segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Colorir desenhos até no carro pode!


Sabia que foram os irmãos McLoughlin que criaram, por volta de 1880, o primeiro livro de colorir para crianças? Chamava-se, e muito apropriadamente, “O Livro de Pintar para a Pequenada” e escusado será que dizer que, até nessa época, foi um sucesso estrondoso! A partir de então a actividade foi desenvolvendo e adaptando-se aos sinais do tempo e viveu a sua “era dourada” na década de 60 do século passado. Hoje, não há criança que não tenha um ou dezenas de livros de colorir!

Ora para entreter os miúdos numa tarde chuvosa de domingo, ora como uma das atividades a incluir na próxima festa de aniversário do seu filho, as crianças simplesmente não conseguem resistir aos desenhos de colorir.

É uma empreitada pessoal que os pequenotes abraçam com grande alegria e responsabilidade, entretendo-se horas a fio porque ninguém lhes está a dizer que devem fazer “assim ou assado”. O que quer dizer que podem colorir fora das linhas, pintar o sol de roxo ou as árvores de azul se lhes apetecer! Afinal de contas o desenho é deles e, uma vez pronta, todos vão adorar a sua “obra prima”, que vai ficar logo em exposição na porta da geladeira, no escritório ou no quadro de recados.

Além de ser uma atividade divertida e lúdica, é extremamente pedagógica! O simples ato de colorir vai permitir o desenvolvimento da coordenação olho-mão, a expressão pessoal, trabalha os níveis de concentração, pode ser altamente terapêutico e é excelente para a aprendizagem de cores, formas e objetos.

Agora, reúna os marcadores, as tintas, os lápis de cor e de cera, imprima os desenhos que os seus pequenos artistas mais gostam e mãos à obra!

Quem sabe não tenha em casa o próximo Picasso ou Monet?

Fonte site: colorirdesenhos.com

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Interpretar desenhos das crianças


Através do desenho de uma criança é possível analisar seu carater, sua personalidade, temperamento e carências. É possível também através do que a criança desenha, descobrir e reconhecer as fases pelas quais a criança está passando, suas dificuldades, bem como seus pontos positivos. Há um livro interessante “Como interpretar os desenhos das crianças” da pedagoga Nicole Bedard – Editora Isis, que poderá lhe ajudar a compreender melhor os desenhos de seu(ua) filho(a); e assim poder conhecê-lo(a) melhor. Cada criança possui um ritmo próprio e é possível que as idades variem ligeiramente.

Entre 2 e 3 anos de idade, predomina a experimentação sobre a expressão. A criança ainda não faz desenhos com significado representativo. Gradativamente a criança vai expressando traços mais significativos, o que se nota são traços leves, ou fortes, pequenos rabiscos, etc.

Entre 3 e 4 anos de idade, a criança começa a se expressar através dos seu desenhos, já tenta desenhar de acordo com a sua realidade, e conforme a própria percepção. Algumas vezes, antes de realizar s primeiro traços no papel, ela nos diz o que pretende desenhar.

A partir de 5 já escolhe a cor em função da realidade (um árvore marrom com folhas verdes por exeplo) e talvez, ao começar a escrever, perca o interesse pelo desenho, porém sua capacidade imaginativa é muito forte.

Alguns significados de alguns desenhos:

Árvore: Refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança, Quando o tronco da arvore é alto e largo, revela que seu filho tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações.Se houver excesso de folhas, a criança tem grande ocupações talvez em excesso. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste.

Casa: Desenho de uma casa grande, demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina seu filho demonstra que é uma criança retraída.

Barco: Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos. Barcos grandes, revela que seu filho não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno seu filho é sensível, e tem grande intuição.

Flores: desenhar flores significa que seu filho é uma criança alegre e feliz.

Recomendo a leitura do livro.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

10 dicas para dominar as modernas práticas pedagógicas


Muitos catequistas têm dificuldade de passar o discurso pedagógico do papel para a prática. Não é para menos. Por isso, adaptei esta reportagem da revista Nova Escola, repleta de dicas preciosas para catequistas, educadores da fé. Além das novas práticas - contextualização, avaliação, etc., você vai encontrar sugestões para obter maior rendimento dos Catequizandos. Boa leitura! E bom planejamento para o próximo ano.

1. Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que e como fazer
Uma turma é sempre diferente da outra. Você sabe disso. E sabe também que, ao iniciar o trabalho com um novo grupo, é fundamental conhecê-lo bem. Só assim podem-se definir com clareza as melhores estratégias e os métodos e materiais a serem usados. É disso que trata o plano de trabalho. Baseado na proposta pedagógica, ele deve também ser norteado pelo planejamento específico de cada etapa ou ciclo que varia de uma catequese para outra. "O plano de trabalho trata das especificidades e demandas de cada turma". É importante, portanto, conversar com os catequistas de cada turma; descobrir se há catequizandos na turma com necessidades especiais; se existem, por exemplo, crianças de diversas culturas, etnias ou religiões dos pais; e pesquisar o histórico catequético de cada um. Entrevistas com os pais ou responsáveis também são úteis para saber com quem a criança mora, o que faz nas horas de lazer, se tem algum problema de saúde, de que brinquedos gosta e em que escolas estuda ou estudou e como foram essas experiências. "É bom descobrir o que os pais pensam, o que esperam da catequese e o que desejam para seus filhos". No grupo, é hora de observar quem desenha bem, tem facilidade ou não para leitura, gosta de falar ou é mais tímido. Com tantas informações em mãos, você poderá elaborar estratégias adequadas para todo o grupo considerando as características de cada um. "O plano de trabalho não pode estar pronto nos primeiros dias de catequese porque exige contato prévio com catequizandos e pais". Além disso, é preciso levar em conta o seguinte: mesmo que você planeje seus encontros de acordo com os conteúdos a ser abordados, sempre haverá, ao longo do ano, a necessidade de mudar os rumos. Um dos motivos é atender às necessidades momentâneas dos alunos. De que adianta, por exemplo, seguir o roteiro sem abordar temas que todos vêem na TV, como as catástrofes naturais ocorridas ultimamente? "Os encontros consistem em uma seleção pertinente para o momento, pois os conteúdos não se esgotam".

2. Avaliação: acompanhar o catequizandos para traçar o melhor caminho
A avaliação sempre deve estar a serviço do catequizando. Isso significa que ela não tem como objetivo determinar notas, mas acompanhar o caminho que o catequizando faz, descobrir suas dificuldades e necessidades e alterar os rumos, se preciso. Ela é constante e pode ser feita durante trabalhos em grupo, jogos e brincadeiras. Só que o olhar do catequista, nesses momentos coletivos, deve ser sempre para cada catequizando. "Assim se observam os interesses e os avanços de todos na turma". Ao pensar em avaliação, você pode lançar mão de atividades interativas em que existam o diálogo, a troca entre os catequizandos, a participação e a cooperação. Também é importante ter conversas individuais, olhar o (portfólio) caderno, anotações e as produções, perguntar o que aprenderam e do que gostaram. O questionamento constante dá aos catequizandos a oportunidade de aprofundar as suas respostas. Para que você aproveite tudo isso, o registro diário é fundamental. "A observação só se torna um instrumento válido quando é registrada. As anotações mostram em que as crianças e adolescentes se desenvolveram e em que elas ainda precisam avançar". Você pode ainda avaliar a produção de texto individual, as manifestações dos catequizandos sobre diversos assuntos ou sobre um mesmo tema, em vários momentos e as atividades menores, individuais e freqüentes, corrigidas imediatamente. É preciso garantir que os catequizandos possam expressar sua fé de muitas maneiras (em músicas, textos, orações, gestos, pinturas, fotos). Tudo isso contribui para a aprendizagem e educação da fé. O processo é semelhante a um percurso e seu papel não é esperar os catequizandos no final. Você acompanha a turma, ajudando a ultrapassar os obstáculos do caminho.

3. Contextualização: ela vai muito além da relação com o cotidiano
Existe certa confusão sobre o significado do termo contextualizar. A primeira definição é a de que se trata de trazer o assunto para o cotidiano dos catequizandos. É também, mas não só isso. Muitos conceitos e conteúdos são contextualizados no próprio tema abordado. "Isso significa colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido". Entendido isso, evitam-se situações forçadas, em que o catequista se sinta na obrigação de relacionar todo e qualquer conteúdo à vida dos catequizandos. Algumas vezes, aquilo que ele não consegue contextualizar acaba até sendo excluído do conteúdo, o que prejudica e muito, a aprendizagem da turma.

