"Gente Tóxica", do terapeuta familiar Bernando Stamateas, dedica um capítulo inteiro para falar da inveja, um dos sete pecados capitais. Há um teste (abaixo, em negrito) para identificar um invejoso doentio ou sadio.
Uma serpente estava perseguindo um vaga-lume. Quando estava a ponto de comê-lo, o vaga-lume disse: "Posso fazer uma pergunta?" A serpente respondeu: "Na verdade nunca respondo a perguntas das minhas vítimas, mas, por ser você, vou permitir." Então, o vaga-lume perguntou: "Fiz alguma coisa a você?" "Não", respondeu a serpente. "Pertenço à sua cadeia alimentar?", perguntou o vaga-lume. "Não", respondeu a serpente de novo. "Então, por que você quer me comer?", perguntou o inseto. "Porque não suporto vê-lo brilhar", respondeu a serpente.
1. O seu... é melhor do que o meu? Quem disse?
Invejar é uma emoção que não só implica almejar o que a outra pessoa tem, a vontade de estar passando pela mesma circunstância do outro. O ato de invejar implica muito mais: coloca você em um plano de contínua insatisfação e de queixa permanente. A inveja nasce da sensação ou da crença de que nunca vai ter o que o outro possui. No entanto, isso pode ser mudado: se o que lhe desperta inveja são os quilos que a sua colega do escritório perdeu, se tiver certa e convencida de que também poderia perdê-los se quisesse, sentiria inveja dela? Se o seu amigo conseguiu uma promoção no trabalho e se você soubesse que fazendo tal ou qual treinamento também chegaria nesse mesmo nível, sentiria inveja dele? Como pode ver, trata-se de emoções evitáveis que terminam nos machucando e nos afastando do nosso foco e dos nossos próprios objetivos. São emoções que lentamente nos destroem, sem percebermos que a procissão vai por dentro, como diz um velho ditado. Raiva, dor, ira e tristeza são sentimentos com os quais nos encontramos ao pensarmos que não alcançamos o que os outros têm.
Podemos invejar um bom carro, um corpo espetacular, uma casa maravilhosa, uma saúde de ferro, um cargo hierárquico, um bom marido, uma mulher inteligente, o carisma de um amigo etc. A inveja pode se originar naquilo que pensamos que não temos e precisamos obter para sermos felizes e em uma autoestima pobre e machucada que sente que, se tivesse o que o outro conseguiu, aí sim seria feliz.
Invejar é desejar o que o outro tem.
A excelência e o trunfo sempre trazem inveja. Ninguém inveja um miserável ou um mendigo. Invejam-se as conquistas, o reconhecimento, a casa, o dinheiro, a família, o casal, os amigos.
Havia um rei que queria saber o que era pior, se ser avarento ou invejoso; então chamou duas pessoas e disse: "Para um de vocês darei tudo que pedir, mas ao outro darei o dobro". Então o invejoso disse: "Deixe-me ver se entendi bem, Sua Majestade, tudo que eu pedir, o senhor me dará, mas ao outro dará o dobro?" "Sim", disse o rei. Então o invejoso disse para o avarento: "Peça você primeiro"; "Por favor", disse o avarento, "primeiro os cavaleiros". Que sim, que não; então o invejoso disse: "Ok, eu peço primeiro. Que me tirem um olho." A inveja é um sentimento destrutivo de alguém que pretende tirar o que você conseguiu. Se for um homem de sucesso, sempre será perseguido.
Preste atenção neste conto:
"Havia um homem vendendo caranguejos na praia. Tinha dois baldes cheios de animais vivos: um estava coberto com uma rede e o outro, completamente tampado. Uma mulher lhe perguntou: "Por que cobriu um balde e o outro não?" Então o vendedor respondeu: "Porque vendo dois tipos de caranguejos: japoneses e argentinos. O caranguejo japonês sempre tenta sair do balde; quando não consegue, os outros fazem uma corrente, apoiam-se uns nos outros e, assim, todos conseguem sair, por isso tive de colocar uma tampa. Os caranguejos argentinos também tentam fugir, porém, quando um tenta pular, os de baixo o seguram e, assim, nenhum escapa."
A inveja é uma profunda raiva produzida pela conquista dos outros. A inveja é um desejo de vingança; seu brilho torna o invejoso opaco.
