Catequista, a formação para um melhor desempenho de sua missão é uma das principais preocupações da Igreja na atualidade, bem como um dos maiores desejos daqueles que são apaixonados pela catequese. Por isso, visando atender à necessidade da Igreja de ir ao encontro do seu coração de catequista, a Faculdade Dehoniana criou a ECAT (Escola para Catequistas). Este projeto não tem finalidade meramente intelectual, mas também pastoral, pois quer lhe formar para a missão. Por isso, ele se desenvolverá em parceria com a Equipe Diocesana de Animação Bíblico Catequética, preocupando-se em articular o conteúdo teológico da Igreja com a metodologia catequético-pastoral em um casamento harmonioso entre o que a faculdade de teologia e a prática pastoral tem de melhor para lhe oferecer.
A Escola para Catequista tem por missão cuidar da formação de catequistas e por sua índole própria, procura fazer um equilíbrio entre conhecimento, afetividade, fé, comportamento e ação. Nas diversas dimensões que devem formar o catequista, a mais profunda delas se refere ao próprio SER da pessoa, a sua dimensão humana e cristã, amadurecendo-o como crente e apóstolo; assim ele deve SABER cumprir bem sua tarefa, conhecendo a mensagem que transmite e também, o seu destinatário, unido ao contexto social que o cerca;•por último engloba-se o SABER FAZER, “já que a catequese é um ato de comunicação; a formação tende a fazer do catequista um educador do homem e da vida do homem”. cf DGC 238
O projeto é iniciar em 2012 com uma Semana Catequética de 5 a 8 de março e aulas semanais as 3a.feiras das 19h30 as 21h30. Serão dois anos em quatros módulos:
1) Ser - Espiritualidade do Catequista
2) Saber I - A Bíblia na Catequese
3) Saber II - Verdades da Fé Cristã
4) Saber Fazer - Metodologia Catequética
No final será fornecido um certificado de extensão universitária da Faculdade Dehoniana.
Pe. Fábio dos Santos Modesto / Faculdade Dehoniana / Equipe Diocesana de Animação Bíblico Catequética
Canal de interação entre catequese, comunidade, família, catequistas, catequizandos, mães, pais, clero, leigos, contabilidade, gastronomia, diversos temas. Empresário/contabilidade/finanças (http://oliveiracont.blogspot.com/); Educador/conservador/catequista Jardinagem/horta/natureza/dicas/receitas (http://catequesexpress.blogspot.com/);
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Despedida do Trema
Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.
sábado, 8 de outubro de 2011
SEXISMO começa na pré-escola
"Mulheres não gostam de futebol", "homens não podem usar roupa rosa"- é comum fazermos distinção de coisas que seriam voltadas para mulheres e outras para homens, como se fosse atividades específicas para cada sexo. O nome disso é sexismo.
Esse sentimento é passado tanto pelos pais quanto pela escola e pode prejudicar a formação da criança se for exagerado demais. "Embora essa separação de masculino e feminino não seja tão marcante hoje, ela ainda existe e pode ser preocupante", afirma Stella Paiva, psicóloga escolar da Rede Pitágoras.
Fique atento aos sinais dessa tendência e saiba o que especialistas aconselham para a educação do seu filho.
Quais as consequências? "Os meninos podem criar diversos conflitos contra a menina e vice-versa, já que não trata o outro como igual", alerta Stella. Muitas crianças carregam esse sentimento para a fase adulta e podem ter problemas de relacionamento, tanto dentro de casa como no trabalho. O homem, por exemplo, pode colocar a mulher em uma posição inferior, a mulher pode se achar sempre frágil e dependente - ou até o contrário: a mulher pode inferiorizar o sexo oposto, sentindo-se independente demais.
Esse sentimento é passado tanto pelos pais quanto pela escola e pode prejudicar a formação da criança se for exagerado demais. "Embora essa separação de masculino e feminino não seja tão marcante hoje, ela ainda existe e pode ser preocupante", afirma Stella Paiva, psicóloga escolar da Rede Pitágoras.
Fique atento aos sinais dessa tendência e saiba o que especialistas aconselham para a educação do seu filho.
