segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Tâmaras com morangos

Tâmaras com Morangos


MODO DE PREPARO

Abrir as tâmaras no sentido longitudinal, sem destacar as metades.

Retirar o caroço. 

Lavar bem os morangos e cortá-los em gomos.

Encaixar cada gomo ao longo da tâmara conforme a imagem ao lado.

domingo, 10 de novembro de 2013

Fudge Original

Receita de Marcia Oliveira e Theresa Schiel 
Raio X
O fudge é um doce de origem norte-americana muito fácil e rápido de fazer.
Tempo: 10 min - 24 porções.

Ingredientes 
1 lata de leite condensado
1 pitada de sal
1 colher de sopa de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1 colher de chá de essência de baunilha
2 colheres de sopa de chocolate em pó
500 gramas de chocolate meio amargo picado ou ralado 

Modo de preparo 
Coloque em um recipiente de vidro o leite condensado, o sal, a manteiga, a essência de baunilha e o chocolate em pó. Leve o recipiente ao micro-ondas e aqueça por dois minutos na potência forte. Depois mexa bem até ficar homogêneo. 

Em outro recipiente de vidro, coloque o chocolate meio amargo no micro-ondas por um minuto e meio na potência forte. Retire e mexa até ficar homogêneo. 

Coloque o recipiente com a mistura do leite condensado por mais um minuto no micro-ondas em potência forte. Retire e mexa até ficar homogêneo. 

Em seguida, junte as duas massas e mexa até ficar uma mistura consistente. Forre uma forma de aproximadamente 30 x 20 cm com papel-manteiga. Despeje a massa e alise em toda a extensão da forma. Deixe descansar na geladeira por pelo menos por seis horas. 

Depois, retire da geladeira e corte como quiser. 

Fonte: Uol 
Receita da loja Satis Fudge
Av. Sete de Setembro, 5811, conjunto 14, Curitiba, PR Tel.: (41) 3532-4850 

sábado, 9 de novembro de 2013

Crianças francesas de novo, agora comendo de tudo



E lá vamos nós falar de novo das mães francesas e de seus filhos perfeitos. Depois de "Crianças francesas não fazem manha" de Pamela Druckerman, agora é a vez de “French Kids Eat Everything” (Crianças francesas comem de tudo, em tradução livre), de Karen Le Billon, que conta a história de uma família franco-canadense que se muda para a França e se depara com outras formas de viver e se relacionar com a comida. Para quem acha que existe algum milagre ou que os franceses são abençoados, pode esquecer, tudo se baseia na forma de se relacionar com a comida.

Para os franceses, comida não é obrigação, prêmio ou consolo. Como mãe e nutricionista vejo que o problema na maioria das vezes, seja aqui ou em algum outro lugar do mundo, está em fazer as crianças comerem vegetais. Logo no início de um dos capítulos, o brócolis aparece em grande destaque, ele encabeça a lista do vegetais que muitas mães tentam forçar goela dos seus filhos abaixo, e é aí que mora o erro. Brócolis deve ter o mesmo peso e importância que qualquer outro alimento, porque ele é apenas mais um que vamos consumir.

Aqui está o Santo Graal da alimentação das crianças francesas de acordo com o livro:

1. Os pais estão no comando - Se você não se sente capaz de fazer a mudança, de estabelecer os limites, ninguém mais será. Os pais são os responsáveis pelo que oferecem para os filhos e, portanto, pelo que eles comem.

2. Comida não é moeda de troca, não é premiação ou castigo - criança precisa de disciplina, mas não é cachorro que a cada truque bem executado ganha um biscoito. Se a criança está triste, pega lá um pedaço de chocolate. Se seu filho não fica parado na cadeirinha do carro, lá vai um biscoito. “O que queremos é que as crianças tenham profundo respeito pela comida, e não apenas aprendam a comer sempre que estiverem entediadas, chateadas ou cansadas.”, diz a autora.

