domingo, 18 de julho de 2010

Sacrifício por causa dos filhos

Uma coisa é ser pai/mãe, outra é ser marido/esposa. São papéis totalmente diferentes! Você pode deixar de ser marido/esposa, mas nunca vai deixar de ser pai/mãe! Quando vivemos numa mesma casa, nem sempre damos a atenção devida que nossos filhos exigem, estamos sempre ocupados com alguma outra coisa! Será que vale a pena sacrificar a sua vida pessoal por causa dos filhos?

Lembre-se de que criamos os filhos para o mundo e que um dia, mais cedo ou mais tarde, eles irão embora... e como um pai ou uma mãe vai se sentir vendo que o tempo passou e que deixou sua vida de lado por causa deles? Há muitos pais que descobrem, depois de muito tempo, que deixar a vida de lado por causa dos filhos trouxe para eles apenas depressão, desânimo, insatisfação, até porque os filhos não precisam reconhecer o sacrificio que seus pais fizeram por eles!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Benefícios da Canela

A história dessa casca de árvore aromática, que era moeda de troca entre o Oriente e a Europa, tem origem no antigo Egito. A melhor variedade é a canela do Ceilão (hoje Sri Lanka) que é cultivada em todo o mundo. Segundo o médico Perricone, essa especiaria atua no corpo da seguinte forma: 

- Ajuda a aumentar a capacidade das células para utilizar a glicose - assim pode normalizar o nível de açúcar no sangue. Menos da metade de uma colher (chá) de canela por dia diminui em 20% o nível de açúcar no sangue, reduz entre 7% e 27% o colesterol e baixa os triglicérides entre 23% e 30%. O hábito de mexer o chá com pau de canela já ajuda. 

- Os óleos essenciais de canela ajudam a impedir o crescimento de bactérias e fungos, como o Candida albicans, que provoca a candidíase. 

- Até o perfume da canela proporciona benefícios: melhora o processamento cognitivo do cérebro, estimulando a atenção, a memória e a agilidade visual e motora. Por isso, velas e aromatizantes de canela em casa são recomendadas. 

- Mães e avós insistem no chazinho com canela quando os filhos estão gripados. Essa sabedoria popular vem da medicina tradicional chinesa, que valoriza a especiaria por sua capacidade de aquecer, por isso é usada para aliviar os sintomas de gripes e resfriados. Quando sentir uma infecção se aproximando, aceite o conselho da avó: tome um chá com casca de canela e gengibre fresco. 


Fonte: Vida e Saúde - terra

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O verdadeiro filé a parmegiana


Resumo

Poucas pessoas sabem, mas o Filé a Parmegiana é um dos pratos mais pedidos por brasileiros nos restaurantes do país. Ninguém sabe ao certo a sua origem (apesar do nome que aponta a cidade de Parma como ponto aonde teria surgido, mas a verdade é que na Itália não há registros de tal prato e em locais como a Argentina ele ganha o nome de "Filé a Napolitana") e muitas são as receitas para o seu feitio, sendo que algumas desprestigiam os elementos que compõem o prato. No Nordeste ele é acompanhado com macarrão e molho ao sugo, no centro-oeste com arroz e purê e nos demais estados existem variações destes dois modelos (com batata frita, bacon, queijo parmesão ralado etc). Independentemente de regionalidades, a boa receita para este prato é aquela que leva em conta cada detalhe e principalmente a combinação final destes, dando a alma verdadeira desta iguaria. Por isso segue-se a minha receita (de quem é apaixonado por este prato):

Você precisa de

700g de filé mignon.
150g de Queijo muzzarela (outra opção é o queijo Gouda, só que mais caro).
03 ovos.
03 dente de alho (amassado e bem purêzinho mesmo).
1/5 Cebola ralada (bem purêzinho mesmo).
1/2 Cenoura ralada (bem purêzinho mesmo).
1/5 Copo de água americano.
01 colher de sopa de manteiga.
03 colheres de sopa de extrato de tomate (não compre molho pronto, tira a personalidade do prato).
Farinha de Rosca.
Óleo de cozinha (o bastante para que ao colocar a carne ela seja quase coberta por ele)
Uma pitadinha (bem pequena mesmo) de pimenta-do-reino em pó.
Sal a gosto.

