sexta-feira, 22 de abril de 2011

Senadora Petista confunde imprensa e parlamento com delegacia de polícia e tribunal -

Transcrevo o post do blog do Reinaldo Azevedo do dia 20/04/2011, Boa leitura.


Escrevo este post para evidenciar o respeito que os petistas têm pela imprensa e como eles entendem, de fato, a natureza do jornalismo numa sociedade democrática. São uns verdadeiros agentes da civilização! Aliás, sua compreensão sobre o papel do Parlamento é igualmente encantadora.
Observei aqui na manhã de ontem que a oposição estava calada sobre aquela que reputo como uma das notícias mais graves vindas a público nos últimos tempos. Felizmente, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) rompeu o silêncio e lhe faço, então, justiça. Antes que prossiga, uma breve memória sobre o tal caso.
Na Veja desta semana, Policarpo Junior conta os bastidores da indicação e da “desindicação” de Cesar Asfor Rocha, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Ninguém menos do que o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, começou a espalhar que Asfor havia recebido R$ 500 mil para votar a favor de uma empresa num julgamento no STJ e não teria cumprido o combinado. Quem lhe teria contado? Segundo o próprio Apedeuta confidenciou a várias pessoas, foi Roberto Teixeira, seu compadre, amigo de fé, irmão, camarada — e também o consultor da tal empresa. Asfor votou contra a dita-cuja. A história posta para circular por Lula faz sentido? Não parece! Quer dizer que Asfor não teria tido pudor nenhum ao pegar a grana, mas teria se enchido de pruridos na hora do voto? É claro que ele nega a maledicência. De tudo, uma coisa é certa: Asfor não votou como queria Teixeira e foi desconvidado.
Muito bem! Álvaro Dias levou a questão para o Senado Federal, observando que a Casa não poderia “ignorar um fato de tal gravidade”. E não pode mesmo! Foi interrompido pela petista globetrotter Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT do Paraná e mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo — aquele que vai cuidar do marco regulatório da “mídia” (lembram-se disso?). Ela já foi secretária de Estado do Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT (que entrou para a história…) e secretária de Gestão Pública de Londrina. Agora é senadora. Transcrevo, em vermelho, o diálogo de ambos, publicado no site do jornal “Gazeta do Povo”, do Paraná. Faço comentários em azul.
Gleisi - Estou chegando à conclusão aqui, Senador Alvaro Dias, que uma das suas maiores atividades como Senador é ler os jornais e as revistas deste País, porque, toda semana, V.Exª vem a este plenário, sobe à tribuna…
Alvaro - Também isso.
No partido em que o chefe despreza a formação escolar, a senadora, que é advogada, despreza a leitura. Faz sentido!
Gleisi -…ou está nesta Bancada e sempre fala sobre uma reportagem. As suas denúncias bombásticas são baseadas nas reportagens a que o senhor se refere.
Alvaro - Não estou fazendo denúncia alguma, Senadora.
Gleisi - Sim.
Alvaro - V.Exª deve respeitar o seu interlocutor.
Gleisi - Eu estou respeitando.
Alvaro - V.Exª não venha com a pretensão de diminuir quem faz oposição nesta Casa com decência e com dignidade. Se V.Exª quer apartear, o faça, mas com o necessário respeito.
Gleisi - Eu estou fazendo com respeito. Se não respeitasse, não faria o aparte.
Alvaro - A voz de V.Exª é delicada, mas o teor que expõe através… Se V. Exª quiser apartear com respeito, V. Exª terá o aparte.
