sábado, 25 de maio de 2013

Algo sobre o cocô!

“Pelas leis da natureza todo homem é um produtor e um consumidor, ou seja, se ele consome ele também produz” - Paul Theroux
 “You are what you eat”, can be inverted and thus interpreted, “You are what you shit”.
Prestar atenção nas suas fezes pode ser tão útil quanto checar se está com febre ou com a pressão alta. Pelo cocô é possível descobrir alguns problemas da sua alimentação, da sua saúde, dos seus intestinos e até mesmo de seus níveis de stress e ansiedade.
No momento que o alimento entra na boca, o organismo inicia um processo ultracomplexo para transformá-lo em uma massa pastosa chamada “quimo”. A mastigação, a saliva,a peristalse (contrações involuntárias dos músculos gastrointestinais), as bactérias, o ácido clorídrico, as enzimas digestivas, a bile e outras secreções são responsáveis em transformar os diversos alimentos nessa massa com aparência de sopa de ervilha.
Enquanto acontece a absorção dos nutrientes ao longo do tubo digestivo, os “restos” continuam seu caminho em direção à saída. No intestino grosso as sobras se misturam com água e se forma o bolo fecal – o cocô. Que é constituído de água, fibra insolúvel, alimentos não digeridos (casca de milho e sementes), células mortas, bactérias vivas e mortas, secreções e bile. As células vermelhas mortas também são eliminadas pelas fezes e são as responsáveis pela coloração marrom.
Se o processo acontece como esperado o final é uma visita saudável ao banheiro. Cada pessoa possui suas particularidades quanto ao seu “hábito intestinal” com suas devidas variações de freqüência, horário, consistência, odor e cor. Mas há uma expectativa e um consenso de como os dito cujos devem se apresentar. As fezes devem ter uma consistência cilíndrica e firme, porém macias, serem “encorpadas”, variar de marrom a marrom claro e ter um cheiro característico, mas não fétido. E, devem “sair” sem muito sacrifício.
Nem sempre isso acontece. E vários tipos, formas, cores e odores de cocô podem aparecer:
O cocô pode ser bem escuro, quase preto, quando sangue já seco de um possível sangramento interno está presente. Fezes com muco e com um sangramento mais intenso podem indicar uma alteração mais séria como hemorróidas, colite ou até mesmo câncer e é melhor procurar um médico. Dor ao fazer cocô também pode ser sinal de hemorróidas ou falta de fibras.Quando você toma muito vinho tinto as fezes também podem ficar bem escuras. Alimentos industrializados com corantes muito fortes e intensos podem deixar o cocô mais “colorido”. Assim como a beterraba deixa o cocô vermelho.
Se o cocô está verde claro pode ser um sinal de excesso de açúcar, frutas e vegetais e uma falta de grãos ou sal. Fezes amareladas podem indicar uma infecção por um parasita chamado giárdia, que causa uma diarréia intensa e amarela. Quem come muitas folhas e verduras escuras faz cocô verde escuro. Cocô verde também pode ser causado por excesso de ferro na dieta, vindo de complementos alimentares, por exemplo. Fezes muito gordurosas são típicas de má absorção e se forem seguidas de muitos gases podem indicar uma má absorção de carboidratos.
Com relação ao seu formato, cocôs tipo “lápis”: finos e compridos, podem indicar que alguma coisa interna está atrapalhando sua passagem ou que há um baixo consumo de fibras. Fezes amolecidas e pastosas e com pedaços de alimentos podem indicar uma intoxicação alimentar, intolerância a lactose, uso de antibióticos e antiácidos e até situações de muita ansiedade. Se o cocô se parece com cocô de cabrito, em bolinhas pequenas e ressecadas, pode ser um sinal de intestino preso. As causas são geralmente falta de fibras, água e consumo em excesso de gordura, fast foods e alimentos industrializados. Se o cocô for muito fedido pode ser um sinal de desequilíbrio da flora intestinal (as bactérias saudáveis que moram no intestino e ajudam na digestão) ou um excesso de proteína animal que pode “putrefar”: apodrecer, dentro do intestino.
Alguns alimentos contêm compostos de enxofre, como o repolho e os puns podem ter um cheiro bem forte.Uma pessoa normal solta pum de 10 a 15 vezes durante o dia, mesmo que não os sinta.
Quando alguma coisa não vai bem certamente você vai sentir logo: dores, gases, cólicas, barriga inchada e uma sensação geral de desconforto são sintomas tanto de diarréia como de intestino preso. Nosso organismo é a máquina mais perfeita que existe e, quando pede uma coisa deve ser atendido. O organismo vai se acostumando com as “negações” e “esperas” e depois de um tempo começa a falhar, causando problemas mais sérios.  Portanto, se vier aquela vontade sobrenatural de fazer cocô, pare o que estiver fazendo e atenda seu intestino.
Teste se o seu cocô é saudável:
Ele bóia?
Afundam ( ) 1
Bóiam ( ) 2 
Com que frequência você faz cocô?
Uma vez por dia ou dia sim, dia não ( ) 1
A cada 2 ou 3 dias ( ) 2
Qual a consistência?
Macia ( ) 1
Dura ( ) 2
Qual a cor do seu cocô?
Amarelo ( ) 1
Marrom ( ) 2 
Como é o cheiro?
Muito fedido ( ) 2
Cheiro de cocô ( ) 1
Qual é o formato?
Tipo cabrito ( ) 2
Pastosa ( ) 1
Tipo banana ( ) 1
Líquidas ( ) 2
Resultados:
6 a 8 pontos – você parece bem saudável
9-10 pontos – Preste mais atenção. Aumente o consumo de frutas e vegetais
11-12 pontos – Cuidado! Talvez seja interessante procurar um médico ou nutricionista.