Passos

1º) Tempere o filé com o alho, a cebola e o sal (a gosto), deixando descansar por cerca de 15 minutos para pegar o tempero. Enquanto espera comece a fazer o molho.
2º) Coloque numa panela 01 colher de sopa de manteiga, acrescentando em seguida um pouco de cebola e alho, deixando dourar. Acrescente então 03 colheres de sopa de extrato de tomate, a cenoura ralada (lembre-se: ela deve estar bem purêzinho mesmo), 1/2 copo americano de água e sal a gosto. Mexa bem e cozinhe por cerca de 15 minutos com tampa meio fechada na panela. Dica: o molho inicialmente ficará com uma coloração alaranjada por causa da cenoura, mas não se preocupe, pois após a fervura ele tomará a cor avermelhada natural do molho.
3º) Quebre 03 ovos num prato fundo, acrescente 01 pitadinha de pimenta-do-reino em pó (lembre-se que a intenção não é apimentar o prato, apenas dar-lhe sabor, portanto parcimônia com a pimenta, hein?!) e 01 pitadinha de sal. Mexa bem e separe.
4º) Pegue outro prato fundo e encha generosamente com a farinha de rosca e separe.
5º) Pegue o filé mignon e passe primeiramente na farinha de rosca e depois no ovo, voltando em seguida para a farinha de rosca novamente (essa é uma dica pessoal para fazer uma casquinha mais crocante e espessa, ao invés de seguir o tradicional passando a carne no ovo e depois na farinha somente). Detalhe: não use farinha de trigo ao invés da de rosca, o gosto não fica o mesmo.
6º) Coloque o óleo de cozinha para esquentar e quando ele estiver bem quente coloque o filé. Dica: não fique mexendo na carne, pois senão a casca da farinha começará a se soltar. Prefira que um lado esteja já bem tostado antes de virá-lo, pois aí a casquinha já estará estabilizada.
7º) Coloque o filé pronto em uma travessa, cubra-o com queijo e separe. Termine de cozinhar o molho e o despeje ainda fervendo em cima da carne com queijo, derretendo-o. Detalhe: muitas pessoas colocam o filé depois de pronto no forno ou no microondas para derreter o queijo, mas não faça isso!Dessa forma o molho tende a ressecar e seu gosto também muda, podendo ser dito o mesmo em relação a carne. O molho fervente derreterá o queijo e dará a casquinha do filé o gosto que é a alma do prato.
8º) Sirva-o na travessa com o molho de tomate abundantemente ao seu redor e por cima. Os acompanhamentos devem vir a parte e não na mesma travessa (como é feito em alguns locais, misturando e desvirtuando os sabores): arroz branco e purê (ou batata frita) são os indicados, pois permitem saborear o molho com mais propriedade.

Importante

1) O molho é a alma deste prato e não deve ser relegado ao segundo plano, pois senão será apena bife a milanesa com queijo em cima.
2) Sirva sempre o filé dentro do molho, pois essa combinação é que dá um sabor todo especial a casquinha da carne.
3) Não sirva o filé em cima do arroz, mas sim separadamente.
4) Desfrute esse prato com quem você ama, fica muito mais gostoso !

Fonte: Bem simples - você é quem faz

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quentão com maçã


Tipo de Culinária:
 Culinária Popular
Categoria: Bebidas
Subcategorias: Cachaças
Rendimento: 12 porções
Se você está procurando uma receita de quentão diferente mas muito saborosa, encontrou!


