: De que forma?
    Tania: Antigamente, ninguém deixava por menos. Se a criança trazia para casa um lápis ou uma borracha de um colega, não se aceitava, mesmo que fosse apenas um empréstimo. No dia seguinte, tinha de devolver ao dono. No momento em que se vê triunfar a impunidade, os pais não agem mais assim. Como são amorosos e preocupados — e não querem ver seus filhos por baixo —, ficam em dúvida se devem preservar esses valores com um nível de exigência tão alto. Prevalece a idéia de que as pessoas têm de levar vantagem em tudo. Eles temem que o filho perca os instrumentos necessários para se defender em uma sociedade que privilegia os espertos. Têm a impressão de que ele será o único a agir com ética e sentem medo de que se torne um "bobão". Tornam-se inativos, inseguros. Como conseqüência, acabam transferindo a responsabilidade da educação moral para os professores.

    NE: E como a escola deve agir diante dessa situação?
    Tania: Deve revitalizar a confiança da família no seu papel de formadora e trazê-la cada vez mais para dentro da instituição. Quando os pais passaram a se sentir inseguros e culpados por não estar tão próximos dos filhos, a escola tentou ocupar esse espaço. Mas ela não tem condições de fazer bem as duas coisas. Os conteúdos estão mudando muito rapidamente. O professor precisa se reciclar, tem responsabilidades profissionais e não pode arcar com tarefas que são prioritariamente da família. Ao levar os pais a participar de encontros, palestras, reuniões e troca de experiências com outros pais, eles saem fortalecidos e sentem que não estão sozinhos nessa luta.

    NE: Mas os pais aceitam participar?
    Tania: Muitos sim, mas sempre há os que resistem. Os que delegam toda a responsabilidade aos professores são os que trazem mais problemas. Costumam não aceitar críticas e apóiam os filhos em atitudes indisciplinadas. São os que pedem que não sejam aplicadas provas às segundas-feiras para viajar no fim de semana ou sugerem que se enforquem feriados para que seus filhos não corram o risco de perder matéria. Se o pai faz esse tipo de reclamação, a escola se enfraquece e o jovem sem limites se fortalece.

    NE: O que fazer para evitar esse enfraquecimento?
    Tania: Pais e professores devem agir em conjunto. A própria escola tem de mostrar coesão e transparência e trabalhar em equipe. Se um problema de indisciplina é enviado para uma instância superior e a direção abranda, o professor sai enfraquecido. Ninguém pode tomar atitudes isoladas. Por exemplo, aplicar uma prova mais difícil porque determinado aluno é bagunceiro. O planejamento pedagógico, que deve incluir o programa de avaliação, precisa ser claro e seguido à risca. Essa postura gera confiança. O aluno percebe que a escola é séria, bem definida e passa a respeitá-la.

    NE: Por que muitos pais modernos não conseguem dizer não aos filhos?
    Tania: Eles têm o que eu chamo de visão excessivamente psicologizada da educação. Preocupam-se demais com a psiqué, com o emocional, se os filhos vão ficar com algum trauma, algum complexo ou com a auto-estima abalada cada vez que eles lhes impõem limites. Muitos tornam-se superprotetores, alegando que o tempo é escasso e que preferem curtir os filhos em vez de ficar fazendo exigências. Mas esse tempo que sobra é precioso para a formação ética dos filhos. Nessas poucas horas é preciso ter postura. É preciso fazer a criança entender que os pais se ausentam porque estão trabalhando. E que trabalham porque querem dar segurança, saúde e educação aos filhos. A criança compreende isso muito bem. Quando juntos, os pais devem dar atenção, carinho, amor e... educação aos filhos.