A inveja encurtará sua visibilidade e exercerá a mesma função que a neblina: não permitirá que você veja além do que está ao alcance dos olhos. A pessoa que inveja passa o tempo opinando e julgando tudo que o outro tem, em vez de se orientar para alcançar seus próprios sonhos, convertendo-se em algoz em vez de ser protagonista de sua própria vida.
A inveja é um desejo de destruição, de ódio. As mortes, as violações, os calotes, os enganos, os maus-tratos, nascem de inveja, por ambicionar o que o outro tem.
A inveja tentará destruí-lo por meio da perseguição aberta ou da desqualificação, da calúnia. Seu objetivo será sempre o mesmo: persegui-lo. Quando disserem: "O que eu falo não é para criticá-lo", "Falo isso, mas não para destruí-lo", é porque querem eliminá-lo. A afirmação de alguém em uma conversa denota o que essa pessoa tem em mente (caso contrário, não precisaria esclarecer).
O invejoso dirá: "Veja, não digo isso para o seu mal", mas sabemos que, no fundo, sua intenção é que você não consiga seus objetivos.
A inveja nos tira do foco e conduz a nossa energia para o lado errado, para "o outro", em vez de buscar dentro de nós mesmos, as melhores oportunidades. É um sentimento tão completo e cegante, que não permite ver o que está à sua frente nem aquilo que só pertence a você.
Só quando a sua autoestima e o seu eu estiverem seguros de suas capacidades e habilidades, quando tiver determinado que nada lhe moverá do objetivo a seguir, nunca mais você sentirá "inveja" de alguém.
2. Eu me pergunto: a inveja tem sexo?
Alguns poderão dizer que a inveja é um sentimento próprio das mulheres, produto de longas horas ao telefone opinando sobre a roupa que a outra usou; com que homem saiu, o que teria feito para consegui-los; a cirurgia que fez e não quer contar etc. As companhias telefônicas ficariam agradecidas, porém essa crença de que a inveja é exclusivamente feminina é falsa. Talvez as mulheres sejam mais expressivas, talvez se atrevam a verbalizar o que pensam das outras mulheres, mas a inveja, devo dizer, não tem sexo.
Muitos homens também sofrem desse mal, muitos em voz baixa ou sussurrando. Muitos chegam a suas casas e, com bronca, comentam com a mulher a posição que o colega no trabalho conseguiu ou a camionete 4x4 que o vizinho comprou.
Inveja e nada mais do que inveja. Então, analisemos a temperatura das nossas emoções.
Pegue um lápis e responda sinceramente "sim" ou "não" a cada pergunta do seguinte teste. Se a soma de todos os "sim" der como resultado mais de quatro, devo dizer que...
Primeiro, anime-se a fazê-lo e depois continuamos falando.
Se um amigo próximo consegue ter sucesso profissional, você se sente mal?
Quando alguém próximo em seu trabalho ou em sua vida privada age de forma certa e até louvável, é difícil parabenizá-lo?
Sente-se mal quando alguém importante fala maravilhas de outra pessoa que você conhece?
Sente-se mal quando, no trabalho, alguém dedica mais tempo a um de seus companheiros do que a você?
Sente que não recebe o mesmo afeto do que muitos de seus amigos?
Nas reuniões sociais, gosta de se destacar e ser o centro das atenções?
Você critica pessoas famosas ou que não conhece?
Fica animado se alguém que triunfou esteja passando agora por um mau momento?
Sente-se mal se for tratado da mesma maneira que as outras pessoas?
Alguma vez pensou que seus amigos não sabem o quanto você vale?
Se marcou mais de 4 "sim", sente inveja. Inveja sadia ou doentia, você poderá tentar justificá-la, porém, seja qual for o caso, é necessário olhar a sua própria vida e observar: "O que o outro fez para chegar a determinado lugar que eu não fiz?" Essa reflexão não tem como objetivo carregá-lo de culpa e reprovações, mas colocá-lo perante uma nova visão sobre a forma e as estratégias que deve acionar para chegar a seus objetivos. O que o restante das pessoas adquiriu não é acaso nem sorte, mas ação, decisão e execução do disposto.
A inveja não vive sozinha, não convive com a crítica, a fofoca, a dependência, o desânimo, todas as atitudes que consomem nossas forças, nos convertendo em excelentes "opinologistas", apesar de pobres construtores de nossa própria vida.