4. Objetivo: só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia
Os objetivos que o catequista deseja alcançar devem sempre preceder sua ação. Receber os sacramentos não é objetivo embora seja o idealizado por muitos catequizandos e pais. Os sacramentos fazem parte do processo e estão inseridos na caminhada catequética. O ideal é estabelecer primeiro um objetivo e, depois, um caminho para alcançá-lo o que inclui definir o conteúdo e a metodologia. "É preciso ficar atento para ver se a catequese não está fazendo o contrário: definindo o caminho, que é passar um conteúdo preestabelecido, para depois pensar nos objetivos". Muitas vezes os catequistas ficam presos à obrigação de trabalhar o conteúdo preestabelecido e, ao mesmo tempo, à necessidade de fixar objetivos, mesmo que eles não façam sentido. "Aparecem situações estranhas: enquanto o objetivo é desenvolver a consciência crítica, o conteúdo a ser passado é a crase". Obviamente o que domina a cena é a crase, que o catequista pensa que tem de ensinar. O objetivo aparece apenas porque alguém disse que ele deveria estar lá. É preciso pensar no que vai ser feito e para quê. Exemplo de objetivo que norteia um trabalho: Trabalhar um tema sobre a escravidão para aumentar a solidariedade e compreender mais profundamente o significado da liberdade. Esse objetivo, é bom lembrar, deve sempre estar alinhado com a proposta pedagógica da catequese. Os conteúdos e a metodologia são o caminho a ser trilhado com base no que se estabeleceu como meta.

5. Conhecimento prévio e interesse dos catequizandos: quem descobre é você
Os conteúdos abordados com o grupo devem, basicamente, contribuir para a formação de cristãos conscientes, informados e capazes de melhorar a sociedade. Por isso, é muito comum os catequistas tentarem montar seus encontros tendo como centro do trabalho o interesse dos alunos. Dessa maneira, eles teriam mais elementos para refletir sobre o meio em que vivem e sobre o que os cerca. Essa prática, porém, nem sempre garante bons resultados. "Ocorre até o contrário. Ao dar importância somente ao que os catequizandos já conhecem, muitas vezes os catequistas acabam caindo na superficialidade, presos a interesses imediatos". Como conseqüência, surge um conteúdo ditado pelas circunstâncias, que destaca acontecimentos pontuais e não um roteiro de trabalho construído com base na relação entre a proposta pedagógica e a realidade. "Essa questão só se resolve quando a equipe de cada catequese define os grandes horizontes políticos e pedagógicos de seu trabalho e, confrontando esses grandes ideais com a realidade e com a prática, descobre as necessidades de seus catequizandos".

6. Temas transversais: o pano de fundo do trabalho da catequese
Temas transversais não são conteúdos em si, apenas permeiam todos eles. Se a catequese decide abordar ética de maneira transversal, não pode estipular um encontro sobre o assunto uma vez e esquecer dele no restante do ano. "Esses temas precisam estar presentes em todos os conteúdos, o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da catequese". Ao abordar os temas transversais, o catequista leva os catequizandos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coletar informações a respeito. "Caso contrário, é possível que os catequizandos organizem uma coleta seletiva no bairro ou arrecadem alimentos para um asilo sem pensar no porquê de fazer aquilo". Se a catequese propõe à garotada, por exemplo, mobilizar a população e a prefeitura da cidade para fazer um poço artesiano em benefício de uma comunidade que vive na seca, é preciso, antes da ação, uma reflexão profunda. O que é a seca? Que problemas ela traz? Um poço é a melhor solução para o momento? Há outras formas de contribuir? E, principalmente, por que devemos contribuir? Não é apenas o conteúdo catequético que dá gancho a esse tipo de trabalho. "Uma notícia de jornal e até um conflito durante o encontro podem ser mote para reflexão. É um trabalho contínuo, que nem sempre depende do planejamento dos encontros".

7.Tempo didático: para não errar na dose, é preciso ter objetivos claros
Muitas vezes é difícil definir quanto tempo será gasto para desenvolver um tema, uma atividade ou um projeto. Para não errar na medida, é fundamental ter em mente três pontos: o que você quer ensinar, como cada um de seus catequizandos aprende e como você irá acompanhar e avaliar a garotada. "Se o tempo previsto der errado, é porque pelo menos um desses três itens não foi observado". Na prática, isso significa que você deve estabelecer, primeiramente, os objetivos e os conteúdos (seja para um encontro ou para um projeto mais longo). Depois, pensar nas atividades a ser desenvolvidas, baseando-se na maneira como seus catequizandos aprendem. Então, considerar que é preciso tempo para avaliar, constantemente, a produção da garotada e, dessa forma, saber se será necessário estender a abordagem de um ou outro conteúdo, sobre o qual eles apresentaram dificuldades. "É possível prever o tempo de um projeto, apesar dessas variações no meio do caminho". Por isso, é importante planejar o encerramento com certa antecedência em relação ao fim da etapa. Na catequese, evite encerrar etapas no último trimestre do ano, evitando que pais e catequizandos confundam com escola que tem seu tempo relacionado com o ano civil e principalmente o fim do ano letivo.

