sábado, 29 de dezembro de 2012

Bolha de sabão + resistente



Aprenda a fazer bolhas de sabão mais resistentes
Aprenda a fazer bolhas de sabão mais resistentes
Esse experimento bastante divertido pode ser realizado pelo professor e pelos alunos dentro da sala de aula mesmo. O professor pode utilizar essa estratégia de ensino para ensinar os conteúdos de “Forças intermoleculares”, principalmente as “Ligações de hidrogênio” e também o conteúdo de “carboidratos ou glicídios”, que trata dasoses oumonossacarídeos.
Mais adiante será explicada a relação desses conteúdos com o experimento proposto. Por enquanto, porém, vejamos o segredo para se obter bolhas de sabão grandes e que demoram a estourar.

Procedimento:
Misture em um recipiente 100 mL de detergente para lavar louça, 100 mL de água e 50 mL de xarope de milho.
Se quiser, você pode fazer uma quantidade maior dessa “receita”, apenas tome o cuidado para seguir a proporção de 1: 1: ½. Isto é, se, por exemplo, você colocar 500 mL de água, terá que adicionar 500 mL de detergente e 250 mL de xarope de milho.
Deixe a mistura descansar por dois dias para que ela fique homogênea sozinha, pois não é uma boa ideia agitá-la, e depois é só se divertir, usando um aro com suporte feito de arame grosso. Lembre-se que o aro deve ser menor que a boca do recipiente.

Relação do experimento com conteúdos de Química:
As ligações de hidrogênio são as forças intermoleculares mais intensas que existem e elas são atrações que ocorrem entre átomos de hidrogênio ligados a átomos de flúor, oxigênio e nitrogênio.
Na água, esse tipo de interação ocorre entre os hidrogênios das moléculas de água, que representam o polo positivo; e os oxigênios, que representam o polo negativo. Essa interação ocorre em todas as direções – somente no caso das moléculas da superfície da água que isso não ocorre, pois não há moléculas em todas as suas direções e isso cria a chamada tensão superficial da água. Assim, é isso que ocorre com as moléculas que estão na superfície da bolha: elas realizam ligações de hidrogênio apenas com as moléculas que estão ao seu lado. A fim de diminuir essa superfície ao mínimo e ficar mais estável, a bolha adquire o formato esférico, com menor área de superfície e volume.
O detergente é um agente tensoativo ousurfactante, pois ele diminui essa tensão superficial da água. A bolha se mantém sem estourar em virtude das interações entre as moléculas de água que restaram depois de se adicionar o detergente.
É aí que entra o papel principal nesse experimento do xarope de milho. Ele é formado por 80% de glicose e 20% de frutose, que são monossacarídeosouoses. Essas substâncias possuem em sua estrutura vários grupos hidroxila (OH), conforme mostra a figura a seguir:
Estruturas da glicose e da frutose, com grupos hidroxila em destaque
Essas várias hidroxilas aumentam a quantidade de ligações de hidrogênio, pois haverá esse tipo de ligação entre suas moléculas e também com as moléculas de água. Como resultado, a evaporação da água na superfície da bolha será dificultada e as bolhas demorarão mais tempo para estourar; além de se tornarem mais resistentes, aumentando a probabilidade de se fazer bolhas maiores.
Essa função do xarope de milho nos mostra que é possível usar no lugar dele qualquer substância que apresente vários grupos OH em sua estrutura, como a sacarose, por exemplo, que é o açúcar comum, e a glicerina.

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Arrumar a bagunça

Toalha molhada em cima da cama, chinelo espalhado pela casa, brinquedos por todo canto, cama desarrumada. Calma, antes de gritar e ficar estressada com tanta desorganização, que tal ensinar o pequeno que desde a infância é importante ter disciplina e organização? Assim como é importante motivar os seus filhos a brincar, também é preciso ensinar que tudo que está fora do lugar deve ser guardado. “A maneira mais indicada é usar atividades lúdicas. Atividades com brincadeiras livres de regras ou normas, mas que atinjam o objetivo (organizar) de maneira prazerosa” afirma a personal organizer Eliete Teixeira. Brincadeiras como “quem guarda todos os brinquedos mais rápido”, ou “ quem guarda mais brinquedos” para os pequenos até três anos pode ser uma boa opção. Já para os mais velhos, fazê-los participar das atividades domésticas como limpar o prato depois de comer, dobrar o próprio uniforme da escola, limpar a lancheira e tomar banho sozinho é uma forma de introduzir a aprendizagem dentro de casa.
Os brinquedos podem ser guardados em caixas que ajudem a criança na hora de brincar e organizar seus pertences. “Cestos abertos, caixas transparentes e prateleiras é uma boa pedida e ajudam muito na organização. Ter um cantinho para estudo dentro do quarto também é importante” explica Eliete Teixeira.
A disciplina vai além das atividades domésticas. Ter horário para comer, assistir televisão, jogar vídeo-game e estudar é fundamental. A criança desde cedo precisa ter regras dentro de casa. Isso a ajudará quando adulta.
A decoração do quarto e organização dos móveis também é muito importante. A criança precisa ter o próprio espaço para estudar. “Prefira móveis que não tenham pontas, dê preferência as bordas arredondadas, evite o uso de vidros, materiais que acumulam poeira, principalmente em crianças alérgicas. Evite também entulhar o quarto de móveis, quanto mais espaço melhor, prefira móveis planejados e que amplie o espaço” ressalta a personal organizer. O ideal seria que o quarto de dormir não fosse o mesmo para brincar. Assim a criança tem a consciência que um ambiente serve para o lazer e diversão, e o outro para o descanso e estudo. Mas quando a casa não tem disponibilidade para mais um cômodo extra, é só a mamãe saber dividir os móveis que tudo ficará perfeito e em ordem, basta um planejamento!
Fonte: itodas Uol