    NE: A senhora afirmaria que os estudantes de hoje estão mais indisciplinados por causa da falta de limites em casa?
    Tania: Com certeza eles estão mais indisciplinados, mas não apenas por causa disso. Há três fatores que contribuem para essa situação. Em primeiro lugar, a insegurança dos pais. Criança que não aprendeu a esperar a vez, que bate na porta quando a mãe está no banheiro, que grita para chamar a atenção, chega à escola e repete esse modelo. Em segundo lugar, está um fator que, isoladamente, é positivo. Na sociedade atual, a quantidade de estímulos que a criança recebe a faz mais articulada. Ela argumenta mais cedo e discute sobre mais assuntos. Por fim, mudanças ocorridas nas últimas décadas ajudam a compor esse ambiente. A relação professor/alunos se alterou de forma radical. Na década de 50, a hierarquia era rígida. O mestre tinha poder absoluto, o que é muito ruim. Com o chamado movimento da Escola Nova, no final dos anos 60 e início dos 70, o aluno passou a ter mais participação. O poder do professor diminuiu, o que é positivo. No entanto, nem todos os docentes souberam lidar de forma eficiente com essa democracia em sala de aula.

    NE: Como lidar com essa indisciplina? Existem castigos na era moderna?
    Tania: A solução começa pela boa formação do professor, que precisa dominar muito bem os conteúdos, ter bom relacionamento com os alunos, muita didática e autoridade com eles, mas ser afetuoso e respeitoso. Dessa forma, ele será querido e respeitado. Por outro lado, a escola tem de ter autonomia para agir pedagogicamente. Pôr para fora da sala ou expulsar o aluno devem ser os últimos recursos, pois são formas de exclusão social que não levam a nada. O importante é fazer o aluno perceber as conseqüências dos seus atos. Se picha uma parede, deve pintá-la. Se quebra uma carteira, deve consertá-la. Essas sanções, porém, necessitam do apoio da família e têm de estar claras para todos os envolvidos, desde o início das aulas.

    NE: O que a senhora acha de pais que estimulam a precocidade dos filhos?
    Tania: Isso faz parte de uma sociedade competitiva, com tendência à recessão e cada vez mais globalizada. As pessoas estão com muito medo. Cada vez mais cedo os pais procuram dar estímulos para o filho não ficar para trás. Só que acabam exagerando. Há crianças que até disputam docinhos a tapa nas mesas de aniversários. E, quando acha que o filho não lutou, o pai fica incomodado. Tem medo de que ele seja um derrotado. Começa a incentivar atitudes que normalmente não incentivaria. Certa vez, vi um pai gritar para o filho, num jogo de futebol amistoso, que derrubasse o colega para não perder um gol. O medo é um grande inimigo da educação ética.

    NE: Esse estímulo, então, não é saudável?
    Tania: Tudo o que é excessivo é ruim. É ótimo que se consiga perceber certas inclinações e habilidades nos filhos. Mas que isso não se torne um motivo de ansiedade para a criança. É muito interessante que um filho goste de jogar xadrez. Mas, se surge um clima de cobrança quando ele perde um campeonato, não é bom. A aprendizagem tem de vir acompanhada do prazer. Do contrário, podemos criar uma população de neuróticos. Bebê já tem de ir para a piscina. Com 5 anos, tem de estar alfabetizado em duas línguas. Depois, faz vestibulinho. Desse jeito, suprimimos a infância, gerando pessoas estressadas, competitivas e ansiosas.

    NE: Essa precocidade gera situações por vezes constrangedoras — perguntas que desconcertam qualquer adulto. Como pais e professores devem agir nessas situações?
    Tania: A orientação que costumo dar é que a verdade deve ser sempre a resposta. É evidente que, de acordo com a idade, os pais precisam dosar a profundidade do que estão falando. Não convém aprofundar mais do que foi perguntado, respondendo sempre de forma objetiva e concreta. Se não se der por satisfeita, a criança continuará perguntando até que se sinta atendida. É muito chato quando uma simples pergunta se transforma numa aula de Biologia. Também a mentira ou as meias-verdades são percebidas pela criança. Agindo assim, pais e professores perdem a credibilidade.

    NE: A senhora tem filhos?
    Tania: Sim. Dois, já entrando na idade adulta.

    NE: Como agiu com eles?
    Tania: O que escrevo nos livros é exatamente o que fiz, toda a vida, em minha casa, com meus filhos. Eu e meu marido colocamos limites desde o começo. Limites coerentes, no momento certo e bem dosados, é claro. Sempre exercitamos esse equilíbrio entre a liberdade e a responsabilidade e também nossa autoridade como pais. Não pense que foi fácil, mas vale a pena quando, depois de alguns anos, seu filho vira uma pessoa produtiva, ética e respeitosa.