3. As crianças comem o que os adultos comem - Simples assim. Quando as filhas da autora foram para a escola francesa, o cardápio foi surpreendente: rabanetes crus, carne ensopada com cogumelos, queijos de fungo azul, patê com picles e muito mais. Para o paladar de crianças acostumadas com sabores neutros, elas foram expostas a sabores fortes e novos alimentos. No livro tem uma passagem na qual a autora relata ter visto um bebê de 9 meses comer, feliz, um pedaço de queijo Roquefort! As crianças francesas fazem 3 grandes refeições por dia e um lanche da tarde (“le goûter”). Os pais escolhem o menu e não há substituições.

4. As refeições são feitas em família - um luxo! A gente sabe que nem sempre é possível, mas o ideal é tentar mesmo que seja apenas poucas vezes na semana. A família está envolvida com a alimentação desde o início, vão às compras, guardam as comidas na geladeira, ajudam no preparo e colocam a mesa, guardadas as idades e tarefas.

5- Comer os vegetais sem drama - a chave para isso é a variedade de vegetais e do modo como eles são preparados. Uma típica refeição francesa começa com pratos de vegetais, sendo assim a grande fome que assola os pequenos vai ser uma ótima aliada para que esse primeiro prato seja comido com muita satisfação. Sugestões do livro: Cenoura ralada, Salada de pepino e molho vinagrete, Beterraba com laranja, salada de endívia com queijo emmental e croutons. Vamos sair do nosso quadrado?

6. Você não precisa gostar, mas tem que provar – essa é a regra que eu mais gostei de ver aqui retratada, repito isso infinitas vezes. Já pensou se você nunca tivesse provado chocolate? O alimento “novo” faz parte da refeição e ponto, nada de discussão, as refeições nunca podem se transformar em uma batalha. A gente faz de conta que não está nem aí para isso e continua mantendo um clima agradável e cordial. Ah, não se esqueça, se o seu filho comer e gostar, não elogie.

7. Beliscar é proibido – nada de um lanchinho aqui e outro ali, esse hábito é o que desencadeia uma enorme quantidade de distúrbios alimentares. Os franceses costumam dizer que ter fome é o melhor dos temperos, e quem é não concorda? A criança precisa aprender a sentir fome e diferencia-lá da vontade de comer. Além disso, o livro explica que é bom para as crianças aprenderem a lidar com a sensação de fome, caso contrário, podem se tornar adultos que sentem a necessidade de estar sempre comendo alguma coisa.

8. Coma devagar – Por decreto do governo, as crianças francesas gastam no mínimo 30 minutos na mesa do almoço na escola, mesmo os pequeninos! Como conseguem? As refeições não são apenas para comer, mas também para socializar com os amigos, hábito que eles cultivamos muito. Ensinar as crianças a sentar-se pacientemente e desfrutar de conversas com os pais e amigos é uma habilidade importante. Ainda não descobri como fazer isso com o meu filho Em alguma escolas o horário do lanche é diferente do horário do recreio, evitando que a criança não perca o tempo da brincadeira porque está lanchando e nem deixe de comer para brincar.

9. Comer comida de verdade - Colocar a mão na massa e preparar comida com ingredientes que não venham embalados e congelados em caixas ou latas.

10. Aproveite o momento – Esteja com sua família, comente como foi o dia, dividam alegrias e compartilhem sonhos, façam planos. Depois de alguns maus hábitos já instalados é bem difícil mudar, mas não é impossível. Você pode reverter a situação mudando o estilo de vida da sua família.

Siga algumas ou todas as regras, mas, acima de tudo, use o bom senso e cultive os bons hábitos. French Kids Eat everything Autor: Karen Le Billon

Fonte: site Mundo Ovo

Crianças francesas não fazem manha

Uma coisa que sempre me chamou a atenção nos parquinhos e jardins de Paris é como os pais franceses incentivam a autonomia de seus filhos. Enquanto nós, brasileiros, logo nos descabelamos e  berramos VOCÊ VAI CAIR!  quando nossas crianças querem se aventurar  sozinhas no andar mais alto do brinquedo, os pais franceses calmamente se aproximam de seus filhos e dizem: Muito bem, você vai conseguir, pode ir sozinho, estarei aqui embaixo para ajudar você caso tenha alguma dificuldade.