ATENÇÃO: este não é um artigo médico

Fonte: Busca Google

terça-feira, 21 de maio de 2013

Tema para seu encontro de catequese: Corpus Christi




'Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo'.
A Eucaristia, o Pão da Vida, é o alimento que nos faz entrar para o Amor da Santíssima Trindade. É o Pão que nos conecta, que nos “pesca” para que também façamos parte da comunhão de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.
A Eucaristia é o alimento para a vida, para vivermos aqui com o “olhar” em Deus para que o banquete da terra se aproxime ao banquete na plenitude com o Pai misericordioso e amoroso, do Filho amado e do Espírito Santo amor.  
E olhando para o nosso cotidiano, devemos perguntar: “Como é a minha participação na Eucaristia?”, “Sinto que sou participante desse amor da Trindade?”, “Que cuidados devo ter quando participo da Santa Missa?”


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Auto-liderança: onde tudo começa

Muitos profissionais com talento, habilidade e boas oportunidades, e entre eles vários líderes, estão bem longe de onde poderiam estar principalmente pela falta de auto-conhecimento e autoliderança, dois fundamentos básicos para quem busca tornar-se um ser humano e líder melhor. "Quem é você? Quais são seus pontos fortes e pontos fracos? Aonde você quer chegar?". Você tem respostas objetivas para estas perguntas?

"Nada é mais conclusivo para provar a capacidade de liderança de um homem que as ações empreendidas, dia após dia, para liderar a si mesmo." - Thomas J. Watson, ex-diretor da IBM.

Liderar pessoas não é uma tarefa simples, contudo, não existe resistência maior do que liderar a si mesmo, fazendo com que o próprio líder se torne o seu maior inimigo, uma vez que a auto-liderança é uma das ações que mais exige equilíbrio, determinação e disciplina por parte do líder. Os desafios começam na própria essência do ser humano, que já vem de fábrica com algumas características bem interessantes:

- A visão que temos de nós mesmos na maioria das vezes não é realista, ou seja, não somos exatamente o que pensamos ser.

- Somos capazes de formular conceitos sobre qualquer outra pessoa, exceto sobre nós mesmos.

- Temos a tendência de julgar os outros por suas ações e a nós mesmos pelas intenções, usando, assim, nossas boas intenções para justificar erros e amenizar resultados negativos.

Você se identifica com alguma dessas características? Eu sim. Estas são as razões básicas que tornam o auto-conhecimento e a autoliderança tão importantes para o líder, que antes de conhecer e liderar os outros, precisa fazê-lo a si mesmo.

A jornada do crescimento, da liderança e do sucesso começa pelo lado de dentro, por isso o líder que deseja influenciar pelo exemplo tem, em primeiro lugar, o grande desafio de liderar a si mesmo por meio do auto-conhecimento e da autoliderança, conquistando o equilíbrio em sua vida pessoal e profissional. Antes de inspirar, motivar, amar e servir aos outros, é preciso que o líder faça-o a si mesmo, viajando pelo interior antes de se aventurar pelo exterior.