Chamem a Ideli Salvatti de volta ao Senado — está lá perdida no Ministério da Pesca, entre as piabas e os lambaris. Lembro à senadora Gleisi Hoffman que praticamente todas as “denúncias” contra políticos foram “baseadas nas reportagens”. Sabe o que é, senadora? Uma parte da imprensa faz em defesa do Brasil o que caberia ao Parlamento fazer. A turma de PC Farias não gostava da imprensa. Os anões do Orçamento não gostavam da imprensa. A turma do mensalão não gosta da imprensa…
Gleisi - Estou aparteando e com muito respeito. Quero dizer a V. Exª que tudo o que o Senhor fez aqui, desde que iniciou a sua fala, foi um juízo de valores. V. Exª começou julgando o Presidente Lula, fazendo ilações sobre uma matéria que disse que alguém disse que outro disse. Não há qualquer prova no material que V. Exª leu. Por diversas vezes, V. Exª se dirige a este Plenário, a esta tribuna, para fazer denúncias sem provas concretas. V. Exª está lidando com a vida e com a honra das pessoas. Peço a V. Exª que tenha mais responsabilidade quanto a isso e o faça com muito respeito. V. Exª pare realmente de ter juízo de valores.
Gleisi não sabe para que serve o Senado;  não tem a menor noção da função do Parlamento. Deputados e senadores gozam de imunidade justamente porque PODEM E DEVEM FAZER JUÍZOS DE VALOR. Aliás, senadora, “juízos de valor”, não “juízo de valores”. Quem fazia “juízo de valores” era Delúbio Soares. Entendeu ou quer um desenho? O Senado não é uma delegacia de polícia ou um tribunal. Muito me espanta que a advogada Gleisi se saia com uma batatada dessas. Para que um inquérito seja aberto, por exemplo, não é necessário “a” prova; basta um indício! A fase do recolhimento de provas é posterior. Mas Parlamento, reitero, não é tribunal.
Quanto à reportagem, dizer o quê? O Brasil pode não ter ganhado uma excelente senadora (o tempo dirá), mas o jornalismo, felizmente, não teve de se haver com o que seria uma péssima profissional. E o direito também está a salvo de seus “juízos de valor”. Na reportagem de VEJA, HÁ APENAS O TESTEMUNHO DO PRÓPRIO ASFOR, CONFIRMANDO QUE O BOATO SOBRE O SEU NOME passou pelo presidente da República. Sem contar que sou sempre tomado de encantamento quando um petista  protesta contra uma “acusação sem provas”…
Alvaro - Quero agradecer aos ensinamentos sábios da Senadora Gleisi. Ela vem ao Senado para aconselhar os seus Colegas Senadores. Quero dizer que dispenso os seus conselhos. Obviamente, todos que estão prestando atenção à minha fala estão verificando que estou tendo o cuidado de repetir até que não estou fazendo juízo de valor. Agora, para ela, faço juízo de valor. É um problema dela. Não faço juízo de valor; apenas relato um fato que é público, notório, da responsabilidade das autoridades públicas deste País, que não pode ser ignorado não só pela oposição, mas pela instituição Senado Federal. Aqui, Ministros são sabatinados. Temos a responsabilidade, sim, de esclarecer denúncias.
A fala de Álvaro Dias é correta. Em último caso, quem aprova a indicação feita pelo presidente da República é o Senado Federal. Noto que Gleisi desconhece o papel da imprensa e, pelo visto, também o de um parlamentar. Não é mais apurado o seu “juízo de valor” sobre a liberdade de expressão. A ela é reservado o direito de contraditar um colega. Mas ser “instrutora” do seu pronunciamento, julgando o que ele tem ou não o direito de dizer, bem, aí não!
Paulo Bernardo, o marido, vai cuidar do marco regulatório da “mídia”. Espero que não se deixe influenciar pelas lições de Gleisi sobre imprensa e liberdade de expressão.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 16 de abril de 2011