Brinquedo no Jardin de Luxembourg, em Paris
Brinquedo no Jardin de Luxembourg, em Paris
Comprei o best seller Crianças Francesas Não Fazem Manha porque algumas pessoas à minha volta elogiaram o livro, mas confesso que estava esperando um manual bobo de como educar os filhos. Pois bem, eu estava completamente enganada. O livro, da jornalista americana Pamela Druckerman, é um incrível raio X das culturas francesa e americana.  Além de muita leitura e entrevistas com especialistas, a pesquisa da autora inclui anos de observação do comportamento dos pais franceses em parquinhos e praças parisienses, ponto de encontro dos pais e crianças que vivem em Paris.
Pais e filhos, em parquinho no Marais
Pais e filhos, em parquinho no Marais
A partir da comparação do comportamento dos pais americanos e franceses, o livro vai aos poucos revelando aspectos da cultura de cada país:
  • Enquanto os bebês e as crianças americanas comem biscoitos e outras bobagens o dia todo, os francesinhos comem apenas nos horários determinados.
  • Enquanto os pais americanos proíbem doces e outros açucares durante pelo menos o primeiro ano de vida de seus bebês, o franceses tratam todos os tipos de alimentos de forma natural e não tentam fingir que balas e chocolates não existem.
  • Enquanto os pequenos franceses são incentivados pelos pais e pela escola e apurar o paladar, comendo foie gras e camembert desde bebês, os americanos ficam restritos a papinhas e purês durantes anos a fio.
  • Enquanto as americanas acham que engordar 20 quilos durante a gravidez é razoável, as francesas têm como limite 14 quilos.
  • Enquanto as francesas tentam estar em forma após três meses do parto, as americanas não se importam muito com isso.
  • Enquanto NÃO é palavra-chave na educação das crianças francesas, os americanos têm medo que o excesso de NÃOS possa podar a criatividade de seus pequenos.
  • Enquanto os pais franceses acham que a criança não pode ser o centro da atenção do casal, se permitindo saídas e viagens a dois e momentos cotidianos sem a presença da criança, os americanos passam anos vivendo a vida de casal em família.
Crianças, mães e babás no Jardin des Plantes
Crianças, mães e babás no Jardin des Plantes
À medida que eu avançava na leitura, ficava claro para mim que nós, brasileiras, estamos no meio do caminho entre as culturas francesa e americana. Lidamos mal com a culpa assim como as americanas, somos mães intuitivas assim como as francesas, temos dificuldade em estabelecer limites para as crianças assim como as americanas (mas em menor grau), cuidamos dos nossos corpos durante e depois da gravidez assim como as francesas … Pelo menos essa foi a minha percepção.
Recomendo a leitura do livro tanto para mães e pais quanto para qualquer pessoa que queira entender um pouco mais sobre as entranhas das culturas francesa e americana. E refletir um pouco sobre quem nós somos.
criançasFrancesasCrianças francesas não fazem manha
De Pamela Druckerman
Editora Fontana
Fonte: Lina - blog Conexão Paris.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