    Quer saber mais?
    Livros de Tania Zagury

    Encurtando a AdolescênciaO adolescente por Ele MesmoEducar Sem CulpaSem Padecer no ParaísoEditora Record, tel. (0-21) 585-2000, site www.record.com.br

    Fonte: site Nova Escola

    Dificuldade financeira complica a relação familiar


    Os apelos mercadológicos fazem com que muitas pessoas comprometam seu salário mensal, gerando intranqüilidade familiar.
    Cuidar das finanças para evitar transtornos pessoais e familiares deve ser uma preocupação de todos aqueles que desejam ter paz interior.
     Nada desestabiliza mais a vida de uma pessoa ou de uma família do que doença e dificuldades financeira. Infelizmente as doenças não dependem das pessoas, pois elas aparecem quando menos se espera. O controle financeiro sim depende de cada um.
    Havendo descontrole nos gastos se instala a tensão, a preocupação, o estresse e afasta a alegria e a felicidade. Nada pior do que precisar pagar algum compromisso e não dispor do dinheiro necessário.
    Nas famílias se estabelece a discórdia, pois um acusa o outro de não ter controle, quando isso na verdade é um problema que precisa ser resolvido por todos, com atitudes firmes e preventivas, isto é evitando comprar ou gastar, além do que pode.
    Cabe aos pais estabelecer as regras dentro de uma casa. O exemplo deles contagiará os filhos. Um pai ou uma mãe que sejam sensatos e que vivam dentro do que ganham, seguramente não terão desgastes por descontroles financeiros.
    Cada um deve estabelecer seus princípios sabendo que a segurança financeira gera toda a tranqüilidade para a família. É preciso haver um planejamento familiar que contemple gastos que sejam suportáveis pela soma dos salários dos membros das famílias. Tudo o que for além causará desgaste e muitas vezes transtornos sérios que comprometem a união de casais e a conseqüente desunião da família.
    Mesmo aqueles que vivem sozinhos precisam ter controle de seus gastos. Qualquer profissional preocupado com dívidas não produz o suficiente, pois sua preocupação o impede de ser natural e criativo.
    Cada um precisa aprender a viver com o valor que recebe por seu trabalho, caso contrário terá problemas pessoais que não contribuem para nada, a não ser ficar preocupado e muitas vezes doente, em função de uma situação problemática criada por ele mesmo.
    Estabelecer critérios para os gastos e um planejamento, que mostre o caminho que pode ser percorrido é sinal de equilíbrio e maturidade pessoal.
    A facilidade dos meios de pagamento como cartões de crédito, muitas vezes levam pessoas ao desespero, pois é muito fácil comprar com eles, mas muito difícil liquidar uma dívida quando ela ultrapassa o limite do bom senso.
    Por isso é importante ter controle total de despesas evitando tentações que são prejudiciais a tranqüilidade familiar.
    Fonte: site Viver e Saber

    segunda-feira, 18 de junho de 2012

    Jesus: caminho, verdade e vida


    Jesus: Caminho, verdade vida
    Jo 14,1-12


    Procure abaixo as palavras:
    DEUS, AMOR, JESUS, CAMINHO, VERDADE, VIDA, AMIGOS.

    A E R M R O S D F D S 0 D O Q O
    X D F J R E O D E U S X A S R H
    A A R E B A P R T Y B I R O A N
    M D T S R M T P R V P A X G E I
    O R R U I U J B N M P M K I S M
    R E K S O T R E M I D N A M Ç A
    K V D X A Z V I D A I E S A D C

    1)    Escreva um resumo da mensagem de hoje no seu portfólio (caderno)
    2)    Usando suas palavras, escreva também uma oração relacionada com a catequese de hoje.
    3)    Em casa leia novamente a leitura bíblica e peça a seus pais para escreverem no seu portfólio a opinião deles sobre o tema.

    domingo, 3 de junho de 2012

    Xô bactérias



    Foto de frutas mofadas
    Pesquisadoras da Universidade de Brasília mostram como evitar que bactérias se multipliquem nos alimentos.