Confundido sua Percepção



Dê uma olhada para a menina girando. Você vê ela girando no sentido horário ou anti-horário? Na verdade a rotação pode ser ligada as duas direções, embora seja difícil para muitas pessoas perceber isso. Bom, para não acabar com a diversão, não irei contar o segredo. Faça uma tentativa.

A “menina da rotação”é uma forma de a ilusão de movimento rotacional. A imagem não está objectivamente "girando" em um sentido ou outro. É uma imagem bidimensional que está simplesmente se deslocando para trás e para frente. Mas nosso cérebro não evoluiu para interpretar representações bidimensionais do mundo, visto que passamos nossas vidas em um mundo tridimensional (ou quadridimensional, se você considerar o tempo como parte do conjunto). Portanto, a interpretação visual assume que estamos olhando para uma imagem 3-D e usa pistas para interpretá-la como tal. Sem pistas adequadas, nosso cérebro decidi arbitrariamente o melhor ajuste – uma imagem 3D girando no sentido horário ou anti-horário. E uma vez que este ajuste é escolhido, a ilusão é completa -, vemos uma imagem 3-D rodando.
Agora que você leu o texto, vou contar o segredo: Ao olhar ao redor da imagem, concentrando-se na sombra ou alguma outra parte, você pode forçar o sistema visual a reconstruir a imagem e assim dando a alternativa para a escolha da direção oposta, e logo a imagem irá girar no sentido oposto aquele que você inicialmente enxergou.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Trajédia em Escola Municipal no Rio de Janeiro

Mesmo que as crianças não perguntem nada sobre a tragédia na escola do Rio de Janeiro, os pais devem conversar com seus filhos sobre o acontecimento. Essa é a opinião do psiquiatra e educador Içami Tiba.

Na manhã desta quinta-feira (7), um atirador entrou em uma escola municipal do Rio de Janeiro e disparou contra alunos, funcionários e professores. Até o momento, há confirmação de 12 mortes de crianças entre 12 e 15 anos.

"A melhor posição dos pais [diante da tragédia na escola do Rio] é dizer que é impossível controlar esse tipo de coisa", afirma Tiba. "Esse tipo de situação é como um tsunami, um terremoto [um fato que está além da nossa vontade, uma tragédia que ninguém pode evitar]."

Segundo ele, o ideal é que os pais mostrem que também ficaram chocados e inseguros, mas que "todos têm que ficar juntos para se fortalecer". "Isso [mostrar segurança mesmo diante da insegurança] é o que vai oferecer conforto", completa o psiquiatra que também é colunista do UOL Educação.

Com mais de trinta anos de atendimento em consultório, Tiba já avisa logo que os pais devem "tirar da cabeça" o discurso "eu prometo que nada vai acontecer com você". Os filhos devem saber que a vida é perigosa -- e há situações que podemos controlar, como evitar lugares reconhecidamente perigosos, assim como há acontecimentos que não conseguimos prever nem evitar, como essa tragédia no Rio. "Não pode deixar quietinho [o assunto] que o monstro vai embora", diz.

Desligo a TV?
A exposição excessiva ao noticiário não traz benefícios nem aos adultos nem às crianças. No entanto, tentar proteger seu filho do mundo real também não é uma boa solução. Se a família costuma assitir ao noticiário junta, não há motivos para mudar de canal desta vez. Se houver possibilidade de uma conversa em conjunto sobre o acontecimento, a ideia é bem-vinda. Ver o noticiário pode provocar um efeito positivo, segundo Tiba: "Vê que todo mundo se chocou, não fica só no eu [estou me angustiando com a história]"

E se a criança quiser faltar à escola?
Uma situação que pode acontecer é a criança pedir para ficar em casa amanhã. Na opinião de Içami Tiba, os pais devem resistir à tentação de poupar os pequenos. "Não tem essa de não vou", diz Tiba, com firmeza. "[O pai ou a mãe] Não pode deixar que essa situação faça mais mal que já fez."

A separação é traumática, diz Tiba. "Reparou como o primeiro ato da mãe é querer ter o filho perto? Como se isso fosse protegê-lo?", diz. Ele insiste para que os pais demonstrem sua perturbação com o fato, mas que se mostrem seguros e solidários. "Diga que o papai também não quer trabalhar, mas tem que ir para ganhar dinheiro e colocar comida em casa. E o filho precisa estudar para construir um mundo melhor", exemplifica Tiba. Assim, segundo ele, os pais podem aproveitar para mostrar o valor do trabalho e do estudo.

Fonte: portal Uol

Tragédia em Escola Municipal no Rio de Janeiro

Mesmo que as crianças não perguntem nada sobre a tragédia na escola do Rio de Janeiro, os pais devem conversar com seus filhos sobre o acontecimento. Essa é a opinião do psiquiatra e educador Içami Tiba.