10 dicas sobre INTERESSEIROS/AS



Os interesseiros mentem e criam intrigas para convencer os outros a fazerem o que desejam. As motivações são as mais variadas possíveis: puxar o tapete do colega no trabalho, obter um cargo de chefia, seduzir alguém, desfrutar de bens materiais ou do status do outro. Nem sempre é fácil identificar alguém interesseiro, mas, prestando atenção a alguns comportamentos, dá para ficar com as antenas mais ligadas e se proteger. Veja dez atitudes comuns:
1. Forçar a aproximação: os interesseiros costumam fazer amizade com suas vítimas praticamente "na marra". Para isso, alegam ter interesses parecidos com os da pessoa, dizem gostar das mesmas coisas e até mentem sobre determinados fatos para fingir que têm algo em comum. Exemplo: "Jura que você foi nesse show? Eu também estava lá!". Segundo a psicóloga Maria Teresa Messeder Andion, especialista em neuropsicologia, o objetivo é forjar uma empatia imediata. "O interesseiro demonstra ser um amigo que estará presente em todos os momentos", diz.
2. Identificar os pontos fortes e fracos: além de coletarem informações sobre tudo aquilo que faz parte da vida de seu alvo, como gostos pessoais, hobbies e horários, os interesseiros têm faro apurado para descobrir o que atrai e repele seus "amigos". Esses dados são armazenados e usados nos momentos oportunos.
3. Manipular para conseguir o que quer: a manipulação é a regra de ouro do manual dos interesseiros. "Sorrateiramente, eles levam os outros a tomar decisões e atitudes que, de algum jeito, vão beneficiá-los. E isso inclui posturas antiéticas", expõe Maria Teresa. Seu poder de convencimento é tão bom –afinal, eles falam exatamente o que os outros querem ou precisam ouvir– que as pessoas acabam acreditando que a iniciativa foram elas mesmas que tiveram.
4. Falar pouco de si: a primeira razão para agir assim é simular que não se sentem importantes nem têm nada interessante a dizer e, assim, concentrar energias no alvo. A segunda é evitar cair em contradição e revelar sem querer suas reais intenções. "Se a vítima em potencial sente uma leve desconfiança e começa a observar o outro com maior cuidado, pode começar a achar alguns comportamentos estranhos", explica a psicóloga e psicanalista Margareth Neves Montenegro.
5. Fazer muitos elogios: para cativar o amigo por quem nutre inveja ou quer extrair algo, os interesseiros não se acanham ao fazer elogios rasgados –nesse momento, conhecer os pontos altos e baixos é bastante útil. As conversas são sempre baseadas em bajulações. Essa é uma forma de se aproximar e de enredar o outro.
6. Ser solitário: ser interesseiro independe de idade, sexo ou classe social, mas é um desvio de caráter. Não é um quadro de comportamento passageiro. "E, à medida que o tempo passa, o sujeito se isola mais, pois as pessoas começam a perceber sua falsidade e se afastam", diz a psicóloga Maria Teresa. O interesseiro tem um círculo social limitado, que se modifica conforme seus objetivos.
7. Agir com artificialidade: na opinião de Margareth, os interesseiros costumam ter alguns tipos de comportamento de intensidade desproporcional para determinados momentos. "São extremamente gentis ou solícitos em situações banais. As ações parecem programadas", diz. Também em certas circunstâncias agem de maneira muito efusiva, sem necessidade –ao cumprimentarem ou comemorarem algum feito da vítima, por exemplo.
8. Isolar o alvo: isolar as vítimas dos colegas e da família é uma tática comum dos interesseiros, de acordo com a psicóloga cognitiva Rejane Sbrissa. "Os amigos verdadeiros nutrem um afeto real, sem esperar algo em troca, e, por isso, sempre vão desconfiar das atitudes exageradas e discutíveis dos falsos", conta.
9. Tentar parecer perfeito: os interesseiros fingem ser os amigos ideais, aqueles que estão sempre disponíveis para qualquer problema ou eventualidade. "Eles parecem não ter defeitos e demonstram sentir o maior prazer em ajudar em tudo. Na verdade, querem transformar você em refém dessa solicitude, para que acabe precisando sempre de seu cuidado e auxílio", fala Rejane Sbrissa.
10. Mudar de opinião conforme a necessidade: os interesseiros evitam ao máximo discordar dos outros, pois não querem gerar polêmica nem animosidade. Quanto mais se assemelharem à uma espécie de "alma gêmea", melhor.

Fonte: Uol

domingo, 4 de agosto de 2013

Guia iG de um bom uísque

"Uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado."