Ingredientes
600 ml de cachaça
600 ml de água
500 gr de açúcar
2 unidade(s) de casca de laranja
1 unidade(s) de casca de limão
50 gr de gengibre em pedaços pequenos
quanto baste de cravo-da-índia
quanto baste de canela em pau
1 unidade(s) de maçã em pedaços pequenos

Modo de preparo
Em uma panela grande, coloque o açúcar, as cascas de laranja e limão, o gengibre, o cravo e a canela. Quando o açúcar estiver quase todo derretido, coloque a cachaça e a água. Deixe cozinhar tudo por uns 20 minutos em fogo brando. Use um filtro de papel para coar e em seguida acrescente a maçã em pedacinhos. Mantenha quente ao servir.

Fonte: Cybercook

quarta-feira, 7 de julho de 2010

7 dicas para problemas com criatividade

1. Pense no que poderia ter sido
Imaginar como as coisas estariam caso algo diferente tivesse acontecido - ou deixado de acontecer - ajuda a estimular a criatividade. Brincar com as possibilidades do famoso "e se...", de acordo com um estudo da Ohio University e da University of California, dobra sua capacidade de pensar criativamente.
2. Agarre mais de um problema de uma vez
Pode parecer estranho, mas lidar com dois problemas torna sua criatividade mais efetiva do que com um só por vez. Isso acontece porque as pessoas resolvem problemas de forma analógica - elas se lembram de algo parecido e utilizam a mesma fórmula. Mas é difícil se lembrar de fórmulas bem-sucedidas usadas há muito tempo, e debater-se com duas situações que exigem solução conjuntamente parece estimular essa analogia.
3. Escreva e substitua
Descreva o seu problema em palavras. Agora, reveja o texto e troque os verbos que você usou por outros mais genéricos. Parece simples, e é. Mas, segundo um estudo da Eastern Kentucky University, esse singelo expediente melhorou em até 100% a performance na solução de um problema. Tratar o problema em termos genéricos ajuda a mente a pesquisar uma solução analógica - ou seja, uma solução bem sucedida aplicada em uma ocasião anterior.
4. Use sinônimos e novas representações
Além da mudança nos verbos, representar o problema de formas diferentes pode ajudar. Analise o tipo de problema que você tem em mãos e descubra que tipo de estrutura ele apresenta. Esquemas, rabiscos e desenhos podem ajudar a tornar mais clara a natureza do problema - e, consequentemente, aclarar a solução.
5. Discuta, combata, brigue
Evitar o confronto não melhora a criatividade. Pelo contrário: quando as pessoas se envolvem em discussões, tendem a abrir um pouco mais sua visão. Quatro estudos da Universidade de Amsterdam, na Holanda, determinaram que a criatividade na solução de problemas pode ser fomentada pelos conflitos sociais, já que eles motivam a pessoa a agir focada em um objetivo.
6. Pare de sonhar acordada
"Incubar" ideias sem colocá-las em prática parece vantajoso, já que você imagina toda a solução e não gasta esforço algum. Parece natural que uma boa ideia surja neste momento de devaneios, mas ela provavelmente não será sequer percebida por você. É o que diz um estudo da University of Toronto.
7. Mude-se para outro país
A última sugestão é radical: mudar-se para um país estrangeiro e aprender a língua. Cinco estudos promovidos pela INSEAD, escola de administração na França, provam o vínculo entre a experiência de viver em outro país ao aumento da criatividade.
Fonte: portal iG - Jeremy Dean, psicólogo e pesquisador da University College London

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Antepasto de Legumes Grelhados

Antepasto de Legumes Grelhados
Tipo de Culinária: China
Categoria: Entradas
Subcategorias: Saladas (frias e quentes)
Rendimento: 6 porções
Essa é uma entrada bastante versátil e leve. Com essa receita básica você poderá inventar e criar outros pratos maravilhosos, veja algumas idéias logo abaixo.