Na manhã desta quinta-feira (7), um atirador entrou em uma escola municipal do Rio de Janeiro e disparou contra alunos, funcionários e professores. Até o momento, há confirmação de 12 mortes de crianças entre 12 e 15 anos.

"A melhor posição dos pais [diante da tragédia na escola do Rio] é dizer que é impossível controlar esse tipo de coisa", afirma Tiba. "Esse tipo de situação é como um tsunami, um terremoto [um fato que está além da nossa vontade, uma tragédia que ninguém pode evitar]."

Segundo ele, o ideal é que os pais mostrem que também ficaram chocados e inseguros, mas que "todos têm que ficar juntos para se fortalecer". "Isso [mostrar segurança mesmo diante da insegurança] é o que vai oferecer conforto", completa o psiquiatra que também é colunista do UOL Educação.

Com mais de trinta anos de atendimento em consultório, Tiba já avisa logo que os pais devem "tirar da cabeça" o discurso "eu prometo que nada vai acontecer com você". Os filhos devem saber que a vida é perigosa -- e há situações que podemos controlar, como evitar lugares reconhecidamente perigosos, assim como há acontecimentos que não conseguimos prever nem evitar, como essa tragédia no Rio. "Não pode deixar quietinho [o assunto] que o monstro vai embora", diz.

Desligo a TV?
A exposição excessiva ao noticiário não traz benefícios nem aos adultos nem às crianças. No entanto, tentar proteger seu filho do mundo real também não é uma boa solução. Se a família costuma assitir ao noticiário junta, não há motivos para mudar de canal desta vez. Se houver possibilidade de uma conversa em conjunto sobre o acontecimento, a ideia é bem-vinda. Ver o noticiário pode provocar um efeito positivo, segundo Tiba: "Vê que todo mundo se chocou, não fica só no eu [estou me angustiando com a história]"

E se a criança quiser faltar à escola?
Uma situação que pode acontecer é a criança pedir para ficar em casa amanhã. Na opinião de Içami Tiba, os pais devem resistir à tentação de poupar os pequenos. "Não tem essa de não vou", diz Tiba, com firmeza. "[O pai ou a mãe] Não pode deixar que essa situação faça mais mal que já fez."

A separação é traumática, diz Tiba. "Reparou como o primeiro ato da mãe é querer ter o filho perto? Como se isso fosse protegê-lo?", diz. Ele insiste para que os pais demonstrem sua perturbação com o fato, mas que se mostrem seguros e solidários. "Diga que o papai também não quer trabalhar, mas tem que ir para ganhar dinheiro e colocar comida em casa. E o filho precisa estudar para construir um mundo melhor", exemplifica Tiba. Assim, segundo ele, os pais podem aproveitar para mostrar o valor do trabalho e do estudo.

Fonte: portal Uol

sábado, 2 de abril de 2011

Bondade demais pode esconder problemas de autoestima

Você não precisa ser um anjo para ser uma boa pessoa. Dizer não também é necessário

Estar sempre disponível, ser muito solícito e conhecido como bonzinho pode ser ótimo para os beneficiados de tanta generosidade, mas e para si mesmo? Esse comportamento pode esconder o medo intenso de desagradar o outro. “É do desejo de contentar todo mundo que nascem as decepções com a família, com os amigos, companheiros ou colegas de trabalho”, avisa a consultora em desenvolvimento humano e terapeuta holística Eliana Barbosa, de São Paulo. 


Sempre pronta para ajudar, a professora Ana Paula Guaraci, de 31 anos, é tida como o anjo da guarda do bairro paulistano onde mora. Auxilia crianças com deveres de casa, dá carona para quem precisa, acompanha vizinhos idosos a consultas médicas... Isso faz dela muito conhecida e querida. No entanto, ultimamente, ela não está muito feliz com isso.