Quais as consequências? "Os meninos podem criar diversos conflitos contra a menina e vice-versa, já que não trata o outro como igual", alerta Stella. Muitas crianças carregam esse sentimento para a fase adulta e podem ter problemas de relacionamento, tanto dentro de casa como no trabalho. O homem, por exemplo, pode colocar a mulher em uma posição inferior, a mulher pode se achar sempre frágil e dependente - ou até o contrário: a mulher pode inferiorizar o sexo oposto, sentindo-se independente demais.
"São as pequenas ações que fazem isso progredir e o papel da escola e da família é fundamental nesse processo", explica Stella. Ela conta que é necessário evitar grandes distinções entre homens e mulheres e procurar dar a oportunidade à criança de fazer suas próprias escolhas, sejam elas "de menina" ou "de menino".
O sexismo pode ser alimentado pelos próprios pais, antes mesmo de a criança entrar na escola.
Os primeiros sinais
De acordo com a pedagoga e coordenadora do Colégio Fênix, Gabriela Dalmédico, a criança manifesta esse sentimento sexista no período pré-escolar, um pouco antes dos sete anos. "Nessa fase, ela vivencia situações que envolvem o sexismo e expressam esse sentimento de forma até espontânea, como um menino não querer usar rosa e uma menina não querer usar azul", afirma.
É interessante a interferência dos professores e dos pais, a fim de que a criança entenda que essas separações não são extremamente necessárias.
De acordo com a pedagoga e coordenadora do Colégio Fênix, Gabriela Dalmédico, a criança manifesta esse sentimento sexista no período pré-escolar, um pouco antes dos sete anos. "Nessa fase, ela vivencia situações que envolvem o sexismo e expressam esse sentimento de forma até espontânea, como um menino não querer usar rosa e uma menina não querer usar azul", afirma.
É interessante a interferência dos professores e dos pais, a fim de que a criança entenda que essas separações não são extremamente necessárias.
A influência da família
O sexismo pode ser alimentado pelos próprios pais, antes mesmo de a criança entrar na escola. É comum os pais separarem, até inconscientemente, as coisas "de menino" das "de menina". Desde brinquedos até mochilas, lancheiras, cadernos... A criança cresce com essa ideia de que é tudo separado.
Um recente estudo publicado na revistaPsicothema revelou que mães podem ser as maiores responsáveis por atitudes sexistas de crianças e adolescentes. Os pesquisadores afirmam que as mães costumam passar mais tempo com os filhos, determinando, assim, as tarefas domésticas que eles irão desempenhar, quais presentes irão ganhar e, principalmente, quais os valores que irão levar para a vida.
"A mídia também influencia essa formação", lembra a psicóloga escolar Stella Paiva. Ela conta que a tendência é de que as referências masculinas sejam os super-heróis, dando a ideia de que os homens são os fortes e poderosos. Já as referências femininas são as personagens dengosas, carinhosas e que gostam de cor-de-rosa. "Essas convicções são tão marcantes que acompanham a criança até a vida adulta", afirma a profissional.
O sexismo pode ser alimentado pelos próprios pais, antes mesmo de a criança entrar na escola. É comum os pais separarem, até inconscientemente, as coisas "de menino" das "de menina". Desde brinquedos até mochilas, lancheiras, cadernos... A criança cresce com essa ideia de que é tudo separado.
Um recente estudo publicado na revistaPsicothema revelou que mães podem ser as maiores responsáveis por atitudes sexistas de crianças e adolescentes. Os pesquisadores afirmam que as mães costumam passar mais tempo com os filhos, determinando, assim, as tarefas domésticas que eles irão desempenhar, quais presentes irão ganhar e, principalmente, quais os valores que irão levar para a vida.
"A mídia também influencia essa formação", lembra a psicóloga escolar Stella Paiva. Ela conta que a tendência é de que as referências masculinas sejam os super-heróis, dando a ideia de que os homens são os fortes e poderosos. Já as referências femininas são as personagens dengosas, carinhosas e que gostam de cor-de-rosa. "Essas convicções são tão marcantes que acompanham a criança até a vida adulta", afirma a profissional.
Como a escola contribui?
Algumas escolas montam fileiras só de meninos e outras só de meninas na sala de aula, não disponibilizam os mesmos brinquedos para todas as crianças - impossibilitando o menino de brincar de boneca e a menina de brincar com carrinhos, por exemplo - e até aulas de educação física são ministradas separadamente para meninas e meninos.
"Há escolas, inclusive, onde a lista de chamada não é elaborada em ordem alfabética, para que os nomes dos meninos não fiquem juntos com o das meninas", conta a pedagoga Gabriela.