Ingredientes
3 unidade(s) de berinjela fina(s)
2 unidade(s) de abobrinha
1 unidade(s) de cebola
1 dente(s) de alho amassado(s)
1/2 xícara(s) (chá) de Azeite de oliva 
2 colher(es) (sopa) de vinagre tinto
quanto baste de orégano
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca

Modo de preparo
Corte a berinjela, a abobrinha e a cebola em fatias finas. Aqueça bem uma frigideira e coloque um pouco de azeite. Grelhe os vegetais dos dois lados, colocando um pouco de cada vez para que fiquem totalmente em contato com a frigideira. A cada nova leva, coloque mais azeita na frigideira. Depois de grelhados, coloque os legumes em um recipiente e tempere com o azeite, o vinagre, o alho, o orégano, o sal e a pimenta-do-reino. Deixe descansando na geladeira por 6 horas para apurar os sabores.

Dicas

- A frigideira deve estar bem quente. O resultado será melhor se for usada uma frigideira de ferro fundido, pois esta mantém a temperatura constante e uniforme.

- Você poderá utilizar uma chapa de ferro estriada para uma apresentação mais decorativa. Nesse caso não mexa nos legumes até estarem no ponto, para não estragar o desenho.

- Você poderá brincar com os sabores acrescentando outros ingredientes e temperos como: azeitonas pretas, anchovas, pimenta vermelha, pimentão, manjericão, alecrim entre outros. Use sua criatividade.

- Você pode misturar os legumes grelhados com uma salada de folhas verdes. Fica uma delícia.

- Você poderá passar um pouco de sardela numa fatia de pão italiano e cobrir com os legumes grelhados.

- Se você não encontrar berinjelas finas, você poderá usar aquelas mais encorpadas. No entanto, você deverá salgá-las e colocá-las em uma peneira por meia hora para tirar o amargo. Lave-as bem e seque-as com papel toalha antes de grelhá-las.



Fonte: Cybercook.

domingo, 4 de julho de 2010

Por que comer pimenta?




Como é possível um alimento tão pequeno proporcionar tantos benefícios à saúde? Esse é o caso da pimenta




Por trás de sua cor avermelhada (ou preta, depende do tipo) se esconde uma substância amiga do organismo, capaz de atuar em diversas áreas do corpo. Com vocês, a capsaicina. Mas as boas notícias não acabam por aí. Nutriente como a vitamina C, poderoso antioxidante, também está presente na especiaria. A seguir, veja oito poderes da pimenta:
1. Emagrece
Diminuição do apetite e queima de calorias: pimenta no prato signifca ajuda extra contra os quilos a mais!
2. Previne o envelhecimento precoce 
O tempero oferece cerca de quatro vezes mais vitamina C do que a laranja, nutriente que atua contra os efeitos da idade
3. Afrodisíaca! 
Sabe o termo “apimentar a relação”? Pois é, um pouco de pimenta dá aquele empurrãozinho para estimular o apetite sexual
4. Solte a risada 
Rir não faz mal a ninguém, certo? Fique sabendo que o consumo do tempero também está associado à melhora do humor
5. Abaixo o colesterol!
Quem consome pimenta preza por níveis reduzidos desse vilão, que adora arranjar encrenca com o coração
6. Intestino sem crise 
A pimenta possui agentes químicos que ajudam a eliminar bactérias inimigas do bom funcionamento do intestino
7. Câncer no alvo 
Estudos demonstram que um pouco de pimenta no cardápio ajuda a prevenir e auxiliar no combate de tumores
8. Xô, dor de cabeça! 
Para quem vive reclamando desse tormento, comer pimenta pode ajudar a refrescar a cuca