A base da auto-liderança chama-se disciplina, principalmente porque dedicar tempo para pensar em si mesmo não é natural em nossos dias. Nossa dinâmica de vida nos envolve de tal maneira, que se não estivermos firmemente determinados a dedicar tempo a nós mesmos e se não nos disciplinarmos para praticá-la, a autoliderança dificilmente será uma prioridade.

É preciso driblar a falta de tempo e estabelecer momentos de calmaria, reflexão, concentração e introspecção. Aliás, a expressão "não tenho tempo" não é tão verdadeira assim, já que significa que, de fato, "isso não é prioridade para mim". Tudo aquilo que é realmente importante para nós sempre tem um espaço em nossa agenda. Portanto, se você entende que a auto-liderança é importante para o seu desenvolvimento como líder e ser humano, encontrará tempo para praticá-la.

Uma das melhores maneiras de aumentar o auto-conhecimento é perguntando àqueles com quem interagimos sobre como eles nos percebem. Lembre-se que a visão que temos de nós mesmos não é tão realista assim, por isso, saber como nossos comportamentos e nossas atitudes são percebidos pelas pessoas ao nosso redor é fundamental. E aqui a palavra chave é percepção, porque, de fato, não somos avaliados apenas pelo que fazemos, mas principalmente pelo que as pessoas percebem sobre a intenção que temos naquilo que fazemos. Por exemplo: um líder que não delega determinadas tarefas para sua equipe por entender que eles estão sobrecarregados, decidindo ele mesmo fazê-las. Apesar da boa intenção, pode causar a percepção de que ele não confia na equipe a ponto de delegar tarefas importantes. Percebe?

Portanto, conversar com as pessoas demonstrando sua real disposição para ouvi-las sobre o que pode ser mudado, melhorado e potencializado, não é apenas satisfatório, mas fundamental para melhorar o auto-conhecimento do líder. Provavelmente vai "doer" um pouco, já que ouvir determinados comentários não é tão simples assim, contudo, se este auto-conhecimento vier acompanhado de auto-liderança, planos de ação e disciplina para colocá-los em prática, o resultado será extraordinário.

Existem algumas perguntas poderosas que podem nos ajudar em nossos momentos de auto-conhecimento e autoliderança. Vejamos algumas delas: 

Propósito de Vida - Qual é o meu propósito de vida? Por que eu estou neste lugar? Eu estou caminhando na direção certa? O que me completa e me deixa realizado? Por que eu acordo todas as manhãs?

Visão de Futuro - Onde eu quero chegar? Para onde estou levando minha equipe? Minha equipe sabe para onde está indo?

Crescimento Pessoal - Eu dedico tempo suficiente para me conhecer melhor? Eu estou investindo em mim?

Eficácia - Eu conheço meus pontos fortes e pontos fracos? Eu valorizo meus pontos fortes?

Paixão - Eu faço o que amo e amo o que faço?

Legitimidade - Os objetivos que tenho traçado são legítimos para mim, para meus liderados e para a organização?

Motivações - Eu estou sinceramente interessado na vida e no desenvolvimento das pessoas ao meu redor? 

Reconhecimento - Tenho pessoas me seguindo, ou apenas subordinados?

Liderança - Eu procuro ser um exemplo para as outras pessoas? Eu as influencio, inspiro e sirvo? Meus liderados estão se tornando melhores seres humanos e profissionais? Elas vivem com equilíbrio e trabalham com entusiasmo? Eu me seguiria? Eu gostaria de ser liderado por mim?

Legado - Estou criando um futuro melhor? Estou formando novos líderes?

Auto-conhecimento e autoliderança ajudam a estabelecer prioridades corretas, buscar inspiração, conquistar motivação, manter o equilíbrio em meio às crises, dominar o ego e manter o foco naquilo que é realmente importante. Por isso, conhecer e liderar a si mesmo é o primeiro passo para liderar os outros.

Marco Fabossi 
Sócio-diretor da Crescimentum. É Coach Executivo e Coach de Equipe, certificado pelo ICI filiado ao ICF.

sábado, 11 de maio de 2013

Filho Único


Você já deve ter ouvido falar que "mãe só tem uma". Agora, está cada vez mais comum ouvir que "filho só tem um" também. Isso porque as famílias brasileiras estão ficando menores com o passar do tempo.

