Pais de todo o Brasil, atenção: crianças com menos de sete anos e meio deverão obrigatoriamente usar assentos de segurança nos bancos traseiros dos carros, as chamadas cadeirinhas infantis. A norma é uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada em maio de 2008. A medida prevê infrações gravíssimas (com perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação), multa no valor de R$ 191,54 e apreensão do veículo. As ações de fiscalização, previstas para começar nesta quarta-feira (09/06), serão iniciadas em 1º de setembro, quando a norma passará a entrar em vigor, segundo decisão do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
>>Confira alguns modelos de assentos de segurança
A resolução determina que bebês de até um ano devem ser transportados no modelo “bebê-conforto”. Crianças entre um e quatro anos precisam ser transportadas em cadeiras de segurança (há vários tipos, como as cadeiras multi-grupos e os assentos conversíveis). De quatro a sete anos e meio de idade, a melhor opção é o booster (assentos auxiliares, que elevam os pequenos, para que os cintos de segurança passem corretamente pelo ombro e abdômen). Já as crianças acima de sete anos e meio até dez anos devem viajar apenas no banco traseiro dos veículos, com o cinto de segurança.
Para ser ideal, o assento de segurança deve ser testado de acordo com o peso e a idade de cada criança e também precisa atender às normas de segurança. É essencial observar se o equipamento possui o Selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) ou, no caso de produtos adquiridos fora do Brasil, se possuem certificação europeia ou americana. A instalação correta ainda requer cuidados. Esse serviço geralmente é oferecido nas lojas onde os produtos são adquiridos. Os pais também podem buscar orientações no manual do produto.
Segundo a ONG Criança Segura (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças entre zero e 14 anos), estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em acidentes em até 71%.
A nova lei não contempla veículos como ônibus, táxis, caminhões, vans e veículos de transporte coletivo em geral.
CORRERIA
Se para os pais menos prevenidos a regra ocasionou uma correria de última hora na busca dos assentos de segurança, para os lojistas a medida representou um aumento nas vendas nos últimos dias. Pais e Filhos fez uma seleção de lojas que ainda têm os produtos disponíveis em São Paulo (SP) e em algumas capitais brasileiras.
A corrida para se adaptar à nova regra repercutiu positivamente nas vendas de muitos estabelecimentos comerciais. Houve um aumento de 25% nas vendas das cadeirinhas na loja Alô Bebê, segundo Milton Bueno, gerente de marketing da empresa.
Por outro lado, quem deixou para o último instante pode encontrar dificuldades em achar as cadeirinhas. Na loja Santa Maria de Lamas, nos Jardins, em São Paulo (SP), há apenas o modelo o Peg Perego, para crianças de até 13kg (R$800,00). Na PB Kids resta um modelo para bebês com até 18kg (R$ 449). O modelo “booster” é o mais procurado.
Já a BB Trends e a Alô Bebê ainda têm todos os modelos de assentos de segurança disponíveis nos estoques de suas lojas, de acordo com as suas assessorias de imprensa. Os estoques estão sendo reforçados até a semana que vem. “A lei sobre os dispositivos de retenção para as crianças resultou em uma procura muito grande nas lojas Alô Bebê. O nosso estoque foi reforçado em 30% para atender a demanda”, diz Bueno.
A partir de setembro, todos os equipamentos devem possuir selo do Inmetro.
Fonte: Revista Pais & Filhos.
EU TENHO UMA DÚVIDA? E quando usar um taxi ou ônibus? Flávio...
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