Texto Bíblico
Adaptado: Pe. Roger Araújo - CN
Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e
lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um
irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim
de garantir a descendência para o seu irmão. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas
os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar
da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37Que
os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacó’. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Refletindo
Para nós é um elemento essencial de nossa fé: cremos que o Senhor ressuscitou e, como Ele ressuscitou, também ressuscitaremos. Temos que ter muito cuidado, pois vivemos numa época em
que muitas outras teorias, filosofias e seguimentos querem negar entre
nós a ressurreição dos mortos, por causa de uma visão espiritualista que
não corresponde à verdade revelada por Jesus Cristo. São Paulo nos disse: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a
nossa fé, é inútil o que queremos. Se Ele não ressuscitou, nós também
não ressuscitaremos” (cf. I Coríntios 15). Temos que ter cuidado com
esses seguimentos, inclusive, os religiosos que pregam isso. Por outro lado, há também uma contaminação materialista que resume a
vida humana ao material, à existência carnal; resume a existência humana
pelos prazeres que a vida nos dá. O apego aos prazeres deste mundo é
tão grande, que a pessoa não consegue se perceber, ela quer criar um
paraíso aqui na Terra, onde viverá todas as delícias, os prazeres da
carne, tudo aquilo que se vive neste mundo. Muitos falam: “Este mundo é
bom demais!”, dizem que nele há muitos prazeres para vivermos. Essa é
uma visão hedonista, cercada apenas da visão material e prazerosa da
vida. Se não tivermos uma sintonia espiritual, se não fizermos das coisas
espirituais a primeira realidade da nossa vida, também vamos cair neste
materialismo mundano que há por aí, e não vamos tocar no sentido da
eternidade. Meus irmãos, é fundamental desenvolver uma vida mística, uma relação
pessoal de espiritualidade, para que possamos tocar nas realidades
celestes futuras. Já começamos a viver aqui na terra aquilo que Deus
preparou para nós na eternidade; porém, se nos cercarmos demais por uma
visão materialista ou carnal das realidades, realmente não teremos
sentido de eternidade, não compreenderemos a eternidade. Por isso, os
saduceus colocaram esta dificuldade para Jesus: “Na vida futura, com
quem este homem vai se casar? Afinal de contas, a irmã se casou com ele,
depois a outra e assim por diante. Na vida futura, vai ser marido de
quem?”. Na vida futura seremos como os anjos. A vida sexual, a
relação íntima do homem e da mulher tem uma finalidade procriativa e
unitiva, mas correspondente à vida na terra. Na vida futura, teremos
outra visão de prazer, de realidade. O nosso prazer, a nossa alegria
será a visão beatífica de Deus, a presença amorosa d’Ele, estarmos com
Ele e com toda a beleza da vida divina. Se não nos cercarmos da vida divina, aqui na Terra, e
nos deixarmos emergir somente pelos prazeres sensíveis, não saborearemos
e não saberemos tocar no sentido da vida celeste que nos espera.
Rezando
Jesus, mestre, obrigado por nos ensinar que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele. Seja nosso caminho, verdade e vida.
Abençoando
Traçando o sinal da cruz em você diga:
Abençoai-me
Senhor Deus que é † Pai, Filho e Espírito Santo, para que eu viva
sempre no Teu amor e fazendo só o bem a todos. Amém!
Traçando o sinal da cruz em seu/ua filho/a:
Abençoe
a você (nome do filho/a), nosso Deus que é † Pai, Filho e Espírito
Santo, para que você filho/a viva sempre no amor de Deus e fazendo só o
bem a todos. Amém!
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