A frase acima, atribuída à Vinicius de Moraes, talvez nunca existisse se não fosse pelo poeta, mas certamente encontraria muitos autores anônimos que gostariam de ter sido seu criador. O uísque não acompanha o homem no dia-a-dia como a cerveja e não possui a versatilidade do vinho na hora de combinar com um jantar, mas cria uma relação de fidelidade com aqueles que o provam.
"Cerveja eu bebo socialmente, eu gosto é de tomar uísque", diz o advogado Diego Lecuona, de 25 anos. Iniciado no mundo do destilado escocês pelo pai, Lecuona conta que, com o tempo, aprendeu a degustar a bebida, decidindo assim descartar o gelo para preservar o sabor. "Coloco, no máximo, um pouco de água."
Foi assim também que, bebendo por curiosidade ou por indicação, Alexandre Campos e Eduardo Rotella tornaram-se fãs do uísque e trabalham hoje com o que bebem há anos - Campos, economista, como consultor do site Single Malt Brasil e de sua loja virtual, e Rotella, dentista, como master da marca Chivas, em particular dos uísques mais envelhecidos, com 18 anos ou mais, e autor do livro "Manual Básico do Scotch Whisky".
Campos lembra que sempre foi um apreciador do uísque, mas foi em 2005, quando deixou o Brasil para estudar na Inglaterra, que levou um choque de realidade. "Não conhecia absolutamente nada. Me deparei com um mercado cheio de marcas que eu não conhecia. Comecei então a ter um interesse maior, a fazer viagens à Escócia, a visitar destilarias e colecionar uísques." O brasileiro ainda prestou consultoria aos escoceses por três anos sobre o mercado nacional.
Com Rotella, a atração foi "natural". Neto de colecionador, se interessou pelo uísque na infância, a princípio, por causa do aroma. Antes mesmo de atuar na área, sua bebida favorita já era o destilado escocês. Há 12 anos no ramo, ele não atende mais em consultório, mas atende os mais diversos públicos em jantares e degustações técnicas da marca para qual trabalha.
Por ser uma bebida mais sofisticada e de alto teor alcoólico, o uísque suscita uma série de dúvidas entre os iniciantes, desde o copo ideal aos cuidados que a pessoa deve tomar em casa na hora de armazenar as garrafas. Alexandre e Eduardo te ajudam a passar por isso.

Como identificar um bom uísque?

Embora a resposta desta questão esteja associada ao gosto de cada um, aroma e sabor são fundamentais na hora de identificar o quão bom é o destilado, além do "fator idade". Campos explica que quanto mais envelhecido for o uísque, maior o "número de sabores vindos do barril", mascarando o álcool. "É muito difícil falar porque o bom para mim pode não ser bom para você", diz Rotella. Também é aconselhável que o consumidor compre a bebida de um bom fornecedor, como mercado ou empório.

Qual é o copo ideal?

Varia conforme o propósito. No dia-a-dia e com uísques jovens, o copo aberto e baixo é o mais indicado. No caso de degustação, de um destilado mais envelhecido ou simplesmente para quem quiser se aprofundar na bebida, o melhor é usar uma taça do tipo ISO, de boca mais fechada, o que concentra os aromas. "Boa parte da bebida você sente no nariz, o resto você confirma na boca", afirma Campos. Se você prefere seguir à risca, existe o Glencairn Glass , o "copo oficial do uísque".

Pode misturar com outras bebidas? E com gelo?

Poder, pode, mas não é o mais indicado, de acordo com os especialistas. "Quando você adiciona qualquer coisa ao uísque, você adultera os paladares originais da bebida", justifica Alexandre. Para Eduardo, "não existe um melhor jeito de tomar uísque a não ser o seu", mas ele classifica como "bizarrice" misturar um destilado envelhecido com energético, refrigerante ou água de coco: "É um sabor muito delicado para fazer misturas".
Já o gelo, ou até mesmo a água, não são tão mal vistos - os próprios escoceses costumam colocar um pouco de água no destilado símbolo do país. "Excesso de gelo é aceitável em uísques de até oito anos. A partir de 12 e 18 anos essa quantidade tem que diminuir. O aroma é liberado à temperatura ambiente. Se você esfria a bebida, ele se contrai", esclarece o master da Chivas.