Desperdiçamos tanto tempo com os outros, que, quando devemos nos ocupar de nós mesmos, já estamos desanimados e, então, falamos: "O tempo passou, faço isso amanhã." Porém amanhã você terá o mesmo resultado se não romper o círculo da crítica e do julgamento.
3. Inveja: sadia ou doentia?
A inveja nos transforma em seres intolerantes em relação ao sucesso dos outros. Sofremos por termos menos dinheiro, menos felicidade do que o vizinho. O objetivo é sempre ter "mais quantidade" daquilo que o outro tem, ainda que seja à custa da dor e da felicidade. Quem vive a partir desses conceitos só poderá ocupar o lugar de vítima, gastando mal o tempo, em vez de viver bem e permitir que o outro viva como lhe pareça melhor.
Quando alguém pergunta às outras pessoas se são invejosas, elas costumam responder que sim, que de alguma inveja padecem, mas que, na verdade, o que sentem é uma inveja sadia, e não doentia.
Muitos descrevem a inveja sadia como aquela emoção que reconhece que o outro tem algo que eles mesmos desejam e que ainda não obtiveram, porém que farão todo o possível para conseguir. Nesse ato, reconhece-se que alguém agiu, que trabalhou a milha extra que o outro ainda precisa percorrer para chegar ao mesmo lugar. Essa inveja não acarreta dor ou frustração.
No entanto, muitas outras pessoas enfrentam diariamente uma inveja doentia, que só gera contínuo desassossego, infelicidade, frustração e dor por não poder ter o que o outro tem ou conseguiu, de forma tal que as impossibilita de se ocupar do que realmente merece importância: nós mesmos e nossas ações.
Invejas sadias ou doentias, invejas ocultas ou expostas, invejas controladas ou descontroladas, são invejas no fim, invejas que afetam a nossa autoestima e nossas emoções e, em consequência, os nossos resultados.
Inveja sim, talvez. Concorrência? Paixões descontroladas? A inveja não tem sexo nem religião, classe social tampouco raça, é uma emoção que afeta qualquer indivíduo que não esteja focado na sua própria vida nem nas suas metas. Não é maior ou menor, nem sadia ou doentia, ou boa ou má.
Como afirma o filósofo espanhol Miguel de Unamuno: "A inveja é mil vezes mais terrível do que a fome, porque é fome espiritual", ao que Napoleão Bonaparte acrescentou: "A inveja é uma declaração de inferioridade."
O mundo está infestado de vidas obcecadas em vidas alheias, em conquistas de terceiros; são vidas que não conseguem ver o que está na frente delas mesmas. São vidas que se negam a dar valor às conquistas e aos êxitos que alcançaram. Trata-se de pessoas que estão cegas perante o valor de suas próprias vidas; vidas que possuem sem serem possuídas, sem serem desfrutadas nem exploradas ao máximo nível de prazer e de resultados.
Trata-se de vidas que desejam encarnar outras vidas; no entanto, serão capazes de tolerar e atravessar tudo aquilo que essas outras pessoas suportaram para chegar ao sucesso? Poderão emular os esforços, as paixões, os trabalhos, as milhas extras, a energia focalizada, o tempo, a dedicação, o estudo, a preparação, as metas e as estratégias desenhadas com esmero por quem é invejado?
Um velho ditado popular diz: "se você olhar para meu sucesso, olhe também para meu sacrifício." Sem sermos dramáticos, porém realistas, é necessário reconhecer que muitas das pessoas que hoje estão em um lugar de privilégio foram constantes, decidiram pagar o preço de trabalhar, de se esforçar e melhorar sempre um pouco mais. Dedicaram tempo a ouvir seus mentores, a superar-se, a sanar cada emoção que machucava sua autoestima e que os freava no caminho para o seu sonho. Trata-se de pessoas que não se detiveram até conseguir colher a recompensa que lhes correspondia pela sua semeadura.
São pessoas que souberam semear e depois colher, que souberam falar e pedir o que precisavam, bater e derrubar cada porta fechada sem se deter, pessoas que conheciam o princípio que diz: "Se você bater, abrirão; se pedir, lhe será dado; e se buscar, encontrará."
A sua busca pessoal é que dará sentido à sua vida; suas metas e seus objetivos serão os que o ligarão a seu destino; seus sonhos e seus propósitos focarão sua energia e suas ações.
