sábado, 30 de julho de 2011

Você tende a se vitimizar? Faça o teste.


Quem nunca teve um período da vida em que achou que algo de errado estava acontecendo? Ou conheceu uma pessoa que reclamava constantemente, como se fosse o ser mais injustiçado do mundo? A psicóloga Wania Prado afirma que se fazer de vítima é um comportamento normal do ser humano e que acontece, muitas vezes, de maneira inconsciente.

"A pessoa que está sempre se vitimizando não conhece, verdadeiramente, as suas qualidades e suas fragilidades. Age como se os outros fossem responsáveis por ela. São pessoas que temem assumir a responsabilidade da própria vida e preferem que o outro tenha o controle. Através da sua atitude de se vitimizar, provoca a compaixão alheia, mas, muitas vezes, a revolta e a indignação."
Segundo a especialista, esse comportamento esconde, principalmente, uma forte carência, que é percebida pelas outras pessoas com quem a vítima convive. "A pessoa que diz à outra que ela se coloca nesse papel está prestando um grande favor", diz a psicóloga.
Fonte: Uol - Renata Rode

domingo, 17 de julho de 2011

Ensinar bem é... saber planejar


O planejamento deve estar presente em todas as atividades catequéticas para se chegar aos mais altos objetivos. Improvisos às vezes acontecem, mas não podem virar regar. O planejamento é a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nela que as metas são articuladas às estratégias e ambas são ajustadas às possibilidades reais. Existem três tipos de planejamento na catequese: o plano da comunidade/paróquia, o plano de ensino dos temas/encontros e a sequência ou projeto didático. O primeiro traz orientações gerais que vinculam os objetivos da comunidade ao sistema catequético mais amplo e deve ser baseado no DNC (diretório nacional de catequese). O plano de ensino dos temas/encontros, se divide em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas da catequese em suas etapas. A sequência didática é a previsão de conteúdo de um conjunto dos encontros e o projeto de um trabalho mais longo e complexo.

O planejamento catequético é um processo de racionalização, organização e coordenação da atividade do catequista, que articula o que acontece dentro da catequese com o contexto em que ela se insere. Trata-se de um processo de reflexão crítica a respeito das ações e opções ao alcance do catequista. Por isso a idéia de planejar precisa estar sempre presente e fazer parte de todas as atividades — senão prevalecerão rumos estabelecidos em contextos estranhos à catequese e/ou ao catequista e/ou ao catequizando/a. Para Flávio Ronconi de Oliveira, catequista e membro da equipe diocesana em Taubaté, "o que mostra uma eficácia na catequese é a excelência do seu planejamento. Aquele que educa lida com o conhecimento e não pode agir de improviso. Educar na fé, além de crer naquilo que se faz, exige planejamento, oração, sistematização e muita criatividade".

Trabalho coletivo:

Planejar é um ato coletivo que envolve a troca de informações entre catequistas, coordenadores, agentes pastorais, catequizandos e pais. Isso não quer dizer que o produto final venha a ser um documento complicado. Ao contrário, ele deve ser simples, funcional e flexível. E não adianta elaborar o planejamento tendo em mente apenas catequizandos ideais. Avalie o que sua turma já vivência da fé e o que ainda precisa aprender. Só assim você poderá planejar com base em necessidades reais de aprendizagem. Esteja aberto para acolher os catequizandos e suas circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e caminhar junto com a turma.

Planejar requer:
pesquisar sempre; 
ser criativo na elaboração do encontro; 
estabelecer prioridades e limites e muita oração; 
estar aberto para acolher o/a catequizando/a e sua realidade; 
ser flexível para replanejar sempre que necessário. 

Leve sempre em conta:
as características e necessidades de aprendizagem dos/as catequizandos/as; 
os objetivos catequéticos da comunidade e seu projeto; 
o conteúdo de cada etapa; 
os objetivos e seu compromisso pessoal com a Igreja; 
as condições objetivas da missão. 

Com base nisso, defina:
o que vai ensinar; 
como vai ensinar; 
quando vai ensinar; 
o que, como e quando avaliar. 

Fonte: adaptado Flávio - Site Nova Escola