É possível combinar o uísque com comida?

Sim, mas isso exige uma harmonização entre bebida e comida, e não é algo que se descobre facilmente. No caso do Chivas Regal 18, com o qual Eduardo trabalha, ele sugere acompanhar com um peixe defumado, como o salmão. Para Alexandre, os fãs de pimenta têm um prato cheio em mãos. "É fantástico. A culinária brasileira não tem esse hábito [de ser apimentada], mas na comida baiana, na feijoada, se ela estiver muito carregada, casa muito bem. Nestes casos, eu tomo com um uísque, uma cachaça ou uma cerveja mais pesada."

Sou um iniciante no mundo do uísque. Por onde começo?

Experimente para saber qual sabor te agrada mais: frutado, salgado, seco, defumado... "É uma jornada. Se atreva a experimentar. Quanto mais fizer isso, maiores as chances de descobrir novas marcas, de descobrir um uísque que você ame", sugere Rotella. Para apreciar o destilado e evitar ficar bêbado muito rápido, também é importante intercalar a bebida alcoólica com copos de água.
A sugestão de Alexandre é começar por um blended, que é o tipo mais popular do uísque escocês. Depois, vale tentar um blended mais envelhecido, e então começar a degustar um single malt, feito exclusivamente de malte de cevada e cujo sabor é mais forte e encorpado. Se você mergulha de cabeça no assunto, também pode experimentar os uísques de Islay, ilha ao sudoeste da Escócia, conhecidos pelo forte gosto "de remédio". "Esses são 8 ou 80. Ou a pessoa adora ou detesta", diz Campos.
Quais os cuidados que devo tomar em casa?
Na hora de guardar suas garrafas, certifique-se de que elas estejam com as tampas bem vedadas e em um local escuro, com pouco incidência de luz - se elas forem transparentes, uma solução é mantê-las dentro do estojo ou da caixa da embalagem. Como o interior de uma casa não possui uma variação térmica grande, você, a princípio, não precisa se preocupar com isso, a não ser que sua adega fique no jardim. Vale ter atenção com garrafas feitas de porcelana, uma vez que este material é poroso, ou com tampa de rolha - guarde-as na posição vertical para evitar o contato com o álcool.

Uísque tem prazo de validade?

Existem uísques com mais de 50 anos que são leiloados e consumidos normalmente, portanto, não existe uma regra muito clara sobre prazo de validade. Existe, no entanto, um tempo ideal. De acordo com Eduardo, o aroma e sabor do destilado não mudam dentro da garrafa como acontece com o vinho, por exemplo, mas é indicado consumir a bebida em uma janela de 10 a 15 anos.

Uísque como presente. Qual escolher?

Nada é mais comum - e "comum" não significa necessariamente clichê - do que presentear seu pai, sogro ou amigo com uma boa garrafa de uísque. Caso o presenteado seja um iniciante, Rotella afirma que o uísque com características florais e frutadas, mais comuns, são mais fáceis de agradar. Se o sortudo for um especialista ou conhecedor do destilado, aproveite a chance para surpreender, defende Campos: "Vou procurar algo que ele não conhece. Vou tentar inovar e chegar com uma novidade". O que pode ser uma novidade? Um uísque japonês, por exemplo.

Presente para pai, sogro... Uísque é uma bebida masculina?

"A imagem que as mulheres têm na cabeça é a daquele uísque mais jovem, muito alcoólico, que até para o homem é agressivo. Se elas fossem introduzidas aos uísques mais velhos, mais delas beberiam. Eles [uísques mais velhos] descem macios, sem gelo. Você pode colocar um pouco de água e tomar com facilidade. Isso choca as pessoas", afirma Eduardo. Ou seja, mais do que surpreender seu pai, sogro, amigo, você pode surpreender sua mãe, sogra, amiga ou namorada com uma boa garrafa do destilado e ainda dar algumas das dicas que você leu acima.