    Um verdadeiro criadouro de fungos e bactérias pode ter se instalado na cozinha de sua casa. Mantê-la completamente livre dos microrganismos é humanamente impossível – segundo estudiosos, nem mesmo a sala de cirurgia de um hospital confiável consegue ficar totalmente limpa. Mas os riscos de contrair uma infecção por bactérias que causam doenças podem ser reduzidos em até 99% se algumas práticas cotidianas passarem a ser adotadas. As dicas são das pesquisadoras do Laboratório de Higiene de Alimentos do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Yolanda Silva de Oliveira, Maria Cláudia da Silva
    e Adriana Pereira de Lima.

    Para as especialistas, é importante as donas de casa perceberem que higiene de alimentos não se reduz apenas à limpeza, mas a todos os processos que evitam a contaminação da comida. “Isso inclui o momento da compra, o cuidado com os atos de congelamento e cozimento, e claro, a limpeza em si”, diz a professora Yolanda, que chefia o laboratório. As principais dicas foram reunidas nos tópicos abaixo:

    LIMPEZA – Esqueça os panos de secar a pia. De preferência, aposente até o pano de prato. Esses tecidos apresentam condições ideais para as bactérias se proliferarem, principalmente quando ficam úmidos por muito tempo. As pesquisadoras da UnB sugerem em substituição a ele, o uso do rodo de pia, de toalhas de papel para secar as mãos durante o preparo de alimentos e do escorredor de pratos.

    Outro material que deve ser abolido da cozinha é a madeira, que tem de ser substituída pelo plástico branco. Portanto, a velha colher de pau, a tábua de carne e até o rolo de macarrão precisam ser trocados. “A madeira acumula matéria orgânica e absorve umidade, o que é favorável para a multiplicação das bactérias. Além disso, não há como desinfetar objetos a base de madeira porque a umidade fica retida neles”, explica Adriana.

    Na hora de lavar a louça, lembre-se que o detergente apenas desengordura o utensílio, mas não mata os germes. A morte dos microrganismos se dá com água recém fervida ou com o uso de cloro, encontrado nas águas sanitárias. Não se esqueça de olhar no rótulo do produto a quantidade recomendada para essa limpeza. “Em casa,  esses cuidados são indicados apenas em situações especiais, como por exemplo com criança pequena, idoso ou doente”, defende. Ela também propõe que o ideal é lavar primeiro os copos, para que a gordura dos pratos e panelas não passe para eles pela esponja, e que esta última deve ser trocada em média depois de uma semana de uso.

    PREPARO – Não precisa nem dizer que as mãos de quem prepara os alimentos devem estar sempre limpas. Para isso, além de lavá-las constantemente, evite usar a lixeira de pia. Fatalmente, você vai precisar abrir a tampa e contaminará as mãos ao encostar na sujeira. Pelo mesmo motivo, opte sempre pelos lixos de pedal na cozinha.

    Evite também os ovos crus. Alguns deles apresentam na gema a bactéria Salmonella, que provoca infecção intestinal. Como não é possível saber qual possui esse microrganismo, não dá para se arriscar ao fazer maionese caseira ou ovo frito com gema mole. Para se prevenir, também esqueça aquele glacê preparado com a clara batida – existem casos de infecções provocadas por esses merengues em bolos de casamento e até de festa infantil.

    Não use vinagre para desinfetar frutas e verduras, o produto não é recomendado para essa função. Nesse caso, a melhor opção é a água sanitária. Mas fique atento, existem vários tipos desse produto a venda no supermercado e nem todos podem ser usados em alimentos. É preciso ler o rótulo antes para saber qual é o indicado. Além disso, siga à risca as instruções sobre a quantidade de água a ser aplicada, ou sua família pode correr o risco de sofrer uma intoxicação.

