domingo, 30 de maio de 2010

Unifesp: mães não sabem alimentar os filhos no país


Mães e pais – pessoas adultas, responsáveis e preocupadas com a saúde dos filhos. As três razoes deveriam ser suficientes para assegurar uma boa alimentação. Mas um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que na maior parte das famílias entrevistadas o que as crianças comem em casa pode fazer mal.


Para o Ministério da Saúde, não se deve comer produtos industrializados antes dos 2 anos. A nutricionista Maysa Toloni entrevistou 270 famílias. Descobriu que 67% das crianças nessa idade já tomaram refrigerante e 70% comeram biscoito recheado. Já 80% tinham consumido balas e chocolates e 90% dos pais adicionam açúcar ao leite ou suco dos filhos.

“Isso pode ajudar a desenvolver cáries, leva à obesidade infantil. Corantes e conservantes presentes nos alimentos podem desencadear processos alérgicos e prejudicar o desenvolvimento e crescimento das crianças”, alerta a nutricionista.

A pesquisa concluiu que o problema é falta de informação. A auxiliar de serviços gerais Andreza Barbosa tem cinco filhas. “Elas tomam refrigerante, salgadinho, muita besteira. Sei que faz mal, mas, como mãe, tenho coração mole”.

A nutricionista Maysa Tolon corrige: o coração pode ser mole, mas em nome da saúde dos filhos, a atitude deve ser firme: “Deve dar preferência a alimentos naturais, frutas, sucos e para uma alimentação balanceada e equilibrada”, ressalta.

Outro problema na alimentação das crianças apontado pela pesquisa é o uso do mel. Muitos pais acham que é mais saudável. Mas especialistas alertam que o mel é totalmente contra-indicado até o primeiro ano de vida.
Fonte: o Globo

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