O top 5 de quem conhece do assunto

Alexandre Campos:
- Macallan 18 (single malt escocês)
- Hibiki 17 (blended japonês)
- Buchanan's 12 (blended escocês)
- Woodford Reserve (bourbon americano)
- Laphroaig 10 (single malt escocês)
Eduardo Rotella:
- Aberlour 10 (single malt escocês)
- Chivas Regal 18 (blended escocês)
- The Glenlivet 15 (single malt escocês)
- Jameson 12 (single malt irlandês)
- Royal Salute 21 (blended escocês)
* Bebidas alcoólicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Carne Fria ou Carne Louca

Ingredientes:
1 kg de lagarto ou acém ( eu faço até com lombo, e fica divino)
750 ml de água
1 copo americano de vinagre
1 copo de óleo
2 dentes de alho
1 folha de louro
Sal a gosto



Molho:
1Kg de cebola fatiada em rodelas
100g de azeitona verde picadinha
1 maço de salsinha bem picadinha
1 pimentão vermelho cortado em rodelas
1 pimentão amarelo cortado em rodelas


Modo de fazer:
Cozinhe o lagarto na panela de pressão, com todos os temperos. Quando levantar fervura, deixar na pressão por 40 minutos, e desligue o fogo. Reserve o caldo. Deixe esfriar. Enrole a carne em papel alumínio e leve ao freezer. No dia seguinte, fatie a carne bem fina e reserve. Leve ao fogo o caldo e aqueça. Jogue todos os temperos do molho e deixe ferver.

Montagem:
Forre um refratário com uma camada fina de molho, depois cubra com uma camada de carne e assim sucessivamente. Por último, cubra com uma camada de molho. Deixe esfriar, cubra e leva à geladeira. Sirva no dia seguinte, para que apure o sabor. Pode ser servida fria, como salada, entrada ou recheio para sanduíches.
(Pode-se congelar por até 3 mêses).Manter sempre na geladeira,(por até 15 dias).
Esta carne é gostosa para comer de lanche no verão, com pão francês ou pão light, com tomate e alface,fica muito bom.
Bom Apetite.

sábado, 29 de junho de 2013

Doce de Laranja


Ingredientes
12 laranjas da terra grandes
1/2 kg de açúcar cristal
500 ml de água
Cravos e canela em pau a gosto


Modo de fazer
Tire as cascas das laranjas somente a superfície verde, em lascas bem fininhas, com uma faca bem afiada.
Feito isso corte as laranjas em quatro partes e tire todo o bagaço.
Leve os pedaços para dar uma fervura rápida em água, com um punhado de sal, numa panela grande.
Jogue fora a água quente e mergulhe tudo numa nova água, fria.
Aí começa um troca-troca de água por uns dois dias, até que larguem o amargor.
Agora , faça uma calda tradicional para doces, com o açúcar,os cravos e a canela.
Adicione as pétalas das laranjas nessa calda e cozinhe até que elas fiquem transparentes.
Está pronto e não dá tanto trabalho assim.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Torta rápida de Frango

INGREDIENTES:

*Recheio:
300 g de queijo muçarela picado ou cortado em cubos
250 g de peito de frango desfiado
100 g de azeitonas verde sem caroço
100 g de alcaparras
1 lata de milho verde
1 caixa/lata de creme de leite

*Massa:
2 xícaras de trigo
1 copo e 1/2 de leite
1 ovo
1 colher de chá de orégano
1 colher de chá de sal

MODO DE PREPARO:

Primeiro bata na batedeira o leite, o trigo e o ovo até obter uma mistura homogênea.
Acrescente o orégano e o sal.
Unte a forma e coloque a massa
Coloque as azeitonas, o creme de leite, o frango, o queijo e por último o milho verde.
Leve ao forno por 40 minutos.

domingo, 2 de junho de 2013

Igreja, família de Jesus

Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja não é uma organização de cultura, mas é a família de Jesus”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa destacou que os cristãos não devem ter vergonha de viver com o escândalo da cruz, exortando-os a não se deixarem enganar e dominar pelo espírito do mundo. A missa foi concelebrada pelo Arcebispo de Havana Dom Jaime Lucas Ortega e Alamino, na presença de alguns colaboradores mais próximos do Papa.