Nesse caso, é papel dos pais escolher se essa é a educação ideal para os seus filhos. Se não concordam, o ideal é conversar com a instituição de ensino ou mesmo trocar a criança de escola.
Algumas escolas montam fileiras só de meninos e outras só de meninas na sala de aula, não disponibilizam os mesmos brinquedos para todas as crianças - impossibilitando o menino de brincar de boneca e a menina de brincar com carrinhos, por exemplo - e até aulas de educação física são ministradas separadamente para meninas e meninos.
"Há escolas, inclusive, onde a lista de chamada não é elaborada em ordem alfabética, para que os nomes dos meninos não fiquem juntos com o das meninas", conta a pedagoga Gabriela.
Nesse caso, é papel dos pais escolher se essa é a educação ideal para os seus filhos. Se não concordam, o ideal é conversar com a instituição de ensino ou mesmo trocar a criança de escola.
O papel do professor
A psicóloga Stella conta que o professor deve ter a sensibilidade de perceber que essas diferenças exageradas não precisam existir. Ele jamais pode ter uma visão sexista, afinal, como ele conseguirá quebrar esses tabus se não concordar com essas igualdades? "O trabalho do professor é formar o ser humano. Existem diferenças, mas também existem igualdades, e estas devem ser exaltadas", lembra.
A escola também deve usar recursos que diminuam essas diferenças. "Se a aula de educação física oferece o futebol para a menina, por exemplo, isso já abre novas possibilidades", diz Stella. E o mesmo vale para a o menino que quer brincar de casinha ou outras brincadeiras consideradas femininas. "O professor também pode propor atividades em que exista a participação de ambos os sexos", sugere Gabriela.
A psicóloga Stella conta que o professor deve ter a sensibilidade de perceber que essas diferenças exageradas não precisam existir. Ele jamais pode ter uma visão sexista, afinal, como ele conseguirá quebrar esses tabus se não concordar com essas igualdades? "O trabalho do professor é formar o ser humano. Existem diferenças, mas também existem igualdades, e estas devem ser exaltadas", lembra.
A escola também deve usar recursos que diminuam essas diferenças. "Se a aula de educação física oferece o futebol para a menina, por exemplo, isso já abre novas possibilidades", diz Stella. E o mesmo vale para a o menino que quer brincar de casinha ou outras brincadeiras consideradas femininas. "O professor também pode propor atividades em que exista a participação de ambos os sexos", sugere Gabriela.
Como os pais devem lidar com isso?
"Mesmo em escolas que não fazem distinção entre meninos e meninas, há alunos que questionam o fato de meninas jogarem futebol, por exemplo, ou meninos brincarem de boneca", conta Stella Paiva. O pensamento provavelmente vem dos pais, que ensinaram os seus filhos dessa forma.
A pedagoga Gabriela Dalmédico alerta que os pais não precisam levar tão a sério as "regras" ditadas pela sociedade. Isso pode gerar comportamentos machistas ou feministas demais. Vale mais a pena educar os filhos de modo que eles percebam que as diferenças entre meninos e meninas não precisam ser exageradas.
Desse modo, não é preciso proibir a criança de algumas brincadeiras que são consideradas exclusivas do sexo oposto. A psicóloga conta que é muito comum, por exemplo, o filho que tem irmão menor querer brincar de casinha com ele. Isso pode ser incentivado sem preconceito.
"Mesmo em escolas que não fazem distinção entre meninos e meninas, há alunos que questionam o fato de meninas jogarem futebol, por exemplo, ou meninos brincarem de boneca", conta Stella Paiva. O pensamento provavelmente vem dos pais, que ensinaram os seus filhos dessa forma.
A pedagoga Gabriela Dalmédico alerta que os pais não precisam levar tão a sério as "regras" ditadas pela sociedade. Isso pode gerar comportamentos machistas ou feministas demais. Vale mais a pena educar os filhos de modo que eles percebam que as diferenças entre meninos e meninas não precisam ser exageradas.
Desse modo, não é preciso proibir a criança de algumas brincadeiras que são consideradas exclusivas do sexo oposto. A psicóloga conta que é muito comum, por exemplo, o filho que tem irmão menor querer brincar de casinha com ele. Isso pode ser incentivado sem preconceito.
Fonte: site Minha Vida - Uol
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