Há 50 anos, as mulheres tinham, em média, seis filhos. Hoje, esse número caiu para dois (veja quadro ao lado).
Alguns fatores provocaram essa mudança. As mulheres começaram a trabalhar fora de casa e a se casar mais tarde. Além disso, o custo para manter um filho aumentou.
Para as crianças, ser filho único pode ter vantagens. "Se fosse um irmão gêmeo, seria legal. Mas menina? Nem pensar. Já tenho uma cachorra grandona que é como uma irmã", diz Ivan Buragas Ometto, 9.
Entre os 24 alunos de sua classe, 20 também são filhos únicos. "Meu amigo ganhou uma irmã, mas acho que ele não gostou muito. Quando fui visitá-lo, tinha uma montanha de fraldas no sofá."
Mas, e se seus pais decidirem ter mais um filho? Ivan responde: "Eu mal vejo minha mãe. Com um irmão, teria que dividir esse tempo e minhas coisas."
Matheus Hiramuki, 7, não gostaria de dividir seus brinquedos, mas vê vantagens em ter um irmão. "Quando ele crescesse, eu teria um parceirinho. E minha mãe não pegaria tanto no meu pé."
Muitos amigos de Lara Mayer, 9, têm irmãos. "Eu também queria, mas minha mãe disse que a fábrica tinha fechado." Agora, a situação se inverteu. "Minha amiga tem três irmãos e sonha em ser filha única."
NETA ÚNICA
Além de filha única, Isabela Pagliarini, 7, era neta única até os dois anos de idade, quando seus primos nasceram. "Antes, ficava com ciúme deles. Agora eles cresceram e a gente brinca juntos." Fabiana, 40, diz que mima a filha sem perceber. "Como deixei de trabalhar para cuidar da Isa, faço muitas coisas para ela. Acho que é superproteção."
Marcelo Justo/Folhapress
Isabela, 7, posa com sua mãe, Fabiana
Isabela, 7, posa com sua mãe, Fabiana
CHEIA DE AMIGOS
Lara Mayer de Azevedo, 9, tem tantos amigos que não sente falta de irmãos. "Jogo videogame, brinco com boneca e leio gibis. Se canso, encontro com minha vizinha Catarina, que também é filha única." A mãe, Myrian, 51, concorda. "Ela é bem extrovertida e gosta de liderar as brincadeiras."
Fabio Braga/Folhapress
Lara Mayer, 9, beija sua mãe, Myrian
Lara Mayer, 9, beija sua mãe, Myrian
ECONOMIA DE MESADA
Ivan Ometto, 9, não ganha tudo que pede. "Se ela diz que não vai me dar, economizo a mesada." A mãe, Gisele, 39, conta que nem sempre foi assim. "Dava muitos brinquedos, mas existem mimos mais especiais, como fazer um bolo de chocolate, por exemplo."
Zé Carlos Barreta/Folhapress
Ivan, 9, joga videogame com sua mãe, Gisele
Ivan, 9, joga videogame com sua mãe, Gisele
Filipe Rocha/Folhapress


Fonte: FolhaSP

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dieta ajuda memória na velhice


A dieta mediterrânea, à base de peixe, frango e azeite de oliva, com baixa ingestão de laticínios gordurosos e carne pode reduzir os riscos de os indivíduos virem a sofrer de problemas de memória mais tarde na vida, revelou um amplo estudo americano publicado esta segunda-feira (29).
Mas os efeitos benéficos de seguir uma dieta rica em ácidos-graxos ômega 3 não se estendem às pessoas com diabetes, revelou a pesquisa publicada no periódico médico Neurology, da Academia Americana de Neurologia.
As descobertas, descritas como o mais amplo estudo do tipo feito até agora, se basearam na informação dietética de 17.478 afro-americanos e caucasianos com média de idade de 64 anos.
Em pessoas saudáveis, aqueles que ingerem regularmente uma dieta mediterrânea foram 19% menos propensas a desenvolver problemas em suas habilidades de memória e raciocínio do que pessoas que não comem estes alimentos.
Não se observou uma grande diferença no declínio cognitivo entre brancos e negros.
"A dieta é uma importante atividade mutável que pode ajudar a preservar o funcionamento cognitivo mais tarde na vida", afirmou Georgios Tsivgoulis, médico da Universidade do Alabama em Birmingham e da Universidade de Atenas, Grécia.
"No entanto, é apenas uma de várias importantes atividades de estilo de vida que podem desempenhar um papel no funcionamento mental da velhice", acrescentou.
"Praticar exercícios, evitar a obesidade, não fumar cigarros e tomar medicamentos para controlar diabetes e hipertensão também são importantes", emendou.
O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames, que integra os Institutos Nacionais de Saúde, e pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.