“Com que autoridade fazes estas coisas”? Papa Francisco desenvolveu sua homilia partindo da pergunta feita a Jesus pelos escribas e pelos sumo sacerdotes. “Ainda uma vez – observou – querem fazer Jesus cair numa armadilha, procuram induzi-lo ao erro. Mas qual é – pergunta o Papa, o problema que estas pessoas tinham com Jesus”?

“Talvez os milagres que fazia? Não, não é isto. Em realidade – afirmou -, o problema que escandalizava estas pessoas era aquilo que os demônios gritavam a Jesus: “Tu és o Filho de Deus, Tu és o Santo!”. Este é o ponto central, o que escandaliza de Jesus: “Ele é Deus que se encarnou”. Também para nós – prosseguiu o Papa – existem armadilhas na vida, mas aquilo que escandaliza da Igreja é o mistério da Encarnação do Verbo”. E isto não se tolera, isto o demônio não tolera”:

“Quantas vezes se ouve dizer: ‘Mas vocês cristãos, sejam um pouco mais normais, mais razoáveis, como as outras pessoas!’. Este é um discurso de encantadores de serpentes: ‘Mas, vocês devem ser assim, não?, um pouco mais normais, não tão rígidos...’ . Mas por trás disto existe: ‘Mas não venham com esta história que Deus se fez homem’! A Encarnação do Verbo, este é o escândalo que está por trás! Nós podemos fazer todas as obras sociais que queremos e dirão: "Mas que boa a Igreja, que boa obra social que faz a Igreja”. Mas se nós dissermos que nós fazemos isto porque estas pessoas são a carne de Cristo, vira um escândalo. E esta é a verdade, esta é a revelação de Jesus: esta presença de Jesus encarnado”.

E “este é o ponto – sublinhou Papa Francisco: Sempre existirá a sedução de fazer coisas boas sem o escândalo do Verbo encarnado, sem o escândalo da Cruz”. Devemos, ao invés disto “ser coerentes com este escândalo, com esta realidade que faz escandalizar”. E, melhor que isto: ser coerentes com a fé”.

O Papa, então, recordou o que afirma o Apóstolo João: “aqueles que negam que o Verbo se fez carne são o anti-cristo, são o anti-cristo!”. Por outro lado – disse ainda – somente aqueles que dizem que o Verbo se fez carne são do Espírito Santo”. Papa Francisco, afirmou então que “faria bem a todos nós pensar isto: a Igreja não é uma organização de cultura, nem de religião, nem social”:

“A Igreja é a família de Jesus. A Igreja de Jesus confessa que Jesus é o Filho de Deus feito carne: isto é um escândalo, e por isto perseguiam Jesus. Este é o centro da perseguição. Se nós nos tornamos cristãos razoáveis, cristãos sociais, cristão de beneficência, qual será a conseqüência? Que não teremos mais mártires: esta será a conseqüência”.

Quando, ao invés disto, os cristãos dizem a verdade, professam que o “Filho de Deus veio e se fez carne”, “quando nós – prosseguiu o Papa –‘pregamos o escândalo da cruz, então virão as perseguições, virá a Cruz e isto será uma coisa boa, esta é a nossa vida”:

“Peçamos ao Senhor para não termos vergonha de viver com este escândalo da Cruz. E também a sabedoria: peçamos a sabedoria para não cairmos na armadilha do espírito do mundo, que sempre nos fará propostas educadas, propostas civis, propostas boas, mas por trás disto existe a negação do fato que o Verbo se fez carne, da Encarnação do Verbo. Que no final das contas é o que escandaliza aqueles que perseguem Jesus, é aquilo que destrói a obra do diabo. Assim seja”. (JE)

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/01/devemos_ser_crist%C3%A3os_coerentes_com_o_esc%C3%A2ndalo_da_cruz,_diz_pap/bra-697565
do site da Rádio Vaticano