Fonte: Revista Vida Natural & Equilíbrio


PODERES CURATIVOS DA PIMENTA
A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.
A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio.
A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Na pimenta vermelha, é a capsaicina.
A pimenta-do-reino é uma frutinha do tamanho de uma mini-ervilha, que no início é verde, depois fica vermelha e finalmente preta. A árvore que lhe dá origem recebe o nome científico de Piper nigrum. A colheita se dá enquanto as frutas estão vermelhas. Em seguida elas amadurecem, secam e se transformam nos grãos de pimenta-do-reino preta que existem à venda. A pimenta-do-reino branca é obtida através da remoção da casca preta da fruta seca. Ambas retêm a piperina, porém a pimenta branca, embora tão picante quanto a preta, possui bem menos aroma.
A pimenta vermelha (que existe em vários tamanhos), assim como outras pimentas (ex: tabasco, habanero, jalapeño), são frutos de árvores do gênero Capsicum, que possui origem na palavra grega kaptos, que significa morder. Afinal, quando colocamos uma dessas pimentas na boca, até parece que elas mordem, de tão ardidas que são.
As substâncias capsaicina e piperina ardem, mas são estudadas justamente pelas propriedades antidor que possuem!
Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.
E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.
Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.
Pesquisas têm demonstrado potentes propriedades antiinflamatórias das pimentas. Um artigo publicado em março de 2003, na revista científica Cell Signalling (volume 15, número 6, páginas 299 a 306), conclui que as substâncias ativas da pimenta são candidatas promissoras para o alívio de doenças inflamatórias.
É importante lembrar que a enxaqueca compreende um estado inflamatório, na sua fase de dor.
A renomada British Journal of Anaesthesia publicou, em junho deste ano (2003), o trabalho, realizado no Instituto de Medicina Interna e Terapêutica da Universidade de Florença, mostrando o efeito benéfico de aplicações intranasais repetitivas de capsaicina no tratamento de enxaqueca crônica (volume 90, número 6, página 812).
A pimenta possui até propriedades anticâncer. Um editorial do renomado Jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, publicado em 4 de setembro de 2002 (Volume 94, número 17, páginas 1263 a 1265), mostra que a capsaicina da pimenta vermelha é mais do que um simples tempero: ela faz com que células tumorais cometam suicídio!
Por isso, a dica deste mês é: o que você está esperando para apimentar a sua vida?
A pimenta-do-reino preta possui uma fragrância intensa, frutada, com tonalidades amadeiradas e cítricas. O paladar é picante e quente, com um retrogosto penetrante. Já a pimenta branca é menos aromática, podendo apresentar tonalidades de musgo. O paladar é tão picante quanto o da pimenta preta. Tirando o picante, não sobra nenhuma outra característica de paladar. A pimenta não é doce, nem salgada. Porém, quando utilizada em quantidades moderadas e balanceadas, tende a realçar o sabor dos alimentos e de outros temperos. Polvilhe um pouco no peixe ou na carne antes de grelhá-la ou assá-la. Você pode até experimentar comer frutas temperadas com pimenta-do-reino! Experimente combiná-la com outros temperos, como manjericão, cardamomo, canela, cravo, coco, coentro, alho, gengibre, noz-moscada, salsinha, alecrim, tomilho, açafrão... ela combina com quase todos os tipos de comida. Mas lembre-se: utilize-a sempre de maneira muito judiciosa, pois é bem picante!
A pimenta malagueta, a pimenta dedo-de-moça, assim como outras variedades de cores diferentes mas de formato similar, podem variar muito no grau de ardência na boca. Podem ser consumidas frescas ou secas e moídas. Constituem excelentes fontes de vitaminas A e C, e também combinam com praticamente tudo.
Minha esposa e eu somos verdadeiros colecionadores de pimentas. Estamos sempre correndo atrás de variedades diferentes, para temperar nossos pratos... pimenta-da-jamaica, pimenta rosa, pimenta jalapeño, serrano, habanero, ancho, tabasco, pimenta tailandesa, coreana, páprica húngara, espanhola, dos Bálcãs, marroquina, portuguesa... Dr. Alexandre Feldman

sábado, 3 de julho de 2010

Batatas Nevadas com Atum

Batatas Nevadas com Atum

 Tipo de Culinária:
 Culinária Popular
Categoria: Pratos Principais
Subcategorias: Legumes
Rendimento: 6 porções





Ingredientes
Massa
500 gr de batata cozida(s) e espremida(s)
 1/2 xícara(s) (chá) de maionese
2 unidade(s) de gema de ovo
3 colher(es) (sopa) de amido de milho
quanto baste de sal e pimenta-do-reino
Recheio
1 lata(s) de atum
40 gr de queijo-de-minas picado(s)
2 colher(es) (sopa) de maionese
2 colher(es) (sopa) de salsinha picada(s)
Cobertura
4 unidade(s) de clara de ovo em neve
2 colher(es) (sopa) de maionese