Sonhar, projetar-se e ser cada dia um pouco melhor são os ingredientes de uma autoestima sadia que sabe que as limitações só estão na mente, que ninguém roubou nada de ninguém, que a felicidade depende do que ela mesma é capaz de possuir, que seu valor não está em função da aprovação nem do olhar alheio; que sua recompensa está esperando para ser recolhidas e que o sucesso está marcado com o seu nome.
Uma estoestima sadia não busca reconhecimento nem fama, nem se move por conveniências, só está focada para uma aprovação e satisfação pessoal; se o restante chegar, será bem-vindo, mas é livre da bajulação e daqueles que a exercem.
"Aceitando que agradamos a quem agradamos quando somos como somos, não queiramos agradar a mais gente mudando o nosso caráter porque, então, não seremos nem agradaremos."
Ninguém tem o direito de se comparar a você. Não olhe para ninguém, não se distraia, cresça o quanto puder. Não concorra com outras pessoas, você não precisa demonstrar nada a ninguém. Não precisa chegar onde o outro chegou, só precisa superar suas conquistas, seus próprios limites.
Você tampouco tem a obrigação de receber o salário que o outro recebe, mas, sim, melhorar seus ingressos atuais. Não está obrigado a ter o corpo dos modelos de plantão para ser aceito, só trabalhe para poder gozar de uma boa saúde física e mental.
Seja a melhor versão de si mesmo e tenho certeza de que o "ibope" estará do seu lado!
4. Não inveje, admire
O que você sente quando lhe dizem: "triplicaram o meu salário", "estou namorando um modelo que tem casa, dinheiro e me trata bem"?
Você fica incomodado quando falam bem de outra pessoa? O que sente quando sabe que alguém comprou um carro e você ainda não conseguiu o crédito de que precisava para comprar o seu?
Inveja, talvez?
Salomão, um dos homens mais sábios da humanidade, disse: "A inveja corrói os ossos."
Há gente que sofreu artrose, reumatismos e outras doenças só por inveja. Ainda que pareça mentira, a base de todas as doenças muitas vezes se origina na inveja. A inveja sempre deixa as pessoas doentes. E não só o corpo físico, mas o espírito também amarga.
Aquele que o desqualifica com palavras sempre tentará buscar amigos: falará com outros para envenená-los, porque o invejoso não quer seu triunfo, e vai fingir que é seu aliado para prejudicá-lo. Aprenda a ouvir o que as pessoas dizem.
Tanto aquele que lhe envenena quanto o que o desqualifica tentarão por todos os meios evitar que você alcance seus sonhos. Eles se encarregarão de boicotar cada um de seus projetos. O lema deles é: "Se eu não consigo, ele tampouco."
A inveja é um sentimento destrutivo. Quando somos o objeto dela, quem sente inveja é vítima de um desejo doentio de fazer com que perca o que conseguiu. Se você for uma pessoa de sucesso, sempre será perseguida.
Seja inteligente, permaneça alerta: quando alguém prospera, melhora, avança, sempre haverá alguém que estará olhando e invejando sua posição.
Se for você que sente inveja, se critica, faz fofocas ou sente ciúmes, isso será evidência de que ainda não conseguiu aquilo que buscava porque não está habilitado nem capacitado para fazê-lo.
Precisamos aprender a celebrar e a festejar os sucessos alheios. Se conseguir fazer isso, significa que está em condições de antecipar que o melhor, além de bênçãos ainda maiores, está por chegar à sua vida.
Cada conquista do outro deve ser um desafio para você. O sucesso do outro não deve ser motivo de inveja, mas fonte de inspiração. Aprendamos a encontrar um giro de 180 graus a esse sentimento que só nos destrói e nos adoece.
O sucesso do outro deve inspirá-lo, levá-lo a analisar como fez isso, como o alcançou. A pessoa invejosa só olha o carro que o outro tem, quer o salário que o outro recebe, porém não pensa o que o outro fez para alcançar tudo isso; só vê o final, mas não tem capacidade de olhar o processo.
Para poder alcançar o que o outro possui hoje, você também precisa aprender a atravessar o processo, a ter vontade e coragem, força, energia e inteireza para percorrer o caminho.
Talvez, enquanto alguns estavam comendo um churrasco, outros estavam cursando a pós-graduação.
Se hoje você vê que seu colega do escritório recebeu uma grande promoção, antes de mais nada, reflita: das horas que ambos estão no escritório, quantas ele trabalha de forma eficiente enquanto você toma chá ou café?