8.Inclusão: a catequese leva o catequizando com deficiência a avançar
Receber uma criança ou adolescente com deficiência não deve ser motivo de angústia. Cada vez mais a inclusão tem sido discutida no meio educacional, e os catequistas hoje conseguem encontrar, em parceria com os pais, a coordenação e os especialistas nas deficiências, caminhos seguros para trabalhar. "A catequese serve para ampliar os conhecimentos. Por isso, o primeiro passo é procurar saber o que o catequizando com deficiência já sabe e quais são as possibilidades que ele tem de aumentar esses conhecimentos". Procure descobrir como tem sido a experiência do catequizando, pesquisando seu histórico e trocando informações com os pais e os catequistas da comunidade. Se ele estiver recebendo atendimento educacional especializado no contraturno em alguma instituição, é importante conversar com os especialistas ao longo do período catequético para acompanhar seu desenvolvimento. Isso pode ajudar muito a planejar os encontros, definir estratégias e escolher os melhores materiais o que é bom não só para o catequizando com deficiência, mas para a turma toda. Se sua catequese já oferece esse atendimento, a parceria com um especialista se dará de maneira ainda mais efetiva. No caso de haver um catequizando cego, esse profissional pode, por exemplo, ajudar você a elaborar materiais concretos para ensinar um conteúdo próprio (com figuras feitas em relevo, com tinta plástica ou objetos coladas no papel). "O catequista deve receber esse catequizando como ele recebe todas as outras. Ele é, acima de tudo, um aprendiz, um discípulo".

9. Educação Infantil: o segredo é a autoconfiança do catequista
Ouve-se muito que o catequista de crianças da pré-catequese não pode ser autoritário e que deve se basear no interesse da turma. Mas o verdadeiro responsável pela definição dos temas e das atividades a ser desenvolvidas é ele mesmo. Deixar a cargo dos catequizandos essa escolha não é sinônimo de liberdade nem demonstra uma postura pedagógica avançada. "O catequista precisa conhecer o modo como as crianças aprendem e como se desenvolvem e levar isso em conta na hora de planejar cada encontro". Deve-se compartilhar com as crianças algumas etapas do trabalho — pois isso também ensina a estudar e a planejar —, mas sem deixar que elas tomem todas as decisões. Na construção de uma maquete, por exemplo, vale uma conversa com os catequizandos sobre o material a ser utilizado e sobre o que será representado, além de fazer com eles um cronograma, que será utilizado ao longo do trabalho. Esta é a melhor maneira de envolver as crianças e garantir o interesse pela catequese: escolher temas adequados à faixa etária, que sejam relevantes do ponto de vista cultural, esteja relacionado ao local em que a catequese está inserida e sejam propostos de forma instigante.

10. Atividades recreativas, gincanas, passeios: o programa vai além do conteúdo esportivo
Essas atividades devem trazer discussões sobre assuntos como ética, cidadania, respeito às diferenças amizade, amor e cooperação. O cuidado constante com essas questões é essencial e se aplica até mesmo durante um campeonato de futebol. Sempre os escolhidos para formar os times são os mais hábeis e competitivos. Ficam para trás aqueles que, por algum motivo, têm dificuldade para jogar. "Cabe ao catequista discutir o problema claramente e perguntar por que foi escolhido este e não aquele catequizando". "Essas respostas vão permitir a ele trabalhar a questão das diferenças, que não se restringem às habilidades físicas, mas que são também socioeconômicas e culturais." Discussões desse tipo podem fazer parte da vivência diária dos catequizandos. "Não adianta apenas falar sobre as diferenças e continuar propondo somente atividades clássicas, como os jogos esportivos", afirma Monteiro. Para ele, uma boa alternativa é trabalhar com os chamados jogos cooperativos, em que são valorizados elementos como aceitação, envolvimento, colaboração e diversão. "Joga-se com o outro e não contra o outro. Para alcançar os objetivos é preciso esforço e dedicação".



Quer saber mais?


Bibliografia
A prática do planejamento participativo, Danilo Gandin, 184 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000, 26,60 reais

Avaliação nas práticas de ensino e estágios, Zelir Salete Busato, 88 págs., Ed. Mediação, tel. (51) 3330-8105, 25 reais

Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário, Delia Lerner, 128 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 32 reais

O jogo do contrário em avaliação, Jussara Hoffmann, 192 págs., Ed. Mediação, 32 reais
Planejamento em destaque: análises menos convencionais, Maria Luisa M. Xavier, 176 págs., Ed. Mediação, 28 reais

Ser professor é cuidar que o aluno aprenda, Pedro Demo, 88 págs., Ed. Mediação, 25 reais

Internet www.escolaquevale.org.br você confere exemplos de seqüências didáticas