Preparo
Massa
Misture tudo. Faça bolas grandes com a massa e recheie.
Coloque num refratário untado com margarina.
Por fim, espalhe a cobertura sobre as bolas recheadas.
Leve ao forno médio por aproximadamente 25 minutos.
Recheio
Misture tudo e reserve.
Cobertura
Misture as claras com a maionese com cuidado.


Fonte: Cybercook

Chamados ou voluntários?

Este tema já foi postado neste blog em 03/abr/2010, mas segue novamente, devido a sua importância para os catequistas.
Todos nós, que estamos no serviço da Igreja (não importando qual seja a pastoral, equipe ou movimento) somos “chamados” por Deus (Jo 15,16). Portanto, o que vamos abordar não se trata necessariamente do chamado para o trabalho, mas do chamado para o ministério. Se estivermos no ministério certo, ou se ainda não encontramos o nosso espaço, ou seja, o ministério que Deus tem para nós (e não o que nós queremos) é ponto para reflexão. Na maioria das vezes, estamos tão preocupados com o “fazer algo para o Reino”, que esquecemos de saber “o que fazer”, e corremos o risco de fazer algo que não é necessariamente prioritário ou, até mesmo, necessário. O primeiro chamado nosso é para amar e deixar-nos amar por Deus e Ele primeiramente, quer trabalhar em nossas vidas e não necessariamente que nós trabalhemos para Ele. Temos invertido muito a ordem natural dos fatos, o que provoca muita insegurança quanto ao ministério, pois, na pressa de realizar algo, acabamos agindo com muita emoção, portanto vejamos se estamos ou não no trabalho que Deus quer para nós.

Analisando a vida de Saul e de Moisés, vamos encontrar pontos divergentes que nos auxiliará na construção do perfil de uma pessoa realizada em seu ministério (Moisés - “chamado”), e de uma outra pessoa que não se encontrou dentro do “Plano de Deus” (Saul – “voluntário”) – o que não implica que Saul, como “voluntário”, não tivesse sido escolhido por Deus, mas sim, que não soube discernir qual a missão de Deus para ele. Refletir em grupo:

SAUL 
- Como Saul chegou a Rei? 1Sm 8,5: “Dá-nos um rei que nos governe”...
- Qual foi a motivação do povo para pedir um rei? 1Sm 8,7: “Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, pois já não querem que eu reine sobre eles”. A motivação do povo é: primeiro, ter um rei como todos os povos; segundo, não querer aceitar a realeza de Deus sobre eles. Portanto, Saul vai ser rei baseado nas motivações humanas: o povo queria um rei.

MOISÉS 
- Como chegou a libertação do povo? Ex 3,7: “O Senhor disse: Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores”.
- Qual foi a motivação? O sofrimento do povo. 
- Qual foi a ação de Deus? Ex 3,10: “Vai, eu te envio ao Faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”.
A diferença básica entre Saul e Moisés está no agente gerador e realizador da ação: no 1º caso o agente gerador é o povo e sua insatisfação e o agente realizador é o próprio povo; no 2º o agente gerador é o sofrimento do Povo, e o agente realizador é Deus, que olha com misericórdia para o seu povo. Portanto, começamos a delinear o perfil do “chamado e do voluntário”. O voluntário nasce de uma ação própria ou do povo, o “chamado” nasce da vontade de Deus. É preciso analisar qual foi a motivação que levou a assumir o meu trabalho atual (ministério): motivação própria, interesses pessoais, interesses de outros ou, vontade de Deus?