“Eu gosto de ajudar, mas detesto me sentir usada. E isso já me aconteceu duas vezes, ao emprestar dinheiro e não recebê-lo de volta no prazo combinado”, lamenta. “Acho que muita gente não está acostumada com a bondade e acaba abusando. Tenho dificuldade em recusar um pedido, mas, sinceramente, cansei de abrir mão de algumas coisas em nome do próximo.”

Assim como Ana Paula, é comum encontrar pessoas que se sintam sufocadas diante das demandas alheias. A sensação é ainda pior quando não há uma troca (que seja um elogio, um gesto de carinho ou uma retribuição, quando necessária) e percebem que a própria vida está sendo negligenciada pela preocupação excessiva com os problemas alheios.

A psicóloga cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira, de Rio Preto (SP), destaca que as pessoas solícitas ao extremo talvez ajam assim por temerem críticas e reprovações. “O papel de bonzinho é uma estratégia inconsciente para aliviar sentimentos negativos, resultantes da crença pessoal de que são pessoas más, indignas ou incapazes”, completa.



Embora existam homens com tal perfil, esse tipo de comportamento é mais comum nas mulheres, por questões culturais. “Desde a infância, as mulheres são treinadas para serem certinhas, boazinhas, bonitinhas. Precisam agradar todo mundo. Isso fica tão arraigado no inconsciente feminino que, na vida adulta, cada não que as mulheres dizem vem carregado de uma inexplicável culpa”, afirma Eliana.
De modo geral, a origem desse comportamento vem da infância. “A criança aprende que, se não for boazinha, ninguém irá gostar dela e não irá para o céu. Os conceitos são assimilados como verdades incontestáveis, integrados ao medo e gravados na memória”, diz Mara Lúcia. “Para evitar o temor de não ser amada ou de arder no inferno, a criança se comporta de acordo com as expectativas dos adultos, sendo, então, gratificada ou poupada de castigos”,completa a psicóloga, que afirma que isso se reflete na vida adulta.
Quem se coloca sempre disponível pode, inconscientemente, querer fugir dos próprios problemas, ao assumir os dos outros. “Mas acredito, também, que são pessoas carentes afetivamente, que ficam agradando os outros numa forma inconsciente de serem agradadas. Porém, o que recebem em troca, infelizmente, é a ingratidão, pois, geralmente, as pessoas não dão valor a quem não se valoriza”, salienta Eliana.
Equilibre-se (e diga não!)
Thinkstock
O segredo está em encontrar o equilíbrio. “Ser bom não é defeito. Porém, os bons também dizem não. Quem é bonzinho demais prejudica a si mesmo, pois muitas vezes acaba ajudando pessoas que não merecem ou que abusam”, opina Silmar Coelho, doutor em psicologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, em Tulsa (EUA). “Ainda assim, é melhor ser bom do que se fechar para as pessoas. Mas com equilíbrio”, reitera.
Para a psicóloga Luiza Ricotta, de São Paulo, a insatisfação nos relacionamentos ocorre se há um desnível entre um e outro; quando a pessoa dá mais do que recebe. “Sendo assim, o vínculo não é saudável e alguém se sente usado. As pessoas precisam ser felizes nos relacionamentos! Não há porque manter relações desniveladas”, afirma a psicóloga. Vencer o medo de dizer não, de fato, é uma tarefa difícil –mas possível. Veja alguns passos para isso:
1. Compreenda que o medo foi instalado na infância, quando você não dispunha de condições para questionar a veracidade das ameaças. As ameaças eram meras estratégias de controle dos pais
2. Críticas não representam perigos reais. São apenas opiniões. Encare-as de uma maneira mais leve, sem se preocupar tanto
3. Todo mundo tem o direito de pedir o que quiser, entendendo que o outro tem o direito de decidir se o atende ou não. Portanto, você não tem obrigação de atender
4. Você tem o direito de dizer não sem sentir culpa
5. Não transforme a passividade em agressividade. O que lhe trará equilíbrio e respeito é a assertividade. Diga não, mas com elegância
6. Compreenda que ninguém ama, respeita ou admira pessoas boazinhas ao extremo. Ao contrário: as exploram, abusam e sentem pena

Fonte: Uol - Heloisa Noronha