I - DISCIPLINA
1 - DISCIPLINA QUANTO ÀS REUNIÕES GERAIS.
Quem trabalha em qualquer área da catequese precisa compreender que sua participação nas reuniões gerais é de suma importância, uma vez que são nestas reuniões que são discutidas as questões relacionadas a sua missão catequética.
2 - DISCIPLINA QUANTO À ORGANIZAÇÃO / PLANEJAMENTO
São os relatórios que demonstram como está andando a catequese de cada centro catequético. O catequista, por meio de relatórios, podem ajudar ao coordenador paroquial e diocesano, a administrarem suas respectivas áreas. Um catequista que não consegue organizar e entregar seus relatórios demonstra uma deficiência em sua coordenação, visto que essa parte é a mais simples na função que desenvolve.
3 - DISCIPLINA QUANTO A ORGANIZAÇÃO DA CATEQUESE
Aos coordenadores.
O coordenador não pode ficar levando a catequese de qualquer maneira. Tem muitas paróquias onde a catequese é totalmente desorganizada, com freqüência baixa dos catequizandos, turmas amontoadas, horários irregulares, catequistas despreparados, catequizandos e pais descontentes, entre tantos outros problemas. O coordenador deve reconhecer quando o centro catequético que dirige estiver deficiente, porque só quando ele reconhece que tem deficiência é que ele poderá ir a busca da cura, ou solução.
B - Aos catequistas.
A turma da catequese é o lugar de trabalho pastoral do catequista, é o seu ambiente de relacionamento com os seus catequizandos, se alguma coisa de errado estiver ocorrendo, é aqui onde mora o problema: na organização. Se os catequizandos não estão freqüentando os encontros como deviam, ou o catequista já ouve murmúrios de que os seus encontros não estão alcançando o esperado, então, é melhor se localizar e recorrer aos meios de sanar possíveis impedimentos em sua didática, ou forma de ensinar.
4 - OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM O CATEQUISTA DE SER DISCIPLINADO.
• Preguiça (de ler, de ir às reuniões, de participar efetivamente nas programações da catequese tanto paroquial como diocesana).
• Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o coordenadoror ou o catequista não consegue perceber a importância de sua função.
• Ignorância (não aceita correção, não precisa de formação e nem de reuniões, não muda seus princípios).
• Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.
II - RELACIONAMENTO
1 - AOS CATEQUISTAES.
A - Relacionamento do catequista com o seu coordenador.
Se o relacionamento do catequista de uma turma com o seu coordenador está, de certa forma, afetado por alguma coisa, seja indiferença, desacordo ou falta de diálogo; conseqüentemente, todo a catequese sofre com isso. É por meio do bom relacionamento com seu coordenador que o catequista poderá discutir sobre a falta de material em sua turma, os problemas de má localização de sua turma, limitação didática, o ruim local físico e outras coisas mais.
B - Relacionamento do catequista com o catequizando/a.
A turma é formada por pessoas de vários comportamentos, como aqueles catequizandos com dificuldade de assimilação, ou aqueles que se acham extremamente inteligentes, ou ainda, aqueles que vão a catequese para encontrar os amigos, outros que sempre discordam de tudo, entre tantos outros comportamentos. Tudo isso mostra a responsabilidade que o catequista tem e o quanto é importante que esse catequista conheça a sua turma, para saber como lidar com seus catequizandos. Muitos catequistas não se importam com isso, o que realmente importa é apenas cumprir o programa. O catequista que tem um bom relacionamento com a turma é aquele que consegue perceber o grau de aproveitamento de seus encontros. O grande problema com alguns catequistas é que eles não conseguem interpretar o meio em que trabalham, em outras palavras, não sabem se a turma está satisfeita ou insatisfeita com os seus encontros, se está participando do desenvolvimento dos seus catequizandos ou não. O bom relacionamento de um catequista com sua turma é definido quando se pode constatar que os catequizandos desta turma estão crescendo espiritual, moral e socialmente.
C - Relacionamento do catequista com o seu pároco.
O bom relacionamento do catequista com seu pároco não pode ser construído sob o medo da comunicação entre ambos. O que o catequista deve fazer é respeitar o seu padre. O catequista deve ser sempre sincero ao informar sobre as ocorrências ao exercer sua função.
2 - AOS COORDENADORES
A - O Relacionamento do coordenador com o seu pároco.
Em muitas igrejas é comum o pároco não concordar com os métodos de trabalho do coordenador e o coordenador não gostar da maneira como o pároco o critica ou deixa de ajudá-lo. Esses pequenos empecilhos entre lideranças comprometem muito a evangelização, uma vez que o desacordo se reflete nas programações estabelecidas pelo coordenador.
B - Relacionamento do coordenador e os catequistas.
O coordenador só poderá executar com êxito a sua função se o seu relacionamento com os catequistas estiver bem. O coordenador não pode deixar de participar das reuniões e nem deixar de prestar relatórios. Infelizmente, muitos coordenadores não têm um relacionamento estreito com os catequistas, alguns, chegam até a agir com total indiferença, como se não levassem a sério o centro catequético e sua estrutura funcional. A solução para isto é participação em reuniões de comunidades, de paróquia e até diocesanas.
III – PREPARACÃO
O que leva catequistas despreparados a estarem atuando nas turmas de catequese?
- Será a displicência dos próprios catequistas, que quando assumiram a turma demonstravam capacidade e depois relaxaram não agindo mais com responsabilidade?
- Será que certos coordenadores não conseguem distinguir entre um catequista capacitado e outro indisciplinado?
De qualquer forma, o que interessa saber é que um catequista precisa de preparação para pode atuar na catequese. O objetivo do ensino é formar caráter, influenciar, dar instrução e se o catequista não está à altura de atingir esses objetivos o resultado não é outro, senão, a insatisfação da turma e a falta de crescimento teológico e espiritual. O catequista deve ter preparação:
1 - PSICOLÓGICA.
A preparação psicológica é necessária à vida do catequista, porque diante das mais ousadas perguntas ou colocações ele deve manter o caráter de alguém que está apto a responder, ou pelo menos saber lidar com qualquer situação. Um catequista não pode ser destemperado, e nem deixar que suas emoções extrapolem suas ações. O catequista preparado psicologicamente age com moderação e segurança.
2 - ESPIRITUAL.
Os encontros de um catequista não podem se deter apenas a questões racionais. O catequista está diante de uma turma para dar crescimento espiritual aos catequizandos, se ele não tem essa espiritualidade como poderá partilhá-la? Como poderá falar de uma coisa que não vive?
3 - PEDAGÓGICA
O catequista além de sua espiritualidade e equilíbrio psicológico necessita de preparo pedagógico. O método, o objetivo, a forma como dá o encontro catequético, tudo isso tem relevância quando levamos em conta a responsabilidade que este catequista está subordinado: O ensino!
IV - A EQUIPE CATEQUÉTICA
A equipe com quem o coordenador pode contar é quem organiza e dá saídas para o bom andamento do centro catequético. A falta de comunicação entre todos gera problemas como a não entrega dos relatórios mensais e a falta de organização do centro catequético, etc. A função da equipe é de grande responsabilidade. A equipe deve ser exclusiva de catequese, se possível, nunca sendo responsável por outras pastorais, pois muito se é exigido dos catequistas e simplesmente boa vontade não poderia gerir bem esta situação. Cada um da equipe deve ter sua função bem definida e estar sempre disponível para o bom andamento da catequese como um todo.
Adaptado Flávio.
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