1º Ponto: 
Saul: 1Sm 13,9: “Trazei-me o holocausto e os sacrifícios pacíficos. E ofereceu o holocausto”. Saul não tem visão dos limites de sua missão; não soube diferenciar entre seu ministério (função) e o de Samuel; e começa a entrar na função de Samuel. A função sacerdotal não era sua, e sim de Samuel. Saul demonstrou que não tinha visão definida do Plano de Deus.
Moisés: Ex 3,16 – A missão Ex 4,15 – Ministério de Aarão Ex 29,4 – Sacerdote de Aarão 
Moisés tinha consciência de sua missão e sabia que cabia a ele, apenas, conduzir o povo e com ele haveria Sacerdotes e Profetas. Mas a função dele era levar o povo à Terra Prometida. 
Conclusão: 
A pessoa chamada por Deus tem que ter visão da missão, da sua função dentro do Plano de Deus. A pessoa voluntária (por não conhecer a missão e não ter visão do Plano de Deus), não encontra sua função no seio da Igreja e, quase sempre, está se metendo na função dos outros. Você conhece a missão que Deus tem para você? Qual a sua função especial na Igreja? 

2º Ponto: 
Saul: 1Sm 14,24-33: Aqui vamos encontrar a imprudência de Saul, que coloca fardos pesados sobre os ombros do povo, impedindo-o de comer na véspera de uma importante batalha e jogando-o para o pecado, pois, devido à fome eles comem carne com sangue, que era um pecado contra Deus. Quase provoca a morte do filho. 
Moisés: Ex 14,13-16: “Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar...” Moisés não coloca fardo no povo, ao contrário sabe animar e estimular o povo; não exige sacrifícios, quando o povo tem fome, providencia comida. 
Conclusão:
O “voluntário” acredita que a opressão e a escravidão contribuem para que Deus possa operar, ou seja, pensa que desta forma está ajudando a Deus. A pessoa “chamada”, ao contrário, sabe que a vitória é de Deus; tem consciência que a força é do alto e que ela é apenas instrumento. 

Conclusão final:
O “voluntário” não suporta ver suas ordens serem contrariadas, sua autoridade ser questionada, não suporta ver ninguém que não aceite suas ordens: não suporta os irmãos que o questionam, que não concordam com ele – sempre que pode, procura prejudicá-los. O “chamado”, ao contrário, procura a reconciliação, a paz e a harmonia com os irmãos; ele sabe que o julgamento cabe a Deus e não a ele.

Temos aqui, portanto, algumas considerações para questionarmos a respeito de nosso ministério. Estamos respondendo o chamado que Deus fez para nós? Sem dúvida, Moisés compreendeu o chamado de Deus, e soube entender que a obra e o povo não lhe pertenciam, e sim a Deus; que ele era passageiro; que era necessário dividir o trabalho com outros; que era preciso formar outros para não correr o risco de ver o trabalho parado. É preciso entender que, o louro da conquista não importa, o importante é que Deus seja louvado.

É preciso ter clara a nossa posição dentro do Plano de Deus, e ao mesmo tempo, compreender que não podemos caminhar sozinhos; precisamos do irmão; que não podemos encará-lo como concorrente, mas sim como irmão, porque temos o mesmo objetivo: “a Glória de Deus”. 

Reflita: Como é que você sentiu-se chamado(a)? Os apóstolos e discípulos ao serem chamados, sentiram alegria do encontro com o Senhor, e tornaram-se seus seguidores, sendo testemunhas, anunciadores do Reino de Deus (Jo 1,35-51). A samaritana quando se encontra com Jesus (Jo 4,4-42) se converte, muda de vida e vai anunciar à comunidade a chegada do Messias. Caso você tenha se sentido como um “voluntário”, não se desespere! Basta você ter humildade, reconhecer seu erro, e Deus virá ao seu auxílio. Creio que em todos nós, em algum momento em nossas vidas, somos “voluntários”, mas isso não significa que não sejamos “chamados” de Deus. Tudo é apenas uma questão de localizarmo-nos dentro do Plano de Deus. “Levantai os olhos e contemplai; os campos já estão dourados para ceifar”. (Jo 4,35b).


Texto adaptado por Flávio.