    Outra dica importante é não servir carnes mal-passadas. Elas podem conter bactérias. No caso da carne de frango, ficar atento, pois eles só ficam prontos quando começam a soltar do osso. Em geral, o ideal é comer o alimento preparado na hora. Mas, caso a sua família não almoce reunida, evite deixar a comida por muito tempo em cima do fogão. “Se a refeição ficar muito tempo à temperatura ambiente, pode haver a multiplicação de bactérias que estragam o alimento ou causam uma infecção gastrointestinal.”, ensina Maria Claudia. Por esse mesmo motivo, não se deve comer o alimento frio ou morno. Por exemplo, o arroz retirado da geladeira deve ser completamente aquecido, praticamente até ferver.

    GELADEIRA – Ela diz que quando a comida fica morna, é preciso reaquecer ou então guardar em potes plásticos na geladeira. Não é preciso esperar a comida esfriar para guardar na geladeira. “Isso era feito antigamente porque as geladeiras não davam conta de refrigerar o pote quente. Hoje, não é mais necessário e ainda é mais recomendado guardar a comida ainda quente, que não dá tempo para as bactérias ficarem na temperatura ambiente”.

    Na geladeira, os alimentos devem ser guardados na posição correta. Produtos prontos para ser consumidos devem ficar nas prateleiras de cima; os quase prontos, ou seja, aqueles que vão precisar ser cozidos antes do consumo ficam no meio; e os alimentos crus (carnes ,frango) que serão descongelados devem ser colocados na prateleira de baixo. “Isso serve para que um alimento que esteja descongelando  não possa contaminar aquele pronto para consumo”, esclarece Yolanda.

    Ela também explica que as vasilhas de comida que vão à geladeira não podem estar muito cheias, nem completamente cobertas por um pote colocado sobre elas. Caso os potes tenham o mesmo tamanho, o ideal em vez de empilhados é que eles sejam colocados em formato de cruz. Isso evita que o alimento demore a esfriar e que as bactérias cresçam. E, deixe a preguiça de lado: não guarde a panela de comida na geladeira porque ela não veda direito e é difícil refrigerar. Também não demore para guardar os produtos perecíveis após chegar do supermercado.

    DESCONGELAMENTO – O descongelamento da comida (frango, carne etc.) deve ser feito dentro da geladeira. Evite deixar à temperatura ambiente durante toda a noite ou então descongelar na água. Em situações de emergência, é preferível preparar o alimento congelado, tomando cuidado para que ele seja totalmente aquecido, até mesmo o centro, que costuma demorar mais.

    COMPRA – Na hora das compras, outras dicas são importantes. Ao adquirir um produto, é indispensável prestar atenção na sua procedência. Leia sempre os rótulos, verifique nas embalagens a data de validade e confira os carimbos de aprovação dados pela Vigilância Sanitária ou outro orgão fiscalizador como Departamento de Defesa Agropecuária e Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF) . Exemplo: nas carnes, o carimbo é roxo.

    Evite as latas que estejam amassadas, estufadas ou enferrujadas. Já as comidas refrigeradas no supermercado devem ficar numa temperatura abaixo de 5ºC. Quanto aos congelados, o ideal é que eles estejam completamente duros e as caixas não podem estar molhadas ou deformadas.

    “Quando você encostar no produto, não pode sentir nada mole e também não pode ter sangue envolta das carnes, pois significa que em algum momento ela foi descongelada e isso cria condições de temperatura para as bactérias se multiplicarem”, afirma Adriana. Alimentos perecíveis devem ser os últimos a entrar no carrinho. Isso vale para frangos, queijos, congelados e refrigerados em geral. Aquelas que costumam passar no supermercado antes de buscar os filhos na escola ou praticar alguma outra atividade, devem ter sempre no carro um isopor com gelo ou uma bolsa térmica para conservar a temperatura dos alimentos. Essa é a maneira de evitar que os microrganismos se desenvolvam à temperatura ambiente.

    Fonte e contato: 
    Maria Claudia da Silva, Yolanda de Oliveira e Adriana de Lima pelo telefone: (61) 3307.2547 ou pelos e-mails  mariaclaudia@unb.br,yolanda@unb.br ou nut@unb.br.
    (Texto produzido pela Assessoria de Comunicação Social da UnB)

    Imagem: Roger McLassus - www. commons.wikimedia.org

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