Talvez, enquanto alguns passavam longas horas em pubs e bares, esquecendo-se de que uma família os estava esperando em casa, eles, os que hoje são invejados, estavam indo ao cinema com seus filhos e sua família.
Por isso, se hoje, na sua frente, há alguém com uma família melhor do que a sua ou com uma grande conquista profissional, seu sucesso não deve humilhá-lo, mas deve ser a ponte para que você se inspire e analise com o ele chegou a essa situação.
Você pode admirar em vez de invejar. A palavra "inveja" vem do latim e quer dizer: "eu vejo". A palavra "admiração" também vem do latim e significa: "eu olho para". Invejar quer dizer "olhar mal"; admirar implica "olhar para". Ambas têm a ver com olhar; a diferença é que a inveja traz raiva, enquanto a admiração motiva.
Qual é a diferença? Invejar é dizer "olho para destruí-lo"; admirar, "olho para aprender como você conseguiu".
Ao ouvir uma crítica, devemos observar se o crítico conseguiu mais do que sua vítima (seguramente não, por isso critica).
Aquele que desqualifica e calunia, provavelmente não consegue ter o mesmo brilho que você, por isso fala mal.
É importante entender que a pessoa de sucesso está perto de você para motivá-lo, para que consiga alcançar o que ele conseguiu. Se ele conseguiu, você também conseguirá.
O sucesso do outro deve servir para mobilizar as suas estruturas, sacudir seu conformismo e fazer você se sentir estimulando para conseguir mais.
Muitas vezes invejamos a rapidez com que o outro avançou enquanto nós permanecemos no mesmo lugar. Às vezes, parece que adiantamos dois passos e retrocedemos três, então nos perguntamos, nos questionamos e terminamos ficando doentes. O que acontece é que, em muitas ocasiões, se recebêssemos tudo junto não saberíamos o que fazer com isso. Por isso é que, enquanto vai crescendo e aprendendo, você vai recebendo. As grandes bênçãos, os grandes sucessos, costumam chegar aos poucos, para que seus inimigos não os destruam com a inveja.
Talvez haja projetos que estejam demorando, porém, quando você recebê-los, será porque não haverá inimigo, inveja nem ciúmes por perto que possam destruí-lo ou deixá-lo doente.
Todas as decisões que tomamos se baseiam naquilo que sentimos e tudo que sentimos se baseia no que pensamos.
Se eu mudar a minha maneira de pensar, mudarei minha maneira de sentir; e se mudo a minha maneira de sentir, então mudo também a minha maneira de decidir e, portanto, de receber.
§ Uma pessoa de sucesso não se mede pela quantidade de gritos que dá, nem pela linguagem que utiliza, mas pela sua maneira de pensar.
§ Uma pessoa de sucesso se distingue por seus pensamentos.
§ Uma pessoa de sucesso nunca inveja, porque a sua menta está colocada no seu propósito e nos seus sonhos.
§ Se os seus pensamentos e a sua mente são limitados e estreitos, quando conseguir chegar à sua meta certamente "você não vai acreditar nela". Porém, se sua mente e seus objetivos são ilimitados, você nunca vai se sentir onipotente, porque sempre haverá mais por conquistar, sempre haverá mais para sonhar.
Hoje, ocupe-se de você:
§ Saiba que você pode contar consigo mesmo.
§ Não espere nada de ninguém.
§ Supere seus limites.
§ Lute só por coisas que valham a pena.
§ Tire um tempo para descansar. * Busque conselhos de gente sábia.
§ Demonstre amor e ternura aos seres que ama.
Não importa quanta dor você tenha sofrido, nem quanta gente tenha se afastado, nem de quantas traições tenha padecido: cedo ou tarde entrará na terra de sua bênção e verá realizado cada um dos seus sonhos. E lembre-se: se quando conseguir o seu propósito, conseguir ser uma bênção para os outros, um novo nível de prosperidade, de sucessos, de riquezas, de saúde e de fortuna estará esperando por você. Quem sabe receberá ainda mais. Seja um motivador nato e não perca de vista o seu propósito.
Prepare-se: não há inveja nem ciúmes que possam deter, destruir nem limitar. Grandes coisas estão prestes a acontecer!
Fonte: Uol
"Gente Tóxica"
Autor: Bernardo Stamateas Editora: Thomas Nelson Brasil Páginas: 192
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