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jesus e o dia 25 de Dezembro

Bilhões de pessoas em todo mundo celebram em 25 de dezembro o aniversário de Jesus Cristo. A verdade, entretanto, é que ele não nasceu num dia 25 de dezembro.  "A teoria mais forte atualmente é que a data tenha sido escolhida para se contrapor à principal festa religiosa dos romanos, do Sol Invencível, que se dava na noite do dia 24", afirma Valeriano Santos Costa, diretor da faculdade de Teologia da PUC-SP. Na data, os romanos celebravam o solstício de inverno, quando acontecia a noite mais longa do ano.

E não para por aí. O ano de nascimento de Jesus, que marca o início da contagem do nosso calendário - afinal, estamos a caminho do ano 2013 "depois de Cristo" - provavelmente está errado. "Os evangelhos não fornecem datas precisas, apenas indícios. E muitas variáveis devem ser consideradas, como a diferença de calendários adotados por judeus e romanos à época", afirma o historiador Júlio Cesar Chaves, mestre em Ciências da Religião e pesquisador do cristianismo primitivo. "Tanto Lucas quanto Mateus relatam que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o que provavelmente situaria o nascimento entre os anos 6 e 4 a.C. (antes de Cristo)", diz. 

Segundo a tradição cristã, Maria teria dado à luz em Belém. Mas o local também é contestado por alguns estudiosos, como o teólogo americano John Dominic Crossan e o arqueólogo israelense Aviram Oshri. Belém, que fica na Judeia, é citada nos evangelhos de Lucas e Mateus, mas os especialistas dizem haver indicações de que ele teria nascido na Galileia, onde começou a pregar. O fato de ambos evangelhos situarem o nascimento em Belém é visto como uma tentativa de associar Jesus à profecia de Miqueias, segundo quem o messias esperado pelos judeus nasceria naquela cidade. 

Se nem data e local de nascimento estão livres de controvérsia, tampouco as imagens reproduzidas nos presépios mundo afora, com o menino na manjedoura recebendo a visita dos três reis magos, são encaradas por estudiosos como realidade. "As narrativas sobre o nascimento foram feitas três ou quatro gerações depois, quando as informações históricas e os testemunhos diretos já estavam perdidos", diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos autores do livro "Jesus Histórico. Uma Brevíssima Introdução", da Klíne Editora. "O relato tem uma discussão de poder, de reis importantes vindo de longe prestar homenagem", completa. 

Sem detalhes claros sobre o nascimento de Cristo, há quem duvide de sua existência. Na opinião dos especialistas, entretanto, essas correntes apresentam mais motivações ideológicas do que históricas, uma vez que há, sim, provas da existência da Jesus. "Ele é tão histórico quanto o imperador Tibério, ou a maioria dos imperadores romanos. Se você vai colocar Jesus como ficção, tem que colocar boa parte da história antiga na linha da ficção. Do que não se tem provas científicas é de que ele seja o salvador. Aí entra a questão da fé", afirma Costa. 

"A quantidade de fontes antigas de períodos praticamente contemporâneos a Jesus que o mencionam é considerável - inclusive em obras não cristãs. Não faria sentido pensar que uma quantidade tão grande de fontes compostas quase ao mesmo tempo e por autores diferentes fizesse referência a uma pessoa que nunca existiu, ou que fosse fruto de uma invenção", diz Chaves. Segundo ele, a ideia segundo a qual Jesus seria uma invenção mítica surgiu por volta do século 18, e nenhum estudioso sério defende tal tese. "A quantidade de fontes antigas que mencionam Júlio César, por exemplo, é muito menor do que as que mencionam Jesus. No entanto, nunca vi ninguém questionar a existência do primeiro", completa.
Estudar a vida de Cristo é um tema polêmico pois envolve  não só ciência, mas fé. Para Chevitarese, jamais existirá um retrato único dele. "É como um caleidoscópio. Existem inúmeros retratos de Jesus: no evangelho de João, Jesus é Deus; para Paulo, ele é o messias, mas não Deus. No fundo, Jesus é uma percepção de cada comunidade", conclui.

Fonte: site UOL

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Bolo de Milho Cremoso

Ingredientes
4 ovos
3 colheres (sopa) de maisena
3 xícaras (chá) de leite
2 latas de milho sem o soro
1 colher (sopa) de margarina
2 xícaras (chá) de açúcar
5 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
Margarina e farinha de trigo para untar

Modo de preparo
Bata as claras em neve e reserve. Bata no liquidificador todos os ingredientes incluindo as gemas sem as claras em neve. Em uma tigela grande misture delicadamente as claras em neve com uma colher. Despeje tudo em uma forma untada e enfarinhada, leve ao forno médio, pre-aquecido por 45 minutos.


Consumo
Hummmm delícia, eheheh...