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domingo, 15 de julho de 2012
Síndrome da Super Proteção
As crianças nascem sem conhecer nada do mundo. Os pais são a sua referência e, principalmente, aqueles que vão mostrar o mundo para elas. Como o bebê humano é a espécie mais dependente que existe na natureza, a proteção é fundamental para o seu bom desenvolvimento. Mas muitos pais entendem o significado da palavra proteção de forma um tanto exagerada, na concepção de alguns especialistas. Alguns chegam a ser verdadeiros guardiões de seus rebentos e ficam de plantão o tempo todo para que nenhuma ameaça se aproxime daquele ser indefeso que tem em casa. E é ai que está o problema. Na corda bamba entre a saudável proteção dos filhos e a tentação de cair no zelo excessivo, muitos pais encontram dificuldades em estabelecer seus próprios limites. A super proteção transforma, aos poucos, o que é sensato, em atitudes radicais, gerando incompreensão e prejudicando o desenvolvimento dos filhos. Querer a felicidade, fornecendo subsídios para que o filho seja capaz de consegui-la é diferente de evitar a qualquer custo o perigo e que ele passe por dificuldades e frustrações. Na medida em que as crianças crescem, os pais devem permitir que elas tenham experiências capazes de estimular suas competências e habilidades, descobrindo o mundo com seus próprios olhos. “A criança precisa se aventurar no mundo por conta própria, evidentemente com o monitoramento dos pais”, explica a psicóloga e escritora Olga Tessari, mantenedora do site www.ajudaemocional.com. “A super proteção acontece quando os pais impedem o desenvolvimento pleno por medo do sofrimento. Do ponto de vista psicológico, o medo do novo, a dificuldade de se relacionar com estranhos e de fazer novos amigos, a falta de iniciativa e o isolamento, são conseqüências do excesso de zelo”, diz ela. Como para os pais os filhos nunca crescem, e são eternamente ingênuos, o medo de que venham sofrer qualquer violência faz com o que o monitoramento de suas vidas seja demasiado. Em casos extremos de superproteção, jovens adultos tornam-se inseguros, medrosos e podem até ser expostos a situações ridículas diante de seus colegas, como o comparecimento dos pais à escola para negociação de entrega de trabalhos. “A super proteção em filhos mais velhos é vista como uma falta de confiança dos pais em sua própria capacidade”, esclarece Olga Tessari, que explica que este comportamento passa a mensagem de que o filho não é capaz de resolver as coisas por si mesmo e que dependerá sempre dos pais para dar suporte e auxílio. E isto colabora para que o individuo tenha muitas decepções e frustrações pela vida afora. “O erros fazem parte da vida! Aprender com ele é fundamental para o crescimento e desenvolvimento humano”, adverte a psicóloga. E como diz o ditado: É errando que se aprende! Emater-MG Estagiária: Taissa Renda
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