Organizar as finanças pode ajudar o consumidor a se livrar das dívidas e fugir da inadimplência. Cerca de 74% dos internautas que responderam à enquete do Idec estão endividados. Algumas dicas podem ajudar a evitar que se entre "no vermelho". Enquete realizada pelo Idec entre fevereiro e março deste ano apontou que mais de 74% dos consumidores estão endividados, contra somente 26% dos internautas declarando não possuir dívidas. É importante lembrar que estar "endividado" é diferente de estar "inadimplente ou, como se diz popularmente, "no vermelho". Porém, dos endividados, mais da metade (38,5%) disseram que possivelmente terão dificuldades para quitar seus débitos nos próximos meses - o que significa um grande risco de caírem nas estatísticas de inadimplência. Os outros 35,5% têm dívidas, mas acreditam que conseguirão pagar tudo dentro do prazo. Economizar e planejar são as palavras de ordem, tanto para quem deseja fugir das dívidas quanto para quem quer quitar seus débitos. Não é necessário ser radical, mas é preciso mais atenção com o orçamento doméstico. A primeira etapa começa no planejamento: é preciso fazer uma análise das despesas. Procure verificar e anotar cada gasto do mês. Nessa etapa, a planilha elaborada do Idec pode ajudar. Contabilizar os gastos é importante pois é nesse momento que o consumidor percebe quais são as despesas desnecessárias. Isso implica numa maior consciência do consumidor. Se você está endividado, comece a cortar do orçamento os gastos supérfluos (que você descobriu quais são ao preencher a planilha) e guarde o dinheiro que sobrar para pagar as dívidas. É essencial também que o consumidor comece a economizar. Ao contrário do que parece, poupar dinheiro não é tão difícil. Mudar alguns hábitos pode ajudar a guardar pequenas quantias de dinheiro que juntas podem ser a solução para quitar o débito ou ainda adquirir algum bem. Use as dicas abaixo para fazer o "check-list" da organização de suas finanças:
· Procure realizar as compras a vista, evitando parcelamentos;
· Pesquise preços e peça descontos - especialmente ao comprar à vista;
· Caso o parcelamento seja inevitável, pesquise as menores taxas de juros;
· Evite gastos desnecessários;
· Priorize o pagamento dos débitos que incidem juros mais altos - como o cheque especial e o cartão de crédito;
· Não contraia novas dívidas;
· Organize seu orçamento doméstico;
· Gaste somente 90% do que você ganha - o resto guarde.
Fonte: Idec
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